No início de nossa caminhada, vivíamos longe de Jesus; fechados em nós mesmos, inclinados a uma maneira egoísta de vida. Buscávamos nossa própria satisfação, sem perspectiva alguma de eternidade.
Viver “para o Senhor”, no entanto, significa tê-Lo como o sentido da própria existência, se alimentando da vida que vem do Seu Espírito. Minha vida, agora, gira em função d'Ele, para a Sua glória. Acontece conosco uma virada na escala de valores: não mais “eu”, mas “Deus”: “Não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). É um exercício constante de nos descentralizarmos de nós mesmos, para nos centralizarmos em Jesus. É “uma revolução Jesus”, como monsenhor Jonas se expressava a nós jovens no início.
Escreve São Paulo: “Estou persuadido de que nem a morte nem a vida... poderá separar-nos do amor de Deus, Cristo Jesus, Nosso Senhor” (Rm 8,38). “Para quem crê, a vida e a morte física são unicamente duas fases e duas maneiras diferentes de viver para o Senhor e com o Senhor: a primeira na fé e na esperança, à espera das primícias; a segunda, na qual se entra com a morte na posse plena e definitiva” (Raniero Cantalamessa) .
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.