segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Não te detenhas

A calúnia afetou o teu comportamento, desanimando-te, porque lhe deste ouvido.

A maledicência causou-te danos porque lhe permitiste consideração.

A perturbação alcançou os teus ideais, porque fizeste uma pausa para conceder-lhe cidadania.

O ódio te macerou, porque o agasalhaste no amor-próprio ferido.

A disputa desgostou-te o trabalho, porque te permitiste engalfinhar na peleja imprópria.

A dúvida se estabeleceu em teus painéis mentais, porque paraste na ação, perdendo tempo de alto valor.

Os acusadores estão sempre em faixa inferior de vibração.

Concedeste-lhes atenção demasiada, esperando que a opinião geral fosse a teu favor e descuraste de auscultar a opinião de Deus.

Se trabalhas no bem e te acusam; se és generoso e te denominam estroina; se és humilde e te chamam parvo; se és disciplinado e te apontam como rigoroso; se és cumpridor dos deveres e te execram por isso; se insistes na prece e na ação evangélica, e te menosprezam, esta é a opinião dos ociosos e dos fiscais da vida alheia, no entanto, não é o conceito que de ti faz o Pai de Misericórdia.

Não te detenhas.

Não te deixes afligir pelas opiniões desencontradas que te chegam, gerando sombra ou tumulto.

Acata as sugestões que conclamam à ordem, que inspiram a paz e fomentam o progresso, sem extravagância nem acusação.

Sempre houve e haverá aqueles que produzem e aqueloutros que apenas opinam, acusam e perseguem.

Todos passam, mas a obra dos realizadores permanece, desafiadora, tempos a fora, felicitando as vidas em nome do Bem.


Joanna de Ângelis
(Divaldo Pereira Franco. In: Viver e Amar)
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