quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Reconhece-se a árvore pelo fruto


Cada um de nós é por si mesmo um centro de energia, e embora energia não se possa ver, ela existe e é sempre poderosa. Se olharmos ao nosso redor não veremos energia alguma, nem a nossa volta, nem a de nada que nos rodeia. No entanto elas estão por toda parte. Se colocarmos um dedo na tomada levamos um tremendo choque! Quando ligamos um rádio ouvimos vozes, música, se ligamos nossos televisores, vemos imagens, se ligamos nosso celular podemos nos comunicar com pessoas que estão próximas ou muito longe, até mesmo em países distantes. São Energias! Energias que estão no Universo, que nos envolve a todo instante, que não vemos, mas que pela tecnologia podemos utilizar a nosso bel prazer. 

Hoje a ciência demonstra que todas as energias que emitimos atraem energias iguais. É também o que nos fala o grande tribuno espírita, Divaldo Pereira Franco, em suas palestras; É O PLUG E A TOMADA, formando um bem ou um mal, que nos atinge antes de atingir qualquer outra coisa.
Vendo sob esse prisma fica muito mais fácil perceber, porque e como é que flui de nós a energia que não vemos e que mobiliza tantas coisas. Se somos verdadeiros campos energéticos, e inegavelmente o somos, obviamente tudo que sai de nós o faz em forma de energias. 

O vento é uma energia em movimento, a água é uma energia poderosa que a depender do modo como for tratada, gera a energia elétrica, porque sua energia se centuplica aos milhares.Também a água que ingerimos e o ar que respiramos é uma energia da Natureza, assim como o alimento que comemos. É tudo um ir e vir, pois gastamos energia para pensar, mastigar, fazer a digestão e até para respirar. 

Assim, também os sentimentos têm uma força imensa, muito maior do que temos capacidade de imaginar, porque também neles está embutida a força magnética, que dá poder à palavra que dizemos, àquilo que pensamos ou que desejamos, e inevitavelmente nossas ações, aquilo que fazemos de forma mais expressiva, são frutos dessa tríade. Ou seja, essa tríade é a árvore, somos nós, e o resultado dela é o que ofertamos; são os frutos. 

O Evangelho nos afirma que a árvore que produz maus frutos não pode ser boa e a que os produz bons, não pode ser má. Que a árvore se conhece pelo próprio fruto que ela gera, que o homem de bem tira as boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o mau as tira do mau tesouro do seu coração, e que a boca fala do que está cheio o coração. Ou seja; o homem bom ou mau, só consegue dar verdadeiramente aquilo de que seu coração está abastecido.

Levando isto para nossa vida pessoal, podemos perceber o que energia tem a ver com o “tesouro” bom ou mau de que Jesus nos fala; a árvore boa ou ruim que somos cada um de nós. Quando Ele afirma que a boca fala do que está cheio o coração, adverte-nos de que; se nosso coração está cheio de amargura, raiva, revolta, com certeza emitimos forças energéticas negativas, e fazemos o mau a nós e ao próximo.

Todo bem que fazemos, todo mal que cometemos, parte como um raio... mas como um imã,
volta ao lugar donde partiu. Porque...
“O resultado do que fazemos, nunca erra o endereço de onde estamos.

É bom pensarmos até que ponto estamos sendo a árvore boa ou a árvore má, da qual vaza aquilo de que está repleto seu interior. Até que ponto nos deixamos arrastar pelos acontecimentos que geram em nós atitudes ruins, erradas, que secam os galhos da árvore de nossas vidas, e que nada mais são que nossos defeitos e dificuldades. Busquemos dar lugar ao viço que os farão novamente verdes e promissores, trabalhando algumas mudanças em nossa conduta, trabalhando as dificuldades de nossa imprescindível Reforma Íntima. 

Ninguém é uma árvore seca, no entanto todos temos lá nossos galhos pouco viçosos. Trabalhemos esses galhos, vamos enfrentar mais esse desafio, pois que na árvore da vida de cada um de nós existe o lado luz e o lado sombra. O lado luz reflete nossas qualidades, nossa maior ou menor conexão com Deus, a árvore viçosa que Jesus nos propõe ser. O lado sombra reflete nossas imperfeições, nossos defeitos, a árvore seca que precisamos transformar. E para sermos essa árvore frutífera é preciso que creiamos mais em nós mesmos, que, acima de tudo que creiamos em Deus que crê em nós!! Tanto crê, que nos fez simples e ignorantes, a caminho da angelitude!

Doracy Mota
por ana maria teodoro massuci
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