domingo, 3 de agosto de 2008

JESUS CURA MUITA GENTE Lc 4 38-44

Padre Bantu Mendonça K. Sayla
03/09/2008

Jesus se decide abandonar a sinagoga. Por que razão não se diz. Mas pelo que se pode entender, Ele quer transformar e fazer do ambiente familiar, simbolizado pela casa da sogra de Simão, no lugar de oração, de cura e libertação. De paz e justiça, de amor e partilha, de alegria e sucessos, de misericórdia e perdão. Faz do ambiente familiar o lugar de saúde e vida. Portanto a casa, lar, família é o lugar privilegiado para se construir as nossas sociedades. Assim, numa sociedade como a nossa onde o conceito de família está devazo, Cristo chama o casal cristão a ser estrutura sustentadora de uma família capaz de encontrar relações novas, não ditadas pela carne e o sangue, mas pela vida nova que Cristo confere pelo Batismo. Isto reduz o egoísmo, e faz com que cresça a caridade, dom do Espírito e se realize a Igreja doméstica.

Jesus toma conhecimento da doença que afeta os casais e aí ele foi, parou ao lado da cama dela e deu uma ordem à febre. Este gesto apela primeiro pelo zelo apostólico dele e por outra chama-me a mim pastor de alma a visitar, entrar e abeirar-me dos leitos de muitos homens e mulheres que estão doentes e deitados sem forças para levantar a cabeça, o corpo e servir os seus como deveriam fazer.

Veja que na casa a mulher, personificada na sogra de Simão, é valorizada na sua prática do serviço, que é a característica fundamental do Reino. Um outro promenor a considerar é que a cena narrada se passa num sábado, dia do culto na sinagoga. Neste dia todo trabalho cessava, e só era permitido caminhar-se uma curta distância. Ao pôr-do-sol termina o dia do sábado, começando o primeiro dia da semana. É a introdução do domingo, o dia por excelência para nós cristãos. O povo, liberado das restrições legais perfiguradas pelo sábado legal, que ao enves de salvar, condenava, de dar vida matava, acorre a Jesus, que os curava, os liberta e salva. Esta deve ser a minha e a tua atitude: Fazendo-te recondar o que falávamos ontem, nas culturas antigas, muitas doenças físicas e mentais eram atribuídas a um ser imaginário, o demônio. Jesus porém, na sua prática, vai revelando que os males da humanidade resultam, principalmente, do poder opressor, da falta de carinho, amor, ternura, paz, justiça, reconciliação, diálogo, atenção e falta de Deus na comunidade família que deveria construtora de vidas novas.

Neste trabalho é preciso que a comunidade e os evangelizadores saiba que ela está a serviço de Deus e não a busca de privilêgios ou de poder. Que ela tenha as portas abertas para todos. O meu e o teu serviço é levar todos os enfermos, quer os da família de sangue quer não: todos os que tinham amigos enfermos, com várias doenças, os levaram a Jesus. Ele pôs as suas mãos sobre cada um deles e os curou.

A ti me dirijo recordando-te que como apóstolo és enviado e ordenado para anunciar a Palavra de modo que trazendo todos os enfermos quer corporais quer espirituais possam ser curados e entendam Deus na Pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo, acolhe, liberta, perdoa e anunica a verdade do Reino: a Vida Eterna. Esta missão do Filho de Deus te compromete e interpela a seres o homem, a munlher que acolhendo maus e bons, sejas a mão, a braço, a boca, o coração e a mente convertendo-te em discípulo e missionário do Mestre para o mundo conheça a Verdade e conhecendo a Verdade se possa salvar. Peçamos hoje a Deus o ardor missionário.

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