segunda-feira, 31 de julho de 2017

Pensamento de afeto ao inimigo


Abraçá-lo, talvez não seja possível nem aconselhável; odiá-lo, seria descer ao nível dele,permanecendo nas sombras.

Busque então o caminho do meio; mantenha a necessária distância, aguardando o momento da reconciliação, sem sair da faixa de serenidade e compreensão.

Aqui vai uma sugestão: abra um intervalo nas suas elucubrações mentais, encha o coração de bondade,mentalize a fisionomia da pessoa que lhe feriu e, pelo pensamento,ofereça-lhe um ramalhete de flores.

Se possível, repita esse gesto mais dias.

Esqueça a palavra “inimigo”.

Ele é seu companheiro de evolução.

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Dias escuros


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Deus tem a solução


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A grandeza da humildade


Certa vez um jovem procurou um sábio para receber alguma orientação sobre como agir diante das circunstâncias que se apresentavam. Ao encontrar o mestre, fez sua saudação e expôs o problema:
– Mestre, eu gostaria de entender o que há de errado comigo. Desde criança eu sou o mais esforçado de minha família. Comecei a trabalhar desde muito cedo, ao contrário dos meus irmãos, que nunca precisaram fazer nada. Na escola, apesar de minhas notas sempre estarem entre as melhores, nunca ganhei nenhum elogio de meus professores, diferente de alguns colegas que eram mais populares e frequentemente recebiam ajuda para passar nas provas. Ontem, na empresa onde trabalho, meu colega foi promovido a supervisor, mas é a mim que todos os colegas – inclusive o recém-nomeado supervisor – recorrem quando querem tirar as suas dúvidas. Por que o meu valor nunca é reconhecido?
Em resposta, o mestre deu um sorriso suave, olhou nos olhos do rapaz e disse, em um tom sereno e cheio de compreensão:
– Eu entendo que essas situações abalem você. Mas observe o livro da natureza e você compreenderá o sentido disso tudo. Na floresta, as maiores árvores são aquelas que foram desprezadas pelos lenhadores e só por isso puderam crescer até o limite de suas capacidades. Já aquelas árvores tidas como de madeira nobre tiveram seu curso interrompido muito antes.
– Na vida, todo aquele que é exaltado pelas capacidades que ainda não tem, se assemelha à árvore nobre que é honrada pelo machado do lenhador e ali estanca seu crescimento. Todo homem que é honrado pelo pouco que possui, toma esse pouco como uma grande fortuna e se esquece de adquirir algo mais. Ao contrário, aqueles que ainda não foram descobertos por seus tesouros, seguem livres em seu crescimento, até que um dia, assim como as mais altas árvores, não poderão mais ocultar sua majestade e sua grandeza.
– Chegará o dia em que você encontrará seu lugar e nele, seu trono. Isso tem que ser assim para que você não se acomode como um simples hóspede na jornada da vida e resolva ali permanecer, confortável e seguro. E enquanto o seu momento não chegar, siga aprimorando suas capacidades e busque dar o melhor de si em tudo que faz. Ao ouvir essas palavras, o jovem acenou com a cabeça, demonstrando haver entendido o valor daqueles conselhos e, com um leve sorriso no rosto, agradeceu e partiu.

(Autoria: Roger Alves)
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Agradeça


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A oração


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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Construindo o autoperdão


Não há ninguém que viva as experiências terrenas sem falhas ou incorreções.

Todos trazemos limitações pessoais, tormentos emocionais, que nos levam quase que, inevitavelmente, a cometer tropeços aqui e acolá.

Não raro, imaginamos nossos erros como irreparáveis, de alta gravidade, clamorosos mesmo, chegando a imaginar que não merecem perdão.

Essa é uma ideia falsa e perturbadora.

Entender nossos equívocos dessa forma é trilhar caminho perigoso para posturas de desamor e descrença em nós mesmos, atalho fácil para novos e talvez maiores comprometimentos.

Desde que percebemos o erro cometido, que nos damos conta da atitude indevida, permitindo-nos o arrependimento, revelamos indícios de maturidade.

E, para que esse não permaneça vazio e sem sentido, é necessário o esforço pessoal para a reparação do mal feito.

A partir do momento que nos resolvemos por mudar para melhor, nos reabilitarmos, damos passo importante para a construção de nosso futuro.

Estarmos dispostos à reestruturação pessoal é fundamental.

Somos todos filhos de Deus, que nos ama e nos espera. Assim, avancemos pelo roteiro traçado, sem culpas guardadas na alma, que para nada nos servirão.

Se erramos, é hora de planejar novos passos para imediata reparação, sem nos alongarmos, demasiadamente, em arrependimentos que nada constroem.

Percebamos que a treva mais densa é vencida pelo delicado raio de luz de um pirilampo.

Assim também venceremos nossas dificuldades.

É verdade que os desígnios de Deus são de justiça mas, também é certo que nos alcançam envoltos nas bênçãos da sua misericórdia e do seu amor.

Ainda erraremos muito antes de acertarmos com segurança a melhor maneira de agir, nesse natural processo de autoburilamento.

Portanto, não nos aprisionemos nos profundos poços de nossos tropeços.

Levantemos mil vezes se assim for necessário, para mil recomeços de nossa trajetória.

Por mais isolados que pareçamos estar, nenhum de nós caminha sozinho, abandonado pelo Pai.

Exultemos ante os presentes divinos que nos são ofertados: o dom da vida, da saúde física, da beleza que a natureza imprime em tudo que nos cerca.

Não há porquê invejar aqueles que já superaram as dificuldades que ainda temos a enfrentar em nosso íntimo. Eles também, tal qual agora nos ocorre, tiveram seus enfrentamentos com as próprias limitações e venceram a si mesmos.

Ao triunfarmos das provas e expiações que nos aprimoram, seremos tal como o diamante que brilha, mas que não mais se recorda dos golpes que sofreu durante sua lapidação.

Amemos a vida, recuperando a alegria real para que nosso sorriso seja de plenitude, superando as decepções que colecionamos de nós mesmos.

Nem os estados d’alma em arrependimento depressivo, tampouco a leviandade da conivência com os erros cometidos.

Que esses erros nos sirvam de lições capazes de insculpir, em nossa intimidade, as leis imortais, que nos foram reveladas pelo suave Cantor da Galileia.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 26, do
livro Seja feliz hoje, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 26.7.2017.
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terça-feira, 18 de julho de 2017

Nas telas do infinito

“O faminto, minha filha, o pobre ser agrilhoado ao tronco desse inavaliável tormento, nem mesmo possui coração para poder amar, tampouco sensibilidade que o leve a se inclinar para o que é belo, o que é digno, o que é correto e bom! 

Ele enlouquece e se desorienta sob o esmagamento cruciante dessa obsessão imperiosa! Só sente, bradando por todos os recôncavos do seu ser, a necessidade urgentíssima de se socorrer, aliviando-se do mal que o tortura, enquanto a visão do alimento que lhe não é dado obter imprime-se em sua mente qual miragem obstinada que o ordenasse conquistá-lo, sem importar os meios a empregar a fim de alcançá-lo, nem a origem de que provenha! 

Por isso mesmo, observarei em tempo: — socorrer o faminto, agraciando-o com fraterna cooperação em hora tão adversa; proporcionar-lhe trabalho honroso que lhe faculte prover a subsistência; exercer caridosa proteção ao incapaz para o trabalho, que se agita e sofre entre os acumes da necessidade — não será tão somente apaziguar entranhas físicas a reclamarem o sustento indispensável. É, principalmente, consolar-lhe a alma dilacerada pela desventura! É, acima de tudo, soerguer-lhe o coração que, como os demais, foi criado para as funções nobilitantes do amor!”

Espírito Bezerra de Menezes, em “Nas Telas do Infinito”, psicografia de Yvonne A. Pereira.
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Sua felicidade


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Balança de erros e acertos


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Adiante


Dia 29 de agosto de 2005. Uma tempestade tropical de escala cinco atinge a costa sudeste dos Estados Unidos da América.

Os ventos do furacão, que recebeu o nome de Katrina, atingiram duzentos e oitenta quilômetros por hora, e devastaram a histórica cidade de Nova Orleans.

Mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. Seiscentas mil casas, na grande maioria de pessoas pobres, foram destruídas.

Um dos furacões mais destrutivos, a ter atingido os Estados Unidos, deixou cerca de mil e trezentos mortos.

Muitos relatos se misturam ao do senhor J.R., habitante de sessenta e cinco anos de idade, sem automóvel, cartão de crédito ou dinheiro poupado.

Ouvira pelo rádio, três dias antes, que a tempestade se aproximava, e que a desocupação era fortemente recomendada.

Mas, sem ter para onde ir, e com a esposa numa cadeira de rodas, a saída era quase impossível.

O sr J.R. decide permanecer e enfrentar a tempestade, a exemplo do que sempre fizera antes. Com estoque de comida e água, a família se sentia preparada.

Porém, na segunda-feira, a ruptura dos diques inundou em poucas horas aquela área, uma das regiões mais baixas de Nova Orleans.

A subida rápida da água forçou J.R. a tirar a mulher da cadeira de rodas, mas mesmo seus consideráveis um metro e noventa centímetros não foram suficientes para evitar a tragédia.

Escapando de seus braços, sua amada morre submersa.

Como seguir adiante depois de acontecimentos como esse?

Como lidar com essas tragédias do cotidiano, sem nos deixar esmorecer e desistir?

Certamente, cada um deverá encontrar a sua maneira, o seu alicerce, mas, possivelmente, todos eles passem, mesmo sem perceber, por um maior: a confiança em Deus.

Não falamos desse deus, com d minúsculo, que criamos ao longo do tempo, à nossa imagem e semelhança.

Não, esse deus está desgastado, cansado, e talvez em seus últimos dias...

Referimo-nos à Inteligência Suprema, o Criador, onipresente, bom e justo.

Referimo-nos ao Deus das leis perfeitas, que não se vinga, que não é tomado pela ira em circunstância alguma, e que ama todas as Suas criaturas, não preterindo ninguém.

E nesse amor supremo, que ainda escapa de nossa compreensão, estão desígnios, experiências, ensinamentos, que, por vezes, ainda temos dificuldades em entender.

Essa Inteligência está no controle de tudo. Nada acontece sem que Ele e Suas leis permitam.

Deus não se esquece, nada deixa de lado, não privilegia.

Ele nos dá o que precisamos neste ou naquele momento, para que continuemos nosso crescimento moral e intelectual rumo à felicidade.

Seus desígnios, por vezes, ainda nos deixam perplexos, mas se dermos a Ele uma chance, uma chance apenas, vislumbraremos Suas razões logo adiante.

Veremos que Ele apenas atendia nossa necessidade íntima, como um Pai amoroso que faz sempre o melhor ao filho, mesmo esse ainda não compreendendo Suas ações.

Adiante... É forçoso seguir adiante.

Estagnados no agora, sem horizonte, perde-se a razão de ir, de continuar.

Não esmoreças... Dá mais uma chance à vida e verás que ela e o Criador te reservam dias melhores...

Confia... E segue sempre... adiante.

Redação do Momento Espírita.
Em 17.7.2017.
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A vida é curta


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A riqueza


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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Resistir o mal?


“Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” (Mateus 5:39).

“Não resistais ao mal”. Aí está uma declaração revolucionária. É também uma das mais controvertidas do Novo Testamento.

Alguns acham que essa declaração se aplica ao governo. Assim, “não resistir ao mal” sugere que está errado ter polícia ou exército.

“Não resistais ao mal”. Será que essa frase quer dizer que é errado resistir a pessoas como Hitler, Stalin ou criminosos secretos? Será que devemos deixar as pessoas cruéis fazer o que quiserem? Alguns acreditam ser assim. Mas é isso que a Bíblia ensina?

Para responder a essas perguntas precisamos examinar o contexto de Mateus 5:39. A quem Jesus está falando? A quem Ele está ordenando que não resista ao mal?

A resposta é que Ele está falando a pessoas cristãs, que estão vivendo de acordo com as bem-aventuranças, e que, portanto, são mansas e pacificadoras. Ele está falando a pessoas convertidas, que por definição não são como o mundo e o que Paulo chama de “homem natural”. Jesus está falando àquelas pessoas cuja justiça deve exceder a dos escribas e fariseus.

Ele não está falando a governos nacionais ou indivíduos não convertidos que não vivem de acordo com as bem-aventuranças. Para tais pessoas, a ordem de resistir ao mal seria loucura. Viver a vida cristã é um assunto do espírito.

Os governos, em suas funções legais e policiais, estão ainda debaixo da lei de talião. Isso está claro em Romanos 13, onde lemos que os governos não trazem a espada sem motivo. Eles devem “castigar o que pratica o mal” (v. 4.) O exército, a polícia e os tribunais de justiça são necessários em um mundo de pecado. E, de acordo com Romanos 13, Deus Se utiliza dos governos para manter a ordem e resistir ao mal.

Mas esse não é o papel de cristãos individualmente. Não devemos impor a lei com as próprias mãos. Não devemos viver uma vida de retaliação. Devemos viver de acordo com as bem-aventuranças; devemos ser pacificadores e amar nossos inimigos.

Amilton Menezes
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A vida é passageira


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A oração é a solução


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Considere todos os fatos


“Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra” (Provérbios 24:29).

É sempre perigoso pegar um verso aqui, outro ali, e dizer que isso é o que a Bíblia ensina sobre o assunto. É importante conseguir o quadro completo.

Ontem consideramos alguns versos nos quais a lei de talião ou do “olho por olho” era ensinada. Percebemos que aquilo que parecia ser uma lei brutal, era, na verdade, um aspecto de misericórdia da legislação, no sentido de que ela limitava o grau da vingança.

Mas o ideal de misericórdia divina é muito mais amplo do que isso no Antigo Testamento. Esse pode ter sido o limite legal da vingança, mas o verdadeiro ideal de Deus para Seu povo era um ideal de graça. Por isso, como vemos no texto bíblico de hoje, as pessoas são aconselhadas a não dar o troco aos outros pelo que eles lhes fizeram, não desforrar-se à moda da lei de talião. Em Levítico 19:18, lemos: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”. E em Provérbios 25:21: “Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer”.

Assim sendo, mesmo no Antigo Testamento, o ideal de Deus para Seu povo individualmente era de misericórdia e não de justiça estrita. Graça é a nota tônica em ambos os testamentos. Deus a concede a nós. Nosso dever é passá-la adiante.

Prejuízos não imagináveis sobrevieram ao povo de Deus por meio daqueles que estavam em seu meio escolhendo as mais fortes declarações da Bíblia para impô-las sobre outras pessoas, sem levar em consideração o contexto ou o equilíbrio dos fatores.

Por isso, considere todos os fatos a respeito de determinado assunto.

por Amilton Menezes
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Paz, harmonia e amor verdadeiro


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A inveja


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domingo, 16 de julho de 2017

O Sublime Peregrino

“As possibilidades da família só permitiram a Jesus fazer singelo curso de alfabetização para adquirir o conhecimento primário sobre as coisas elementares. Deixou de estudar assim que aprendeu a ler e a cantar os salmos e os longos recitativos no ambiente severo da Sinagoga de Nazaré, o que era mesmo comum aos meninos mais favorecidos pela oportunidade educativa.

Indubitavelmente, Jesus era uma criança de inteligência incomum para a época, pois os seus conceitos e aforismos de elevada ética espiritual, não só surpreendiam como até escandalizavam muitos adultos, que jamais podiam aquilatar a realidade do padrão de vida angélica aplicado entre os homens cobiçosos. O seu caráter impoluto fazia-o transbordar além dos limites traçados pelo senso dos judeus da época, quando defendia conceitos de justiça, de desprendimento e dignidade, que chegavam a torná-lo estranho e confuso entre o seio do seu próprio povo.”

Espírito Ramatís na obra “O Sublime Peregrino”, psicografia de Hercílio Maes.
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Caminhos da vida


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A graça de Deus


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O Ser Consciente

“Graças à sua constituição emocional e orgânica, na vida infantil o ser é egocêntrico, qual animal que não discerne, acreditando que tudo gira em torno do seu universo, tornando-se, em consequência, impiedoso, por ser destituído de afetividade ainda não desenvolvida, que o propele à liberdade excessiva e aos estados caprichosos de comportamento.

Passado esse primeiro período, faz-se ególatra, acumulando tudo e apenas pensando em si, em fatigante esforço de completar-se, isolando-se socialmente dos demais ou considerando as outras pessoas como descartáveis, cujo valor acaba quando desaparece a utilidade, de imediato ignorando-as, desprezando-as...

Em sucessão, apresenta-se introvertido, egoísta, possuindo sem repartir, detentor de coisas, não de paz pessoal.”

Espírito Joanna de Ângelis, na obra “O Ser Consciente”, psicografia de Divaldo Pereira.
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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Semeando sementes


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Dar


"E dá a qualquer que te pedir; e, ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir." - Jesus. (LUCAS, capítulo 6, versículo 30.)

O ato de dar é dos mais sublimes nas operações da vida; entretanto, muitos homens são displicentes e incompreensíveis na execução dele.

Alguns distribuem esmolas levianamente, outros se esquecem da vigilância, entregando seu trabalho a malfeitores.

Jesus é nosso Mestre nas ocorrências mínimas. E se ouvimo-lo recomendando estejamos prontos a dar "a qualquer" que pedir, vemo-lo atendendo a todas as criaturas do seu caminho, não de acordo com os caprichos, mas segundo as necessidades.

Concedeu bem-aventuranças aos aflitos e advertências aos vendilhões. Certo, os mercadores de má-fé, no íntimo, rogavam-lhe a manutenção do "statuquo", mas sua resposta foi eloqüente. Deu alegrias nas bodas de Caná e repreensões em assembléias dos discípulos. Proporcionou a cada situação e a cada personalidade o que necessitavam e, quando os ingratos lhe tomaram o direito da própria vida, aos olhos da Humanidade, não voltou o Cristo a pedir- lhes que o deixassem na obra começada.

Deu tudo o que se coadunava com o bem. E deu com abundáncía, salientando-se que, sob o peso da cruz, conferiu sublime compreensão à ignorância geral, sem reclamação de qualquer natureza, porque sabia que o ato de dar vem de Deus e nada mais sagrado que colaborar com o Pai que está nos céus.

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 106.
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Forte e destemido


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Mensagens bíblicas

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Série: A Alegria – O Fruto do Espírito

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio. (Gl 5:22)

Já meditamos sobre o que significa fruto do Espírito e o primeiro gomo deste fruto. Hoje pensaremos no segundo: alegria! Algumas traduções trazem gozo; extrema felicidade e bem-estar.

As pessoas fazem de tudo para obter a felicidade. Diante de tantos sofrimentos com a vida, com as enfermidades, com o suor do trabalho, com a falta de recursos, com a insegurança, medo e violência, a sociedade busca em vão uma forma de obter a alegria. Inventam festas, bailes, eventos e promiscuidades para esquecerem de suas tristezas. Outros mergulham na bebida alcoólica, bebendo até perder a consciência de suas dores. Ainda outros experimentam drogas e químicas, fazendo viagens mentais que, na maioria das vezes não têem volta.

Quem tem Jesus como Seu Salvador não precisa buscar a alegria; ela já está lá dentro do seu coração. Quando Cristo tornou-se Seu Salvador, trouxe o Espírito Santo para ser morador residente. E Ele produz em nós os sintomas de Sua presença. A alegria é um deles. E o que essa alegria faz no coração do crente?

Ela o faz feliz! Quem tem a paz do céu no coração experimenta uma felicidade sobrenatural! Quem tem a certeza da vida eterna não teme nem a vida e nem a morte. Quem tem Cristo sente uma alegria indizível, pois os seus pecados já foram pagos na cruz do Calvário. Um crente é alegre e feliz.

Esse gozo, essa alegria faz com que a vida tenha significado e equilíbrio. Uma pessoa alegre ouve o cantar dos pássaros nas árvores, o vozerio das crianças na rua, o cicio do vento no rosto, o som tranqüilizante de um rio a correr! Isso não acontece quando somos tristes, infelizes, desesperados. O crente passa pelas mesmas dificuldades que um incrédulo; porém a presença do Espírito Santo em seu coração o capacita para ser grato, para ser esperançoso, para vislumbrar um futuro onde tudo se acertará!

Lembro-me do amado irmão Joabe, na Igreja Batista Boas Novas do Jardim Brasil, São Paulo, onde eu era pastor. Quando lhe perguntava: Como está, irmão Joabe? Ele respondia: Estou melhor do que mereço! E sorria! Essa alegria vem de Deus! Não se trata de gostar de sofrer, de amar estar enfermo, de apreciar passar por necessidades; trata-se de ter consciência de que nada acontece em nossa vida por um acaso e que tudo concorre para o nosso bem, se de fato amamos a Deus!

E mais: essa alegria é duradoura, permanente, constante! Ela não depende de circunstâncias, ela está fundamentada na certeza de que Cristo é Senhor e que, ao final, tudo se ajustará à Sua vontade. E que Ele quer o nosso melhor. Como ser triste se Deus é por nós? Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8:31)

Que Deus nos abençoe!

Pastor Wagner Antonio de Araújo
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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Arte de Ouvir


Onde quer que te encontres, de uma ou de outra forma, despertarás o interesse de alguém.
Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão hostilizar-te.
Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes.
Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.
Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam a cata de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão.
Em razão disso, todos falam, às vezes simultaneamente.
Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.
Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele.
Silencia e ouve.
Não aparentes saber tudo, estar por dentro de todos os acontecimentos.
Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre corretamente.
Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento...
No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Psicografia Divaldo Pereira Franco
Livro: Episódios Diários
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Dias escuros


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Abraços grátis


Na praça movimentada de um grande centro urbano, por onde circulam milhares de pessoas diariamente, eis que uma pessoa solitária estende um cartaz que diz: Abraçosgrátis.

Possivelmente já tenhamos visto alguns vídeos que circulam pela Internet, mostrando cenas muito interessantes e emocionantes envolvendo os heróis dos free hugs, dos abraços grátis.

Segundo o site free hugs movement, o registro mais antigo desse tipo de manifestação coletiva aconteceu em 1986, quando o reverendo Kevin Zaborney criou em sua igreja o Dia nacional do abraço, celebrado todo ano, emvinte e um de janeiro.

Posteriormente, a esse movimento aderiram outras instituições como ONGs, hospitais, escolas dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Alemanha e Rússia.

Em 2001, Jason Hunter deu início ao movimento Abraços grátis, após a morte de sua mãe.

Um dia, que começou em completa tristeza, terminou em grande alegria porque eu percebi que minha mãe tinha feito exatamente o que Deus solicitou dela. - Disse ele sobre o acontecido, no site da sua campanha.

Ela adorava abraçar as pessoas, independente da raça ou sexo, e fazer com que soubessem o quanto eram importantes.

Que mundo maravilhoso poderíamos ter se fôssemos conhecidos como pessoas que têm um sorriso e uma palavra amável para todos.

Jason quis dar continuidade à missão de sua mãe e saiu pelas ruas da praia, ao sul de Miami, com o cartaz escrito Abraços grátis.

O vídeo original do Abraços grátis já tem mais de dez milhões de visualizações.

Cada pessoa que passa, reage de forma diversa. Há os que rejeitam. Mas os que cedem ao convite simpático, saem com um sorriso no rosto.

Há muito mais ali do que o simples ato de abraçar um estranho. Há a doação daquele que se coloca à disposição dos outros para um pequeno gesto de carinho.

Imaginamos que nem todos trazem boas vibrações, energias positivas, em seus abraços, pois cada um vem de uma realidade diferente e, muitas vezes, essa realidade é dura e triste.

Porém, acabam levando um pequeno mimo, um pequeno consolo, uma breve mensagem que diz: Eu me importo com você.

Há também o processo psicológico de se romper com a barreira do afastamento físico, pois muitos trazem bloqueios nas expressões de carinho mais simples e não aprenderam, sequer, a dar um abraço.

Nas cenas, vemos os mais diferentes tipos de abraços possíveis: de lado, de longe, com medo, quase sem tocar o outro.

É uma verdadeira sessão de psicoterapia, descomprometida, ao ar livre, de onde todos saem melhor.

A frase encontrada no cabeçalho do site oficial do movimento resume tudo: Às vezes, um abraço é tudo o de que precisamos.

Talvez, muitos de nós não nos sintamos à vontade para abraçar estranhos.

Mas, cabe uma reflexão: Será que estamos abraçando os nossos suficientemente? Os mais próximos, os nossos amores?

Será que, por vermos nossos pais, filhos, esposos e amigos, constantemente, não estamos deixando de lado os abraços?

Respondamos, por fim, a esta pergunta: Quantos abraços já demos hoje?

Redação do Momento Espírita inspirado na campanha do site: http://www.freehugscampaign.org/
Em 07.06.2011.
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Deus tem sempre a solução


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Deus sempre tem uma solução


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Leia a palavra inteira



“Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do maligno (Mateus 5:37, NVI).

Como devemos ler os mandamentos de Jesus a respeito dos juramentos? Devemos ler o texto literalmente pelo que, à primeira vista, parece dizer? Ou devemos interpretá-los à luz do Novo Testamento inteiro?

Essa pergunta é importante por duas razões. Primeiro, porque a muitos de nós será pedido, mais cedo ou mais tarde, que juremos dizer a verdade num tribunal de justiça, e muitos de nós já confirmamos os votos matrimoniais. Por isso, estamos lidando com algo bem prático em nossa vida diária.
A segunda implicação também é bastante prática. Tem a ver com a maneira como lemos as Escrituras. A lição que aprendemos da leitura de Mateus 5:33-37, bem como da sugestão de arrancar o olho no verso 29 do mesmo capítulo, é que a leitura absolutamente literal não concorda com o desígnio de Jesus.

O significado totalmente literal dos ensinos de Jesus acerca do juramento é que nunca devemos jurar. Muitos grupos religiosos adotam essa posição.

Mas essa interpretação literal não é apoiada pelo restante do Novo Testamento. “O próprio Jesus em Seu julgamento… não Se recusou a testificar sob juramento” (Ver Mt 26:63 e 64). “Houvesse Cristo no Sermão do Monte condenado o juramento judicial, em Seu julgamento haveria reprovado o sumo sacerdote, reforçando assim, para benefício de Seus seguidores, Seus próprios ensinos” (O Maior Discurso de Cristo, pág. 67).

Jesus não Se opôs ao juramento governamental, pelo contrário, notamos que os apóstolos fizeram juramento, e o próprio Deus jurou por Si mesmo, “visto que não tinha ninguém superior por quem jurar”.

A vida cristã é muito mais complexa do que simplesmente pegarmos uma prova de pré-impressão e a considerarmos como se fosse tudo o que Deus tivesse a dizer sobre o assunto. É preciso que tenhamos uma percepção equilibrada dos ensinos da Bíblia sobre determinado assunto, para que realmente compreendamos a vontade de Deus.
Ajuda-nos, Senhor, a nos tornarmos melhores estudantes da Tua Palavra, e intérpretes mais exatos da Tua vontade.

por Amilton Menezes
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Agradeça


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A oração


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Juramento farisaico (II)


Todo aquele que pratica o pecado transgride a lei; de fato, o pecado é a transgressão da lei (I João 3:4, NVI).
“O pecado é a transgressão da lei”. Mas o que é a lei?

Os escribas e fariseus, no capítulo 5 de Mateus, nos diriam que lei se refere às palavras exteriores da lei, e que pecado é praticar atos ou manter uma conduta que transgrida a lei.

Essa é exatamente a interpretação que Jesus está condenando em Mateus 5. Para Jesus (ver Mt 22:35-40) e para Paulo (ver Rm 13:8- 10 e Gl 5:14), a essência da lei não é tanto a exposição específica dos Dez Mandamentos, mas o imperativo moral para amar a Deus e aos nossos semelhantes.

Isso significa que tudo que é destituído de amor é pecado. Quer dizer que esquivar-se da verdade por meio de um juramento é pecado. A segunda parte da divina lei de amor abrange muito mais do que os legalistas antigos ou modernos são capazes de compreender. Ela abrange nossa vida inteira.
Mas a mente farisaica fica satisfeita enquanto puder persuadir a si mesma de estar guardando a letra da lei. Por exemplo: enquanto a pessoa não for culpada de adultério físico, do próprio divórcio em si, ou de homicídio físico, ela acredita que está no caminho certo.

A mente farisaica interpreta o significado da lei de tal modo e a define de forma tão legalística que se sente livre para fazer muitas coisas que contradizem totalmente o espírito da lei de amor, e ainda as- sim permanece sem culpa.

A mente dos fariseus mantém a seguinte posição: “Praticar um ato proibido é pecado, mas enquanto eu não estiver praticando o específico ato em si, tudo está bem”. Assim, algumas pessoas franzem a testa ao ver outros usando uma aliança de casamento ou alguma joia, ao passo que acham perfeitamente correto viver em uma casa ostentosa ou possuir um carro do último modelo. Elas definem o que é ser “mundano”, de tal forma que ficam satisfeitas em sua justiça própria. A mentalidade do fariseu torna o pecado trivial e o acomoda dentro de limites seguros.
Jesus condena terminantemente todas essas atitudes. Tais pessoas perdem a noção do que é cristianismo.

por Amilton Menezes
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Você mesmo


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Fora do amor, não há salvação


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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Abraço de filho


Abraço de filho deveria ser receitado por médico.

Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.

Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento. Cura cansaço. Cura tristeza.

Quando abraçamos soltamos amarras. Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...

Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração. Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.

E nada como o abraço de um filho...

Abraço de Eu amo você. Abraço de Que bom que você está aqui. Abraço de Ajude-me.

Abraço de urso. Abraço de Até breve. Abraço de Que saudade!

Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.

Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.

E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo.

Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.

O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.

Se a alta tecnologia – mal aproveitada – nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.

Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.

Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.

O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações, do chão da descrença, do chão do pessimismo.

É possível amar de novo, semear de novo. É possível renascer.

E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros, vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.

Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.

E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.

Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.

Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.

Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.

Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.

Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes? Ou não mais presentes aqui? O que fazer?

Aprendamos a abraçar com o pensamento.

O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.

São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.

Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 27, ed. FEP.
Em 30.3.2015.
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Porque o “você” no pós-vida não seria realmente você


Em um filme da Netflix produzido em 2017, chamado The Discovery, o ator Robert Redford interpreta um cientista que prova que a vida após a morte é real. “Uma vez que o corpo perde a vida, alguma parte de nossa consciência nos deixa e viaja até um outro plano”, explica Redford, evidenciando o argumento por sua máquina que mede, conforme define outro personagem, “comprimentos de cérebro em um nível subatômico que deixam o corpo após a morte”.

Essa ideia não está muito longe de uma teoria real chamada consciência quântica, defendida por uma ampla gama de personalidades, desde o físico Roger Penrose até o médico Deepak Chopra. Algumas versões afirmam que nossa mente não é estritamente um produto do cérebro e que a consciência existe separadamente da substância material, de modo que a morte do corpo físico não significaria o fim da existência consciente. Por este ser o tema do próximo livro de Michael Shermer (em inglês, tem o nome Heavens on Earth: The Scientific Search for Afterlife, Immortality and Utopia, pela editora Henry Holt), o filme desencadeou uma série de problemas que o autor identificou com todos esses conceitos, tanto no âmbito científico como no religioso.

Primeiro, para Shermer, existe a suposição de que nossa identidade está localizada em nossas memórias, que, segundo se presume, são permanentemente gravadas no cérebro: se elas pudessem ser copiadas e coladas em um computador ou duplicadas e implementadas em um corpo ou alma ressuscitada, nosso ser se restauraria Mas não é assim que a memória funciona. Eka não é como um DVR que pode reproduzir o passado em uma tela dentro da mente; é, ao contrário, um processo continuamente editado e fluido que depende completamente da funcionalidade dos neurônios no cérebro. É verdade que quando se vai dormir e acordar na manhã seguinte, ou entrar em uma anestesia e voltar horas depois de um procedimento cirúrgico, as memórias retornam, como ocorre mesmo após a chamada hipotermia profunda e parada circulatória. Sob este procedimento, o cérebro de um paciente é esfriado até 50 graus Fahrenheit, o que faz com que a atividade elétrica nos neurônios pare – sugerindo que as memórias de longo prazo sejam armazenadas estaticamente. Mas isso não pode acontecer com a morte do cérebro. É por isso que a reanimação cardiopulmonar deve ser feita logo após um ataque cardíaco ou afogamento – porque, se o cérebro está faminto de sangue rico em oxigênio, os neurônios morrem, junto às memórias armazenadas dentro dele.
Em segundo lugar, existe a suposição de que a cópia de conexões do cérebro – o diagrama de seus contatos neurais – carregada em um computador (como alguns cientistas sugerem), ou a ressurreição do eu físico em uma vida após a morte (como muitas religiões imaginam), trazem como resultado uma pessoa acordando de algo como um longo sono, em um laboratório ou no céu. Mas uma cópia das memórias de um indivíduo, de sua mente ou mesmo de sua alma não é o indivíduo. É uma cópia dele, como um gêmeo, e ninguém olha para um irmão igual a si e pensa: “oh, olhe eu ali”. Nem a duplicação nem a ressurreição podem instanciá-lo em outro plano de existência.

Em terceiro lugar, a identidade única de uma pessoa é mais do que apenas suas memórias intactas; é também o seu ponto de vista pessoal. O neurocientista Kenneth Hayworth, cientista sênior do Howard Hughes Medical Institute e presidente da Brain Preservation Foundation, dividiu essas individualidades em MEMself e POVself. Ele acredita que, se um completo MEMself for transferido para um computador (ou, presumivelmente, ressuscitado no céu), o POVself despertará. Shermer discorda. Se isso fosse feito sem que a pessoa morresse, haveria dois eus-memórias, cada um com seu próprio POVself, olhando para o mundo através de seus olhos únicos e singulares. Naquele momento, cada um tomaria um caminho particular na vida, gravando memórias diferentes com base em experiências distintas. Não se teria de repente dois POVs. Se alguém morreu, não existe um mecanismo conhecido pelo qual o seu POVself seria transportado do cérebro para um computador (ou um corpo ressuscitado). Um POV depende inteiramente da continuidade do eu de um momento para outro, mesmo que essa continuidade seja interrompida pelo sono ou anestesia. A morte é uma interrupção permanente da continuidade, e o POVself pessoal não pode ser movido do cérebro para algum outro meio, nem agora nem no futuro.

Se isso parece desanimador, é exatamente o contrário. A consciência de nossa mortalidade é edificante porque significa que cada momento, todos os dias e todos os relacionamentos são importantes. Envolver-se profundamente com o mundo e com outros seres conscientes traz significado e propósito à nossa vida. Cada um de nós é único no mundo e na história, geograficamente e cronologicamente. Nossos genomas e conexões não podem ser duplicados, então somos indivíduos atentos a consciência de nossa mortalidade e autoconsciência sobre o que isso significa. O que isso significa? A vida não é uma disputa temporária antes do grande show que vem a seguir: é nosso proscênio pessoal no drama do cosmos, aqui e agora. [ScienceAlert]

por Carolina Goetten
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