quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O Sublime Peregrino

“Muitas vezes, José e Maria confabulavam, já no leito de repouso, sobre aquele filho que, altas horas da noite, se mexia, inquieto e suspiroso, no seu beliche de palha trançada. E quando assim não acontecia, ei-lo, de olhos abertos, noite adentro, sentado na soleira da porta, fitando tristemente a lua farta de luz e elevando-se docemente atrás das nuvens. A brisa refrescante então bulia-lhe nos cabelos soltos e mexia-lhe, de leve, com a camisola de menino pobre. Era um menino destituído de qualquer senso de propriedade dos bens do mundo;...”

Espírito Ramatís na obra “O Sublime Peregrino”, psicografia de Hercílio Maes.
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário.