quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fundação inter-religiosa agradece viagem do Papa à Terra Santa

A Pave the Way Foundation lamenta críticas de setor contraposto

NOVA YORK, terça-feira, 19 de maio de 2009 (ZENIT.org).- A fundação inter-religiosa Pave the Way Foundation agradeceu com uma carta a “valentia e a força” que Bento XVI manifestou em sua peregrinação à Terra Santa, realizada de 8 a 15 de maio.

A carta, assinada pelo fundador e presidente da instituição, Gary L. Krupp, judeu, lamenta ao mesmo tempo as críticas feitas ao Santo Padre, explicando que na realidade trata-se de pessoas ou instituições “com agendas opostas” ou fins partidaristas.

“Quero expressar minha sincera e cordial gratidão por empreender e concluir sua frutuosa peregrinação à Terra Santa”, explica o fundador da Pave the Way Foundation.

“Em uma região separada por diferenças políticas, religiosas e culturais, caminhar pela linha tênue para levar a mensagem da paz de Deus a todos os que a buscam exige enorme valentia e força.”

“Só quem se coloca no lugar do outro consegue compreender verdadeiramente as necessidades, medos e pode identificar-se com a dor de todos os povos da região. Infelizmente, há quem tenha agendas opostas e está disposto a criticar e minar seus preciosos esforços em nome da paz.”

“Consciente de tudo isso, por favor, tire sua força das vozes que cantaram para o senhor em sua chegada a Israel, e do apreço que suscitou entre aqueles que são capazes de superar a hostilidade e a negatividade de alguns comentaristas.”

“Que Deus lhe dê forças para continuar seu pontificado durante muitos anos e bênçãos de êxito em seu esforço por levar a paz de Deus ao nosso mundo atormentado”, termina a carta, reconhecendo o trabalho do Papa “por acabar com o malévolo uso do Santo Nome de Deus”.

Pave the Way Foundation, segundo explica em sua página web (www.ptwf.org), tem por objetivo “alcançar a paz superando as divisões com a tolerância, a educação e as relações práticas entre as religiões, através de intercâmbios culturais, tecnológicos e interculturais”.

A organização “procura eliminar o uso da religião como um instrumento para buscar fins pessoais ou conflitos, como historicamente aconteceu”.

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