sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O amor nos salvará


Em toda a Bíblia, não há melhor síntese para a nossa chamada salvação, do que aquela descrita no último julgamento que teremos depois da morte (Mateus 25: 31-46), onde Jesus fala-nos, simbolicamente, que somente se assentarão, à direita de um rei (lado representativo do bem, do bom, do certo), aqueles que agirem com benevolência quanto ao seu próximo.

Jesus pautou seus ensinamentos no amor fraternal e na humildade.

Ele nos narra que serão venturosos os que forem pobres pelo Espírito, puros de coração, brandos, pacíficos e misericordiosos (Mateus 5: 3 e 5; 7-9). Menciona também, que temos de amar ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22: 39), fazer aos outros o mesmo que quereríamos para nós (Mateus 7: 12), amar aos inimigos (Mateus 5: 44), perdoar indefinidamente (Mateus 18: 21-22), praticar o bem sem ostentação (Mateus 6: 1-2) e julgarmo-nos antes e ao invés de fazê-lo aos outros (Mateus 7: 5).

O Divino Nazareno mostra-nos, em suas palavras, que o amor é "condição sine qua non" para que obtenhamos grandes venturas.

Em João 13: 34, o Divino Nazareno, em seu próprio mandamento, concita-nos a amarmo-nos mutuamente e, no versículo seguinte, revela que seus discípulos serão reconhecidos pelo amor que tiverem dado uns aos outros.

O Mandamento Maior (Mateus 22: 37-40) concita-nos a fazer o bem. Afinal de contas, quem realmente ama a Deus acima de tudo reconhece que todos os dias foram feitos iguais para servirem ao homem, ama ao próximo como a si mesmo, honra pai e mãe, não mata, não comete adultério, não levanta falso testemunho e não cobiça coisa alguma de quem quer que seja. O Meigo Mestre Galileu estava correto quando asseverou, ao fariseu orgulhoso, que amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é um mandamento que resume admiravelmente toda a lei de Moisés e tudo o que disseram os profetas.

Paulo demonstra que compreendera exatamente os dizeres do Cristo, ao afirmar que mesmo se ele falasse com os anjos, se conhecesse toda a ciência, se conseguisse transportar os montes, se repartisse os seus bens ou fosse queimado - trocando em miúdos: se tudo fizesse, mas não tivesse o amor dentro de si, não adiantaria nada (1 Coríntios 13, 1-7). E conclui revelando-nos que o amor é superior à fé e à esperança (1 Coríntios 13,13).

Assim, deduzimos tranquilamente que a nossa chamada salvação, facilmente, pode ser alcançada. Esta depende unicamente de nós, bastando que os atos que fizermos baseiem-se no amor (Tito 3,14).

Não seremos julgados segundo nossas obras? (Mateus 16: 27). Então?

por Hugo Alvarenga Novaes
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