sábado, 20 de janeiro de 2018

O Sublime Peregrino

“Um velho mago da Fenícia e amigo de José, e que lhe devia relativo favor, mandara, de presente, ao menino Jesus valiosa ave-rei coroada de magnífico penacho cor de ouro e munificente plumagem purpurina, rendilhada de um azul sedoso e manchas opalinas, aprisionada em bela gaiola de grades banhadas a prata. José e Maria e os demais irmãos de Jesus deliciavam-se antecipadamente com a alegria e a surpresa que deveria dominá-lo ao retornar da escola e receber o régio presente. Porém, para surpresa dolorosa de todos e o confrangimento de verem a perda de coisa tão valiosa, eis que o menino Jesus, em sua falta de senso dos bens do mundo, soltou a ave num gesto feliz e exclamação jubilosa. E riu tomado da mais ampla satisfação ao vê-la mover-se entontecida e alçar um voo majestoso sob o fundo azulíneo do céu ensolarado.”

Espírito Ramatís na obra “O Sublime Peregrino”, psicografia de Hercílio Maes.
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