sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Resignação


Na atual conjuntura intelectual do planeta e considerando-se o clima de rebeldia que irrompe virulenta por toda a parte, a resignação para os aficcionados da violência e do prazer é manifestação patológica que tipifica as personalidades anômalas.

Diante do conceito disparatado e frágil, muitos se auto-afirmam pelos desmandos, quando convidados às paisagens da reflexão, pelo sofrimento, gerando males muito mais danosos do que aquêles dos quais pretendem fugir - Porque os seus planos colimam resultados diversos aos que aguardavam, atiram-se ao desalento, quando não partem para as reações abastardantes da crueldade ou do cinismo.

Se as enfermidades chegam, exasperam-Se, bandeando para a revolta, intoxicando-se interiormente com as emanações venenosas do inconformismo. Quando os insucessos lhes drenam as ambições desmedidas, desgarram se para os "sonhos róseos" dos estupefacientes e barbitúricos.

Diante das necessárias provações que os colocariam nas corretas engrenagens da máquina da vida, vituperam, ferozes e se destroçam nos abusos do sexo e do álcool, em dissipações inomináveis a que se arrojam. Suas resistências são todas comandadas pelos impulsos da ira ou da insatisfação, distantes das reações construtivas da inteligência que discerne, lógica e produz.

A resignação para êles é cobardia moral no entanto, fogem à realidade até que a desencarnação os surpreende tardiamente com as realidades verdadeiras da vida, das quais se afastaram, encetando a partir daí longos períodos de sombra, dor e desassossego inimaginável.

*

Tu que ouviste a voz da mansuetude do Cristo e que te encorajaste face à grandeza da Sua vida, resigna-te, fortalecendo o ânimo, ante qualquer cometimento que te produza dor e que seja rotulado como desgraça ou infortúnio.

Nada ocorre por capricho pernicioso da vida. Recebemos conforme damos, assim como colhemos consoante a qualidade dos grãos que ensementamos.

Resignação significa coragem e fôrça na voragem do desespero. Somente os cristãos autênticos e os homens possuidores de elevados ideais se fazem capazes de resignar-se quando o desalento e a alucinação já se apossaram de outros seres.

Os que se encastelam nas chacinas e nos desvãos da anarquia, dizendo-se superiores, são meninos medrincas, que não dispõem de energias para se reorganizarem e prosseguirem na atitude reta.

Se te convidam ao revide - resigna-te e ora.

Se te convocam ao ódio - resigna-te e confia.

Se te afrontam com agressões - resigna-te e agradece a Deus.

Os dias sempre e inevitavelmente se sucedem para bons e maus, e ninguém se eximirá jamais ao amanhã que a todos alcança, refletindo na claridade forte e pujante do tempo a manifestação - resposta dos nossos atos nas mesmas expressões com que desde hoje as produzimos.

Resignação, também, é vida, e vida abundante, na direção da vida eterna.

*

"Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei." Mateus: capítulo 11º, versículo 28.

*

"O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao Espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto menos forte se sente, quanto mais profundamente golpeado é o Espírito". - O ESPÍRITO DE VERDADE. (Havre, 1863). Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo 6º - Item 8.

FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 30.
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O mundo é salvo pelo avesso


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Proveito dos sofrimentos para outrem


Os que aceitam resignados os sofrimentos, por submissão à vontade de Deus e tendo em vista a felicidade futura, não trabalham somente em seu próprio benefício? Poderão tornar seus sofrimentos proveitosos a outrem?

Podem esses sofrimentos ser de proveito para outrem, material e moralmente: materialmente se, pelo trabalho, pelas privações e pelos sacrifícios que tais criaturas se imponham, contribuem para o bem-estar material de seus semelhantes; moralmente, pelo exemplo que elas oferecem de sua submissão à vontade de Deus. Esse exemplo do poder da fé espírita pode induzir os desgraçados à resignação e salvá-los do desespero e de suas consequências funestas para o futuro. - S. Luís. (Paris, 1860.)

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 5. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br.
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Ensine às pessoas certas


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Mensagens


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Evangelho do dia



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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Aborto delituoso


Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.

Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais...

Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...

Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinquência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.

Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...

Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.

Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.

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Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!

Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indes-culpável que perpetrastes.

XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. FEB.
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Não deixe nada pra depois


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Na obra de salvação


"Porque Deus não nos tem designado para a ira, mas para a aquisição da salvação por Nosso Senhor Jesus Cristo." Paulo (I Tessalonicenses, 5:9)

Por que não somos compreendidos?

Por que motivo a solidão nos invade a existência?

Por que razões a dificuldade nos cerca?

Por que tanta sombra e tanta aspereza, em torno de nossos passos!

E a cada pergunta, feita de nós para nós mesmos, seguem-se, comumente, o desespero e a inconformação, reclamando, sob os raios mortíferos da cólera, as vantagens de que nos sentimos credores.

Declaramo-nos decepcionados com a nossa família, desamparados por nossos amigos, incompreendidos pelos companheiros e até mesmo perseguidos por nossos irmãos.

A intemperança mental carreia para nosso íntimo os espinhos do desencanto e os desequilíbrios orgânicos inabordáveis, transformando-nos a existência num rosário de queixas preguiçosas e enfermiças.

Isso, porém, acontece porque não fomos designados pelo Senhor para o despenhadeiro escuro da ira e sim para a obra de salvação.

Ninguém restaura um serviço sob as trevas da desordem.

Ninguém auxilia ferindo sistematicamente, pelo simples prazer de dilacerar.

Ninguém abençoará as tarefas de cada dia, amaldiçoando-as, ao mesmo tempo.

Ninguém pode ser simultaneamente amigo e verdugo.

Se tens notícia do Evangelho, no mundo de tua alma, prepara-te para ajudar, infinitamente...

A Terra é a nossa escola e a nossa oficina.

A Humanidade é a nossa família.

Cada dia é o ensejo bendito de aprender e auxiliar.

Por mais aflitiva seja a tua situação, ampara, sempre, e estará agindo no abençoado serviço de salvação a que o Senhor nos chamou.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 139.
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Deus sabe o momento exato


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A orientação de Deus


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Evangelho do dia



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terça-feira, 7 de agosto de 2018

O justo remédio


"Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais que vos escreva, porque já vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros." Paulo (I Tessalonicenses, 4:9)

Em sua missão de Consolador, recebe o Espiritismo milhares de consultas partidas de almas ansiosas, que imploram socorro e solução para diversos problemas.

Aqui, é um pai que não compreende e confia-se a sistemas cruéis de educação.

Ali, é um filho rebelde e ingrato, que foge à beleza do entendimento.

Acolá, é um amigo fascinado pelas aparências do mundo, e que abandona os compromissos com o ideal superior.

Além, é um irmão que se nega ao concurso fraterno.

Noutra parte, é o cônjuge que deserta do lar.

Mais adiante, é o chefe de serviço, insensível e contundente.

Contudo, o remédio para a extinção desses velhos enigmas das relações humanas está indicado, há séculos, nos ensinamentos da Boa Nova.

A caridade fraternal é a chave de todas as portas para a boa compreensão.

O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.

A recompensa de semelhante trabalhador, efetivamente, não pode ser aguardada no imediatismo da Terra.

Como colocar o fruto na fronde verde da plantinha nascente?

Como arrancar a obra-prima do mármore com o primeiro golpe do cinzel?

Quem realmente ama, em nome de Jesus, está semeando para a colheita na Eternidade.

Não procuremos orientação com os outros para assuntos claramente solucionáveis por nosso esforço.

Sabemos que não adianta desesperar ou amaldiçoar...

Cada espírito possui o roteiro que lhe é próprio.

Saibamos caminhar, portanto, na senda que a vida nos oferece, sob a luz da caridade fraternal, hoje e sempre.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 138.
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Viva como você


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Solidão


Espectro cruel que se origina nas paisagens do medo, a solidão é , na atualidade, um dos mais graves problemas que desafiam a cultura e o homem.

A necessidade de relacionamento humano, como mecanismo de afirmação pessoal, tem gerado vários distúrbios de comportamento, nas pessoas tímidas, nos indivíduos sensíveis e em todos quantos enfrentam problemas para um intercâmbio de idéias, uma abertura emocional, uma convivência saudável.

Enxameiam, por isso mesmo, na sociedade, os solitários por livre opção e aqueloutros que se consideram marginalizados ou são deixados à distância pelas conveniências dos grupos.

A sociedade competitiva dispõe de pouco tempo para a cordialidade desinteressada, para deter-se em labores a benefício de outrem.

O atropelamento pela oportunidade do triunfo impede que o indivíduo, como unidade essencial do grupo, receba consideração e respeito ou conceda ao próximo este apoio, que gostaria de fruir.

A mídia exalta os triunfadores de agora, fazendo o panegírico dos grupos vitoriosos e esquecendo com facilidade os heróis de ontem, ao mesmo tempo que sepultam os valores do idealismo, sob a retumbante cobertura da insensatez e do oportunismo.

O homem, no entanto, sem ideal, mumifica-se. O ideal é-lhe de vital importância, como o ar que respira.

O sucesso social não exige, necessariamente, os valores intelecto-morais, nem o vitalismo das idéias superiores, antes cobra os louros das circunstâncias favoráveis e se apóia na bem urdida promoção de mercado, para vender imagens e ilusões breves, continuamente substituídas, graças à rapidez com que devora as suas estrelas.

Quem, portanto, não se vê projetado no caleidoscópio mágico do mundo fantástico, considera-se fracassado e recua para a solidão, em atitude de fuga de uma realidade mentirosa, trabalhada em estúdios artificiais.

Parece muito importante, no comportamento social, receber e ser recebido, como forma de triunfo, e o medo de não ser lembrado nas rodas bem sucedidas, leva o homem a estados de amarga solidão, de desprezo por si mesmo.

O homem faz questão de ser visto, de estar cercado de bulha, de sorrisos embora sem profundidade afetiva, sem o calor sincero das amizades, nessas áreas, sempre superficiais e interesseiras. O medo de ser deixado em plano secundário, de não ter para onde ir, com quem conversar, significaria ser desconsiderado. atirado à solidão.

Há uma terrível preocupacão para ser visto, fotografado, comentado, vendendo saúde, felicidade, mesmo que fictícia.

A conquista desse triunfo e a falta dele produzem solidão.

O irreal, que esconde o caráter legítimo e as lídimas aspiracões do ser, conduz à psiconeurose de auto-destruicao.

A ausência do aplauso amargura, face ao conceito falso em torno do que se considera, habitualmente como triunfo.

Há terrível ânsia para ser-se amado, não para conquistar o amor e amar, porém para ser objeto de prazer, mascarado de afetividade. Dessa forma, no entanto, a pessoa se desama, nao se torna amável nem amada realmente.

Campeia, assim, o "medo da solidão", numa demonstração caótica de instabilidade emocional do homem, que parece haver perdido o rumo, o equilibrio.

O silêncio, o isolamento espontâneo, são muito saudáveis para o indivíduo, podendo permitir-lhe reflexão, estudo, auto-aprimoramento, revisão de conceitos perante a vida e a paz interior.

O sucesso, decantado como forma de felicidade, é, talvez, um dos maiores responsáveis pela solidão profunda.

Os campeões de bilheteira nos shows, nas rádios, televisões e cinemas, os astros invejados, os reis dos esportes, dos negócios, cercam-se de fanáticos e apaixonados, sem que se vejam livres da solidão.

Suicídios espetaculares, quedas escabrosas nos porões dos vícios e dos tóxicos comprovam quanto eles são tristes e solitários. Eles sabem que o amor, com que os cercam, traz, apenas, apelos de promoção pessoal dos mesmos que os envolvem, e receiam os novos competidores que lhes ameaçam os tronos, impondo-lhes terríveis ansiedades e inseguranças, que procuram esconder no álcool, nos estimulantes e nos derivativos que os mantêm sorridentes, quando gostariam de chorar, quão inatingidos, quanto se sentem fracos e humanos.

A neurose da solidão é doença contemporânea, que ameaça o homem distraído pela conquista dos valores de pequena monta, porque transitórios.

Resolvendo-se por afeiçoar-se aos ideais de engrandecimento humano, por contribuir com a hora vazia em favor dos enfermos e idosos, das crianças em abandono e dos animais, sua vida adquiriria cor e utilidade, enriquecendo-se de um companheirismo digno, em cujo interesse alargar-se-ia a esfera dos objetivos que motivam as experiências vivenciais e inoculam coragem para enfrentar-se, aceitando os desafios naturais.

O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, exceto nos casos patológicos, é alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.

A velha conceituação de que todo aquele que tem amigos não passa necessidades, constitui uma forma desonesta de estimar, ocultando o utilitarismo sub-reptício, quando o prazer da afeição em si mesma deve ser a meta a alcançar-se no inter-relacionamento humano, com vista à satisfação de amar.

O medo da solidão, portanto, deve ceder lugar, à confiança nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui.

Jesus, o Psicoterapeuta Excelente, ao sugerir o "amor ao próximo como a si mesmo" após o "amor a Deus" como a mais importante conquista do homem, conclama-o a amar-se, a valorizar-se, a conhecer-se, de modo a plenificar-se com o que é e tem, multiplicando esses recursos em implementos de vida eterna, em saudável companheirismo, sem a preocupação de receber resposta equivalente.

O homem solidário, jamais se encontra solitário.

O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado.

Possivelmente, o homem que caminha a sós se encontre mais sem solidão, do que outros que, no tumulto, inseguros, estão cercados, mimados, padecendo disputas, todavia sem paz nem fé interior.

A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima - eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.

FRANCO, Divaldo Pereira. O Homem Integral. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.
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Feliz por nada


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Aquele que semeia a morte e o sofrimento, não pode colher a alegria e o amor


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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Depressão


Dizes que sofres angústias
Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo é vão.

Perto da rua em que moras
Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.

Não longe triste mulher,
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe
O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência
Dos que trabalham no bem.

Um paralítico cego,
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende... Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.

Depressão? Alma querida,
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada
Pelo trabalho do amor.

XAVIER, Francisco Cândido. Dádivas de Amor. Pelo Espírito Maria Dolores. IDEAL.
fonte
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Nunca desista dos seus sonhos


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Dever-se-á pôr termo às provas do próximo?


Deve alguém por termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso?

Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é consequência das vossas existências anteriores, são os juros da divida que tendes de pagar. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. E certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: "Não irás mais longe?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: "E a justiça de Deus, importa que siga o seu curso. Dizei antes: "Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substitui-lo pela paz."

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa ideia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fá-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade. - Bernardino, Espírito protetor. (Bordéus, l863.)

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 5. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br.
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Mensagens espíritas


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Ame as pessoas que estão ao seu redor


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Evangelho do dia



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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Atendamos ao Bem


"Em verdade vos digo que quantas vezes o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes." Jesus (Mateus, 25:40)

Não só pelas palavras, que podem simbolizar folhas brilhantes sobre um tronco estéril.

Não só pelo ato de crer que, por vezes, não passa de êxtase inoperante.

Não só pelos títulos, que, em muitas ocasiões, constituem possibilidades de acesso aos abusos.

Não só pelas afirmações de fé, porque, em muitos casos, as frases sonoras são gritos da alma vazia.

Não nos esqueçamos do "fazer".

A ligação com o Cristo, a comunhão com a Divina Luz, não dependem do modo de interpretar as revelações do Céu.

Em todas as circunstâncias do seu apostolado de amor, Jesus procurou buscar a atenção das criaturas, não para a forma do pensamento religioso, mas para a bondade humana.

A Boa Nova não prometia a paz da vida superior aos que calejassem os joelhos nas penitências incompreensíveis, aos que especulassem sobre a natureza de Deus, que discutissem as coisas do Céu por antecipação, ou que simplesmente pregassem as verdades eternas, mas exaltou a posição sublime de todos os que disseminassem o amor, em nome do Todo Misericordioso.

Jesus não se comprometeu com os que combatessem, em seu nome, com os que humilhassem os outros, a pretexto de glorificá-lo, ou com os que lhe oferecessem culto espetacular, em templos de ouro e pedra, mas sim afirmou que o menor gesto de bondade, dispensado em seu nome, será sempre considerado, no Alto, como oferenda de amor endereçada a ele próprio.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 137.
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Meio de salvação


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Texto Antidepressivo


Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.

Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.

Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.

Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.

Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.

Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.

Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.

Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.

Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.

Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

XAVIER, Francisco Cândido. Busca e Acharás. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. IDEAL.
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Ajudando aos outros


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A cada tombo fico mais forte


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Evangelho do dia



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