domingo, 29 de janeiro de 2012

Para não roubar o seu amor

Em uma quarta-feira você deve ir a igreja com meio metro de fita na cor vermelha. E na hora da benção ou após a missa deve pedir para que o padre benzer a mesma. Feito isso, dentro da própria igreja vá até a imagem de Santo Antônio, peça para que ele não deixe a pessoa que quer roubar o seu amor consiga isso. Quando encontrar o seu namorado/noivo corte esse meio metro em dois e uma destas parte coloque no braço do seu namorado. Ele deve fazer o mesmo com o outro pedaço em seu braço.

Amarrando o seu amor

Você vai precisar apenas de uma foto sua e uma do seu amor. O que precisa fazer é colar uma foto na outra com cola, lembrando que deve ser de costas uma para outra. Deve enrolar as duas em um cordão de ouro, plastificar e dar para o seu amor. Pronto, ele estará sempre com você.

Rever o seu amor

Tenha sete fitas de cores diferentes e em cada uma delas escreva o nome da pessoa que deseja rever. Vá até uma fogueira que esteja ao ar livre e queime uma fita de cada vez. Se esta fita ficar “dançando” de um lado para o outro demorará um pouco para você ver o seu amor. Porém, se ela sumir direto para o céu, isso acontecerá rapidamente.

Evitando a traição

Muito simples. Pegue uma carta de baralho, sendo obrigatoriamente que ser um Rei de Copas e coloque embaixo de um dos pés de sua cama.

Conservar o seu amor

Em sete pétalas de rosas vermelha escreva o nome do seu amor. Tendo uma bíblia em mãos coloque as pétalas dentro separadamente uma da outra. Feito isso coloque a bíblia sob o colchão de sua cama e cuidado para que ninguém mexa.
fonte:http://www.blogdalazinha.com/2012/01/simpatias-de-amor-simples.html

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O menino, a cobra e o anjo

A revista Seleções do Rider´s Digest apresentou , em um de seus números, a impressionante narrativa do escritor Henry Hurt a respeito de um fato real ocorrido com o menino Mark Durrance que teve a vida salva por um Espírito.

O menino e seu cão estavam passeando pela planície coberta de capim seco que rodeava a casa isolada onde moravam, no Sudoeste da Flórida. Era uma tarde de fevereiro, amena mas ventosa. Mark Durrance, de 12 anos de idade, tinha acabado o jantar de domingo com a familia e saíra, levando sua espingarda de ar comprimido, à procura de caça miúda.

Era um garoto bonito, de cabelos louros e olhos azuis brilhantes. Sentia-se à vontade naquela região remota, rodeado de grandes espaços abertos.

Com ele naquela tarde estava Bobo, um vira-lata de tamanho médio, pelo malhado, focinho quadrado e simpático. Os dois passeavam despreocupadamente naquela região agreste, boa para meninos, cachorros... mas também para cobras venenosas.

Mark e Bobo já estavam voltando para casa quando ele viu um pássaro pousando numa palmeira. De olhos cravados na presa, saltou uma vala. Caiu sobre uma coisa que lhe deu a impressão de rolar sob o impacto do seu pé direito. Logo a seguir, sentiu um explosão de dor. A princípio, ficou paralisado com o choque, como se tivesse caído um machado em cima de seu pé. Depois, sentiu um queimadura brusca subir-lhe perna acima. A espingarda escapou das mãos do menino e ele olhou para baixo.

A cabeça de uma cascavel estava como que colada em seu pé. A mandíbula poderosamente musculada se havia cerrado em torno do peito do pe´de Mark, num amplexo feroz. Os dentes haviam furado o couro do sapato e ficados cravados mesmo à frente do osso do tornozelo. Louco de dor, o menino ficou olhando para a cobra, que parecia roer lenta e deliberadamente o seu pé.

Boby Durrance, o pai, estava podando os arbustos do jardim quando Buddy o filho, mais velho, apareceu gritando: "Papai! Mark foi mordido por uma cobra." Homem forte e musculoso, que tinha trabalhado em vários campos petrolíferos, Bobny correu para dentro de casa e foi encontrar Mark inconsciente no chão da sala, com Debbie, a mãe ao lado.

Nas oito horas que se seguiram, uma equipe de quatro médicos e um batalhão de enfermeiros não abandonaram Mark por um instante. "Todo o aparelho cardio vascular dele estava à beira do colapso", conta o Dr. Nycum. " E de repente seus rins pararam de funcionar". O veneno não deixava o sangue coagular, provocando hemorragias internas. Tudo isso foi agravado com a parada de seu aparelho respiratório. "Durante as primeiras doze à quatorze horas, a única coisa que aquele garoto tinha funcionando em condições era o coração, e mesmo este sob um esforço tremendo, diz o Dr. Nycum.

Para Debbie e Bobby, o pormenor mais assustador era o sangue que escorria sem parar dos ouvidos, dos olhos e da boca de Mark. E depois havia ainda a inchação horrível de todo o seu corpo. As mãos estavam três vezes maiores; parecia não ter pescoço. "Os olhos estavam de tal maneira inchados que só conseguíamos ver as pontas das pestanas ao longo das fendas dos olhos". "Escorria sangue por essas fendas". Ao todo recebeu 18 unidades de sangue.

Debbie nunca deixou o hospital. Ficava ali sentada horas seguidas, rezando pelo seu filho e confortando-o. "Ele podia estar em coma, mas eu acreditava que ele pudesse ouvir as palavras que eu lhe dirigia a Deus".

No terceiro dia, Mark começou a recobrar a consciência; ao quarto retiraram-lhe a máscara de oxigênio. Os médicos ficaram por momentos escutando com atenção o que Mark dizia aos pais. Embora a voz dele estivesse rouca, contou com impressionante clareza como tinha saltado a vala e caído em cima da cascavel. O riso misturou-se com lágrimas quando Mark disse que esperava que o pai não estivesse zangado com ele por ter sido tão descuidado. Para os médicos, tal lucidez era sinal de que o cérebro de Mark não havia sido afetado.

Com toda a calma, Mark falou então do vulto de vestes brancas que lhe apareceu quando ele chegou a conclusão de que não conseguiria caminhar até em casa sozinho. Esse tal vulto teria pegado ele no colo, atravessado a planície e subido os degraus da casa.

"Sei que era Deus", diz mark. "Ele tinha uma voz grave. Fiquei calmo. Ele pegou em mim e me levou no colo no caminho todo. Disse que eu ia ficar doente mas que não me preocupasse, porque ia ficar bom. Depois foi embora para o céu. A última coisa que me lembro foi ele ter aberto a porta de nossa casa."

Não sendo uma criança particularmente religiosa, Mark contou sua história com uma seriedade que impressionou profundamente a familia. Sabendo que o filho acabara de atrevessar o vale da morte, Bobby e Debbie Durrance não duvidaram de uma só palavra".

(Anuário Espírita/91)

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Como A Tartaruga...

"... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância"
(João 10:10).

Um pequeno menino admirou-se ao ver uma tartaruga andando
mesmo depois de ter a cabeça cortada. Seu pai lhe disse: "A
tartaruga está morta, mas não sabe disso". Podemos também
nos perguntar se, da mesma forma, alguns de nós somos assim
tartarugas. Seria bom se, de vez em quando, tomássemos nossa
pulsação espiritual para sabermos se ainda estamos vivos.

Quando Cristo entra em nossos corações, uma alegria nos
invade e sentimos que a nossa vida é verdadeiramente
abundante. Tudo que fazemos nos traz satisfação, percebemos
a beleza das coisas criadas por Deus, os defeitos das
pessoas parecem desaparecer, um cântico de regozijo move
nossos dias em quaisquer circunstâncias. De uma coisa temos
plena certeza: estamos vivos!

Porém, muitos de nós, com o passar do tempo e com o
aparecimento de lutas e aborrecimentos, começamos a esfriar.
O colorido das coisas vai se apagando, o prazer de servir já
não é mais marcante, o louvor constante começa a dar lugar a
queixas e murmurações, e já não temos mais certeza de que
estamos, realmente, vivos.

Tudo nos desgosta, as situações nos angustiam, o sorriso dos
amigos nos incomoda, escondemo-nos de todos e de nós mesmos.
Caminhamos, como a tartaruga, e nem nos damos conta de que
estamos mortos espiritualmente.

Mas, a tartaruga andará só alguns passos e não viverá mais,
e nós, podemos deixar que, novamente, Jesus, o Cabeça do
corpo, volte a nos dar a vida regozijante de antes.

Se você se sente sem vida, deixe a Vida fazer você reviver.
Se você sente falta de paz, de esperança, de forças e de
alegria, entregue sua vida ao único que pode nos transformar
e nos encher de plena felicidade.

Esteja vivo... Jesus é Vida!
imagem:ninha.bio.br

fonte:http://www.ministeriopararefletir.com
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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Maria, a Sequinha

- Seca! Sequinha!

Um grupo gritou ao passar por mim. Cansada, não reagi.

Costumava responder gritando que não era, e revidava os desaforos levando-os a rir.

Nos últimos dias estava diferente, mais quieta, pensativa e já não achava tão injusto estar naquele lugar sofrendo.

Nair aproximou-se e sentou-se ao meu lado, numa pedra.

- Está quieta hoje, Seca, quer dizer, Maria.

Nair era uma mulher que se julgava esperta, entendida, e às vezes conversava comigo.

- Hoje quero escutá-la com atenção. Fale-me, por favor, onde estou e o que aconteceu comigo.

- Devia cobrar pelos meus conhecimentos! Mas como gosto de falar, vou lhe explicar. Fique atenta! Você morreu! Não fique com medo! Nada de pior poderá lhe acontecer e...

Alguém a chamou. Nair levantou-se, caminhou para perto de um moço e ficou conversando. Pensei no que ela me disse.

"Morri! Estava havia tempos naquele lugar e ali eles me diziam sempre que morrera. Achava que ao morrer iria para o céu, pois merecia. Mas como não fui, tive medo, pavor e vivia aterrorizada me indagando: E agora?"

E o pior, não obtinha resposta.

Nair despediu-se do moço e sentou-se novamente perto de mim.

- Como ia falando, você morreu, porque todos morrem. Certamente não foi, encarnada, boa coisa porque veio para cá. Eu sei bem como tudo isso acontece, é a morte. Alguns dizem que não morremos, e eles têm razão, já que apenas o corpo carnal vira pó lá no cemitério. Por isso, dizem que desencarnamos, deixamos a carne. Pessoas que viveram fazendo o bem vão para outros lugares, já vi de perto as casas delas. E outras como você e eu vêm para cá. O segredo é fazer amigos. Eu tenho muitos por aqui. Apesar de que eles não confiam em mim nem eu neles. Dizem que entre os bons existe confiança. Mas não tive nenhum amigo bom.

Aproveitando que ela fez uma pausa, indaguei-a:

- Você é feliz? Sou muito infeliz!

-Você é infeliz porque vive reclamando! Com dó de você mesma! Pelo menos está consciente. Não vê à sua volta muitos sofrerem bem mais? Vemos por aí os dementados, que padecem tanto que já nem sabem quem são. Existem os que são tratados como escravos e são maltratados e há os que são presos em buracos ou então em prisões horríveis. Sou alegre!

- Feliz? - insisti.

- Acho que não. Tenho pensado e acho que somente pessoas boas são felizes. Aqui é um tal de dá lá e toma cá.

- Nairzona, vamos lá? - chamou-a um moço.

Nair levantou-se e seguiu um grupo, sem se despedir de mim.

- E agora? E agora? - resmunguei.

O umbral não é um lugar agradável, detestava-o. Andava por ali sentindo os reflexos do meu corpo físico, sentia dores e fome, não tinha sede porque tomava água de um filete sujo. Sentia muito frio. À noite era pior, escuro e muito frio. Tinha muito medo. Mas como Nair me disse, existiam muitos que sofriam mais do que eu.

Fiquei recordando minha vida encarnada. Fui abandonada muito pequenina num orfanato. Deram-me o nome de Maria. Nunca tive um amigo.

- Acho que era uma criança problemática! - exclamei baixinho.

Apesar de não ter sido feia, não fui escolhida para adoção e fui ficando.

"Maria, tenho muito o que fazer!" - diziam as funcionárias.

"Maria, não é somente você que temos aqui! Temos de cuidar de todos. Venha nos ajudar" - diziam as bondosas irmãs, as freiras que cuidavam do orfanato.

Não ajudava. Queria atenção, desejava que alguém ficasse comigo o tempo todo.Quando alguma das meninas, internas como eu, me dava um pouco de atenção, queria que fosse somente minha amiga e fizesse o que eu quisesse. As garotas se cansavam, deixando-me sozinha.

"Maria" - dizia sempre Madre Terezinha, - "Você não pode agir assim. Vá brincar, converse, dê amizade para também recebê-la. É dando que se recebe.

E eu somente queria receber.

Na adolescência pensava: "Não recebo nada, por que então dar?" Amarga, desiludida, rancorosa e até invejosa, fui ficando sozinha.

A diretora do orfanato me arrumou um emprego de doméstica, trabalhava durante o dia e dormia no orfanato. Não era agradável fazer todos os dias a mesma coisa - serviços de casa -, mas era bem melhor do que ficar o dia todo no orfanato; pelo menos trabalhava, tinha um ordenado e alimentava-me melhor. Comprava, com o meu salário, objetos para mim. Nunca dei nada a ninguém. Achando que as meninas mexiam nas minhas coisas e que tinham inveja de mim, pedi para meus patrões me deixarem dormir na casa deles.

As irmãs se reuniram para a despedida, contrariada escutei-as, não prestei atenção nos conselhos nem no pedido para visitá-las.

- Começo a achar que fui injusta e ingrata - resmunguei baixinho. - O orfanato foi o meu lar, a casa que me abrigou, e onde recebi cuidados.

Meu patrão matriculou-me na escola para completar meus estudos. Lá também não fiz amizade com ninguém. A escola era simples, para mim, freqüentada por pobres e invejosos. Até que no começo algumas garotas tentaram conversar comigo, mas diante de minha indiferença, não se aproximaram mais. Preferi assim.

Trabalhava direito, fazia do melhor modo possível minhas obrigações. Ganhava roupas que desprezava por serem usadas, mas as vestia assim mesmo.

"Maria!" - disse meu patrão. - "Vai ter um concurso para faxineira em uma repartição pública. Você quer se inscrever? O salário é bom.

"Mas se eu passar, onde vou morar? E quem cuidará de vocês?"

"Coitadinha, ela se preocupa conosco!" - disse minha patroa.

Não me preocupava com eles, mas sim comigo. Na casa deles tinha um quarto nos fundos, com banheiro e alimentava-me bem.

Meu patrão sorriu e falou.

"Maria, com o salário que irá receber, você alugará uma casinha e nós buscaremos outra mocinha no orfanato para trabalhar aqui em casa.

Uma casinha, um lugar somente meu, era um sonho, o que mais desejava. Esforcei-me para passar e ganhei o emprego. Meus patrões ajudaram-me a alugar uma casinha e a comprar, à prestação, os móveis. Deixaram-me instalada. Agradeci-os, porém foi somente por educação. Achei que eles deviam estar satisfeitos pela boa ação que fizeram.

- Fui injusta com eles! - falei.

E fui mesmo. Nunca mais fui visitá-los e quando eles tentaram me visitar, fingi que não estava em casa e não abri a porta. Desistiram.

No meu emprego fazia bem meu trabalho. Mas não fiz amizades. Não gostava dos companheiros, achava isso de um, aquilo de outro, via neles muitos defeitos. Novamente queria somente receber. E quando recebia não dava valor e queria mais, achando que as pessoas tinham obrigações comigo. Espantava todos os que se aproximavam de mim.

"Maria, me faz um favor?"

"Não!"

Nem queria saber o que era. Achava que todos queriam abusar de mim.

- E com isso também não recebi! Que pena! - exclamei.

Uma vez, interessei-me por um colega que era risonho, agradável e conversava com todos. Achei-o lindo! Fiz planos e me iludi.

Um dia ele chegou muito feliz, mostrou a todos a aliança, ficara noivo. Odiei-o. Resolvi vingar-me e acabar com ele. Planejei com detalhes um roubo em que ele seria acusado. Mas não tive coragem. Afastei-me ainda mais de todos. Percebi que ao chegar e encontrar meus colegas de trabalho conversando, eles paravam ao me verem. Meu chefe até tentou orientar-me dizendo que deveria ser mais sociável.

"O senhor não está satisfeito com meu trabalho? Faço algo errado?"

"Não" - respondeu ele.

Desistiu também. Um dia escutei dois companheiros de trabalho conversando. Um deles falou:

"Maria me seca! Sinto-me mal perto dela.

Aposentei-me. Saí do último dia de trabalho como outro qualquer. Mas senti muito a falta do emprego e a solidão. Não conversava com os vizinhos, achava que eles somente queriam favores. Fiquei doente e não tinha ninguém nem para me acompanhar às consultas médicas. Por causa de uma enfermidade nos rins, sentia muitas dores.

Em uma consulta, o médico me internou. Não conversei com ninguém no hospital, e ali morri sozinha. Agora sabia que morri ali, internada. Porque no momento não percebi. Achei que estava sendo desprezada, que não me davam remédios nem conversavam mais comigo. Resolvi ir embora e ninguém se importou. Saí andando, arrastando-me e fui para casa. Lá me assustei, haviam tirado tudo o que era meu e outras pessoas já moravam ali. Gritei e ninguém me ouviu.

Fui então à polícia; havia uma delegacia perto de casa e fui andando com dificuldade. Lá, vi muitas pessoas estranhas. Do lado de fora do prédio estava um grupo esquisito que riu ao me ver.

- Seca! Já sabe que morreu? Se não sabe, fique sabendo!"

- Doido! - respondi.

Discuti com eles e os ameacei, dizendo que ia dar queixa ao delegado. Eles me pegaram pelos braços, arrastaram-me e deixaram-me nesse lugar horrível que, segundo a Nair, é chamado de umbral, um local parecido com o inferno.

Não tive religião e quando me indagavam respondia ser de qualquer uma que me vinha à cabeça; não gostava muito de orar. Sempre achara que Deus fora injusto comigo.

Não tive família, fora órfã.

Sempre fui magra, quando doente fiquei magríssima, e agora de tanto escutar que era seca, estava parecendo realmente seca.

- Ei, você aí, ajude-me!

Olhei para quem falava e vi duas mulheres deitadas no chão.

"Não posso nem comigo como vou ajudá-la?" - pensei.

Mas fui ver o que se passava.

- O que quer? - perguntei.

- Que nos ajude a sentar, pediu uma delas.

Ia me afastar, xingando, mas estava cansada de fazer isso. Nunca havia parado para atender a alguém. Não havia dado e não recebera.

Com esforço as ajudei.

- Estou bem melhor sentada! - exclamou uma delas, que me olhou, indagando: - Você gosta daqui?

- Não!

- Por que você é tão seca? - perguntou a outra.

Ia xingar, mas respondi bruscamente: - Porque sou!

- Morri e vim para cá. Acho injusto! Mas vou apelar! Tenho uma amiga que, por ser boa, deve ser amiga dos bons. Vou pensar nela e pedir ajuda. Fiz favores a essa pessoa, não vou cobrar, e sim pedir. Você não tem amigos?

- Não, respondi.

Cansada de ficar sozinha, sentei-me ao lado delas e fiquei escutando-as.

- Sentia um medo horrível de morrer. Algo me dizia, talvez minha consciência, que ao morrer ia me dar mal. E me dei. Muitas pessoas se souberem que estou aqui irão dizer: - "Bem feito!" - falou uma das mulheres.

As duas sofriam e estavam preocupadas, tinham famílias, amigos e uma delas até queria encontrar-se com eles para pedir que mudassem de comportamento, para que não viessem, ao morrer, para esse lugar.

- Seca! Sequinha!

Um grupinho passou e mexeu comigo rindo.

Elas me observaram e uma indagou-me novamente o porquê. Senti pela primeira vez a sinceridade na minha resposta: - Fiquei assim, porque fui assim! Seca de sentimentos!

- Foi, mas não deve ser mais. Você nos ajudou! - expressou-se uma delas.

Perto de nós, um homem caído no chão gemeu. Levantei e fui para perto dele.

Estava machucado, ajudei-o a sentar, peguei um pouco d'água do filete ali perto e lhe dei, passando-a também em seus ferimentos. Escutei pela primeira vez:

- Obrigado!

Senti ao ouvir o agradecimento, um leve bem-estar.

Voltei para perto das minhas recém-conhecidas e encontrei somente uma delas que me informou:

- Ela orou para a amiga e esta a levou embora. Acho que vou também orar. Estou cansada de sofrer e começo a entender que não foi injusto estar aqui.

Não briguei mais e passei a ajudar ao meu modo os que ali sofriam mais do que eu.

- Olhe, aí vêm os bonzinhos! - disse uma senhora, mostrando-me um grupo que silencioso e respeitoso passava por ali.

Já os vira, e por muitas vezes jogara pedras neles com os outros. Agora os olhava com respeito.

Aproximaram-se de nós e um deles indagou:

- Quem auxiliou aquele homem?

Tremi de medo, mas diante de seu olhar bondoso e voz agradável, respondi baixinho:

- Fui eu!

- Fez um bom trabalho. Parabéns! Não quer aprender a ajudar melhor? Não quer vir conosco?

Não sabia se queria ir, então não respondi. A senhora que estava ao meu lado me cutucou:

- Vá, não seja boba! Essas pessoas são de fato boazinhas e realizam muitas ajudas. Com eles você certamente não sofrerá mais. Talvez deixará de ser sequinha.

Ele, o socorrista, estendeu-me a mão, segurei-a com firmeza. Minha vida mudou.

Fui para um posto de socorro, uma das casas que já vira; fui tratada com carinho e esforcei-me para ser simpática e útil. Minha aparência mudou, não era mais seca. Depois de meses, tornei-me trabalhadora, fazendo favores.

Aprendendo a dar, principalmente amizade, fiz amigos. Estou bem.

Quando estava no umbral, essa pergunta: "E agora?", muito me angustiava.

Soube que desencarnara por outros desencarnados que vagavam, de modo maldoso e com ironia.

Achara que não fizera maldades; afinal, não traíra, não matara, não roubara etc.

Mas fora ingrata, intolerante e não fizera o bem. Por mais que me esforçasse, no umbral, não consegui me recordar de ninguém que me devia um agradecimento por algo que fizera de coração, com bondade.

Fiquei de fato magríssima, sequinha, como era chamada. Acho que foi por sentir-me assim, vazia; não dei a ninguém a sombra de uma amizade, não dei frutos de favores ou de compreensão. De vazia à seca. Sei que em muitas de minhas encarnações fui intolerante, não dei valor aos afetos e, nesta última, tive por lição a orfandade, e em vez de entender e de me esforçar para conquistar as pessoas pela amizade, desprezei-as e sofri.

Ainda bem que temos sempre várias oportunidades de preencher o vazio com o bem. Estou aprendendo!

Nada mais certo do que este ensinamento: é dando que se recebe, é compreendendo que se é compreendido, tolerado e amado!

MARIA


Explicações do Espírito Antonio Carlos:

Tenho conversado com muitos desencarnados que tiveram grandes decepções ao mudar de plano e não foram socorridos, ficaram vagando ou até foram para o umbral, gabando-se de não ter feito o mal, mas também, não fizeram o bem que poderiam ter feito...

Maria se sentiu vazia de atos e como escutou muitos a chamando de seca, sentiuse assim.

E foi somente quando começou a se preocupar com o próximo, ajudar, que foi sentindo-se melhor e pôde ser socorrida.

A vida sempre nos dá oportunidades de aprendizado, de fazermos o bem, estando encarnado ou desencarnado. A Lei do Retorno nos faz ter reações boas ou más, e aquele que não fez nada, não tem o que receber. E por não ter amizade e amor, sofre muito!

Poderia ter sido diferente para Maria se quando encarnada tivesse sido mais agradável, prestativa e caridosa. Ainda bem que reconheceu que errou e está se esforçando para mudar a forma que agia. Porque é realmente dando que se recebe.

(Trecho extraído do livro: "Morri, E Agora?" - psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho com explicações do Espírito António Carlos - Petit editora)

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Sunita, o Varredor de Rua

Nasci em uma família pobre.
Na miséria, escassa era minha comida.
Meu encargo era executar trabalho inferior:
Tinha que varrer flores mortas.

Eu era o desprezo de todos ao meu redor,
Era menosprezado, tratado com desdém.
Como tinha aberto mão da auto-confiança
Me curvava servil a todos.

Então um dia vi o Perfeito
Cercado por um séquito de monges.
Eu vi o Grande Herói quando ele fez
Sua entrada na capital de Magadha.

Dispensando minha muleta fui
Em direção a ele, perto o bastante para saudá-lo com respeito.
Então aconteceu que o Melhor dos Homens
Parou com compaixão para mim.

Me joguei diante dos pés do Mestre.
Então, me levantei de um lado, implorando
Para que ele, o Mais Elevado dos Seres, pudesse
Me aceitar, me concedendo ordenação.

O Mestre cuja compaixão envolve
O mundo, também sentiu compaixão por mim.
Me disse: “Venha monge!”. Assim,
Recebi minha ordenação como monge.

Sozinho, habitei dali em diante as florestas.
Sem falhas e cheio de zelo aspirei
Ao cumprimento das palavras do Mestre, como ele,
O Vitorioso, me ensinou a fazer.

E aconteceu que, na primeira vigília da noite,
Eu contemplei o conhecimento de vidas passadas.
Então, enquanto a segunda vigília se descortinava,
Alcancei clarividência, ganhando o olho divino.
E, na última vigília da noite,
Atravessei a nuvem da ignorância, e me libertei.

Theragata* 620 | 1
citado em “The Historical Buddha”, H. W. Schumann
imagem:g1.globo.com
* escritura que reúne poemas dos discípulos diretos de Buda. O autor desse trecho é referido como Sunita, o Varredor de Rua

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sábado, 14 de janeiro de 2012

Simpatia para emagrecer

Com um cordão, faça-o como um sinto e dê um nózinho, em seguida retire-o e guarde.
Faça isto durante 1 semana, sempre pensando em emagrecer.

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Simpatia para ter alguém

SE VOCÊ NÃO TEM CERTEZA DO AMOR QUE VOCÊ SENTE POR ELE, NÃO FAÇA ESSA ORAÇÃO, POIS ELE NUNCA MAIS TE ABANDONARÁ, NUNCA MAIS SAIRÁ DO SEU PÉ E TE AMARÁ PELO RESTO DOS SEU DIAS...

Faça e verá o que acontece oração poderosa para amarrar a Pessoa Amada. Em 10 minutos apenas depois de publicar a pessoa vai te ligar, troque as iniciais entre parenteses importante ter Fé.

Senhor que (M.C.) nesse momento esteja pensando em mim (M.)querendo a todo custo estar ao meu lado, querendo me ver, me abraçar e me beijar, fazer amor comigo, que sua boca sinta muita vontade de me beijar e que sua mente só tenha a minha presença. Que a minha imagem fique na mente do (M.C) o dia todo e que a noite ele não pare de sonhar comigo(M.).

Assim seja! Minha Rainha Pomba Gira Maria Mulambo, Rainha das sete Encruzilhadas, peço assim: vá aonde (M.C.) estiver e faça com que ele não descanse enquanto não falar comigo(M.),pelos poderes da terra, pela presença do fogo, pela inspiração do ar, pelas virtudes das águas, invoco as 13 almas Benditas, Pela força dos corações sagrados e das lágrimas derramadas por amor, para que se dirija aonde (M.C.)estiver e que ele sinta um desejo ardente de ficar comigo(M.),tocar o meu corpo, me abraçar, me beijar.

Salve Pomba Gira Maria Mulambo, Rainha das sete Encruzilhadas, te peço assim: Gira, vai mulher gira, gira ao meu favor, gira ao meu favor e traga (M.C.) pra mim. E pedindo assim: Ar move, fogo transforma, água forma, terra cura, e vai girando, e a roda vai girando, vai trazer para mim (M.C.) louco de desejo e muito apaixonado. Que (M.C.) seja carinhoso comigo (M.),que se sinta bem ao meu lado, que sinta minha falta e venha ao meu encontro, e me peça pra ficar com ele. Assim seja, assim será, assim está feito.

Salve Pomba Gira Maria Mulambo, Salve Sete Saias, Salve suas irmãs, Maria Padilha, Arrepiada e todas as outras da Falange. Salvem! Sete Saias, minha boa e gloriosa princesa, conheço a tua força e o teu poder, te peço atenda o meu pedido. Que (M.C.) não durma e não descanse enquanto não vier ao meu encontro, que o corpo de (M.C.) queime de desejo por mim,que ele fique cego para outras mulheres que outras mulheres nunca consigam satisfaze-lo como eu (M.),somente eu terei esse poder. Que (M.C.) sinta um desejo enorme de me ter em seus braços, de fazer amor comigo.

Faça Maria Padilha Mulambo, Rainha das sete Encruzilhadas com que (M.C.) sinta-se bem em ouvir minha voz, que sinta por mim um desejo fora do normal como nunca sentiu por ninguém e nunca sentirá. Pelos Sete Exus que acompanham seus passos, rogo e suplico que amarre (M.C.) nos sete nós de sua saia e nos Sete guizos de sua roupa, somente para mim (M.).Agradeço por estar trabalhando ao meu favor e vou divulgar seu nome em troca desse pedido minha gloriosa Pomba Gira. Maria Padilha traga (M.C.) para mim, fazendo com que ele se torne meu companheiro nesta vida. Ainda que (M.C.) resista, que com seu poder Maria Padilha, Rainha das Setes Encruzilhadas coloque a minha imagem na sua mente para que ele me deseje.

Que (M.C.) não consiga parar de pensar em mim (M.),não consiga ficar longe de mim. Que venha feito uma cobra rastejante, humilde e manso aos meus encontros, que venha dizendo que me quer sempre ao seu lado, que me deseja. Assim, seja e assim será!

Eu profetizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que (M.C.) vai sentir uma paixão ardente por mim, uma vontade louca de me beijar, me abraçar, me ter em seus braços. Confio no poder das Falanges da Pomba Gira,Rainha das Sete Encruzilhadas, cada vez que for lida essa oração, mais forte ela se fará, estarei publicando esta oração como oferenda, pedindo que me conceda o pedido de fazer com que (M.C.) seja meu até quando eu quiser. Sei que os Espíritos da Falange da Pomba Gira já estão soprando o meu nome(M.) no ouvido de (M.C.),e ele não conseguirá fazer nada, não conseguirá se concentrar em nada enquanto não estiver em meus braços. Confio no poder das Setes Encruzilhadas, e vou continuar divulgando essa oração poderosa por sete dias. Que assim seja, assim será e assim está feito. Amém
imagem:mundodastribos.com
fonte:http://www.mistico.com/p/oracoes/oracoes_e_simpatias_3962957.html

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