quinta-feira, 24 de julho de 2008


Quanto mais pensamos na dor que nos incomoda, mais ela dói.
Quanto mais pensamos na solidão que nos machuca, mais ela nos destrói.
Quanto mais pensamos na nossa pequenez, mais nos sentimos diminuídos.
As soluções para nossos problemas nos parecem tão irreais quanto os contos mais fantásticos. Damos demasiada importância a nós mesmos e aos nossos problemas, como se fôssemos o centro do universo.
Mas se olhamos ao nosso redor e começamos a abrir nosso coração,
percebemos que o mundo está cheio de pessoas doloridas, pequenininhas e diminuídas.
Pessoas para as quais a vida parece sem piedade, pessoas que carecem,
talvez não de alimento, mas de afeto.
Dói muito mais e mais tempo um coração solitário que um estômago vazio.

A generosidade tomou, em nossos dias, formas materiais.
Considera-se mais generoso quem tem mais dinheiro para oferecer.
Isso torna as pessoas vaidosas. Mas, muito mais que mãos generosas,
Deus aprecia corações generosos. Aqueles que não medem esforços,
os que fazem algo não para que o mundo veja,
mas para que este mesmo mundo seja mais completo.
As pessoas mais serenas e mais queridas de Deus são aquelas que oferecem o coração como presente.
(Leticia Thompson)

Enviado por Carlinha (Carla Coimbra - Maceió)

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