sábado, 1 de julho de 2017

O melhor caminho


“Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:10).

O orgulho humano sussurra em nossos ouvidos que somos capazes de solucionar nossos próprios problemas, se tão-somente nos esforçarmos o suficiente. Lembro-me de quando me tornei adventista, com a idade de 19 anos. Olhei ao meu redor na igreja e cheguei a uma conclusão: Que confusão!

Eu acreditava que sabia qual era o problema. Os adventistas e outros cristãos simplesmente não se esforçavam o suficiente. Caso se empenhassem com maior esforço, certamente venceriam e se tornariam per- feitos. Foi nessa altura da minha vida que fiz um voto de ser o primeiro cristão perfeito, depois de Jesus. Em minha mente, não havia dúvida alguma quanto ao sucesso. À semelhança de Martinho Lutero e outros monges medievais, me propus a derrotar o dragão do pecado por meio de minha conduta e de esforços próprios. E tentei, com todo o coração.

Menos de uma década depois, porém, desisti sentindo-me total- mente fracassado. Seguiram-se anos de desânimo e apostasia de tudo o que eu sabia ser a verdade. Só mais tarde é que encontrei o Jesus do Calvário. Eu fora adventista, mas não conhecia a Jesus. Por isso, tive que me arrepender de minha autossuficiência; tive que me arrepender de procurar a salvação pelo método dos fariseus.
A essa altura, compreendi que o único caminho para a vitória sobre o pecado é sujeitar minha vontade a Deus e aceitar a vontade dEle e Seus caminhos em minha vida. Esse caminho é o caminho da cruz.

A cruz é a resposta de Deus para o problema do pecado. Se os seres humanos pudessem vencer o pecado pelas próprias forças, não ha- veria razão para Jesus vir a este mundo; não haveria razão alguma para a Sua morte na cruz.

Aqueles que não reconhecem a profundidade e a magnitude do problema do pecado ainda procuram salvar-se por meio de esforços pessoais. Como Paulo, Martinho Lutero e uma multidão de outras pessoas, porém, mais cedo ou mais tarde se depararão face a face com o fracasso. Só então serão capazes de verdadeiramente se arrepender (abandonar sua autossuficiência) e voltar-se a Deus de modo submisso.

por Amilton Menezes
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