quinta-feira, 13 de abril de 2017

Eutánasia – uma visão espírita

Juntamente com o tema Aborto, a Eutanásia é um assunto difícil de ser ensinado a Luz do Espírito da Verdade ou do Espiritismo, devido às idéias materialistas que hoje em dia prevalecem. Consultamos quatro livros, daremos os capítulos e as paginas para que se os leitores desejarem interpretar o assunto de acordo com as fontes citadas por sua conta, que o façam.

Felizmente no Brasil, ao contrário de outros países que até já estão legalizando a eutanásia (Holanda foi a primeira) não existem pressões da opinião pública para oficializar este tipo de crime contra a vida que só Deus dá e só Ele pode tirar. 1º. Livro consultado – E.S.E. capitulo V – Item: Bem Aventurados os aflitos – ítem 28.
Este é o sumário de uma comunicação feita pelo Espírito de S. Luís na cidade de Paris, no ano de 1860, durante a elaboração dos livros da codificação Espírita por Allan Kardec. Perguntaram a S. Luís: Um homem está agonizando, vitima de cruéis sofrimentos de saúde. O seu estado não permite nenhuma esperança. É permitido poupar-lhe alguns dias de agonia, apressando o seu fim, ou seja, podemos praticar a eutanásia?

Resposta de São Luís (sumarizada): Quem dá direito a vocês de prejulgarem os planos de Deus? Disse mais São Luís: Deus pode levar um homem até a beira de um abismo e depois retira-lo de lá! Ele assim pode fazer para que o homem volte-se para o seu interior e mude seus pensamentos em direção à pensamentos mais sublimes!
Mesmo que vocês pensem que o momento final do moribundo tenha chegado, ninguém poderá dizer com certeza que sua hora terá chegado. Quantas vezes a ciência médica terrena não já se enganou em previsões de dias de vida para um moribundo?

Disse também São Luís: Existem muitos casos, que com razão vocês podem considerar desesperadores. Mas, se não existe nenhuma esperança de retorno definitivo a vida e a saúde, vocês já não viram incontáveis exemplos de que, no momento de dar o ultimo suspiro, o doente se reanima, recobra sua lucidez por alguns instantes? (nós conhecemos como a melhora da morte).

Pois bem, disse mais São Luís: Essa graça que lhe é concedida pode ser, e é em muitas das vezes, da maior importância, pois vocês ignoram os pensamentos que o espírito de um doente agonizante pode ter nos momentos finais da sua agonia e ignoram os muitos tormentos de sofrimentos futuros, que podem ser poupados em um minuto a mais de vida, quando o doente tem os seus momentos de arrependimento. Aqueles instantes podem ser o momento da redenção do espírito e da sua conseqüente salvação!

As pessoas materialistas só vêem o corpo e não dão conta, de que suas almas, não podem compreender estes momentos e suas conseqüências. Mas o Espírita, que sabe o que acontece após a morte, conhece (ou pelo menos deveria conhecer) o valor do último pensamento.

São Luís nos esclarece também: Devemos suavizar tanto quanto pudermos os últimos sofrimentos, mas jamais pensar em encurtar a vida, que seja por apenas um minuto, pois este minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro de todos nós.

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