Padre Bantu Mendonça K. Sayla
19/09/2008
Jesus vivia em uma época profundamente conflitiva, num país irremediavelmente dividido. Havia fome, pobreza e muita doença; havia gente explorada por um sistema injusto, com desemprego, empobrecimento e endividamento crescentes; havia classes altas, comprometidas com os romanos na exploração do povo e poderosos ricos que não se importavam com a pobreza dos irmãos; e havia grupos de oposição aos romanos que se identificavam com as aspirações do povo; havia muitos conflitos e tensões sociais com repressão sangrenta que matava sem piedade; havia a religião oficial. Ambígua e opressora, organizada em torno da sinagoga e do templo; e havia a piedade confusa e resistente dos pobres com suas devoções, romarias e práticas seculares. Numa palavra, havia conflitos nos vários níveis da vida da nação: econômico, social, político, ideológico, religioso. Todos muitos parecidos com os conflitos que vivemos hoje.
Jesus não se manteve neutro. Em Nome de Deus, tomou posição. Através da sua atitude, a Boa Nova de Deus se fez presente na vida do povo. O anúncio da Boa Nova é antes de tudo, uma nova prática, fruto da experiência que Jesus tinha do Pai e que o levava a tomar determinadas atitudes.
A novidade da prática evangelizadora de Jesus transparece, sobretudo no novo jeito que ele tem de se relacionar com as pessoas e de ensinar as coisas: atenção às pessoas sem fazer distinção; ensina em qualquer lugar, acolhe todos como ouvintes e permite que mulheres o sigam com discípulas; usa linguagem simples em forma de parábolas; reflete a partir dos fatos da vida; confronta os discípulos com os problemas do povo; ensina com autoridade sem citar “autoridades”; apresenta crianças como professoras de adultos; sendo livre, comunica liberdade aos que o cercam, e estes, por sua vez, criam coragem para transgredir tradições velhas. Jesus vive o que ensina; passa noites em oração e suscita nos outros a vontade de rezar.
A Boa Nova do Reino se encarna numa convivência humana. A prática de Jesus revela uma nova visão das coisas, um novo ponto de partida, uma nova ordem. Os valores básicos dessa nova ordem aparecem encarnados na pequeno grupo de mulheres itinerante que se formou ao seu redor e que com ele e os discípulos partilha os bens. Poderia chamar de uma convivência amiga a ponto de não ter mais segredos; Criou-se entre eles um novo relacionamento homem e mulher partilhando e vivendo em sadia convivência. Estes pontos nos dão uma idéia de como era a prática evangelizadora de Jesus. Através da prática de Jesus, Deus se tornou uma Boa Nova para o povo.
19/09/2008
Jesus vivia em uma época profundamente conflitiva, num país irremediavelmente dividido. Havia fome, pobreza e muita doença; havia gente explorada por um sistema injusto, com desemprego, empobrecimento e endividamento crescentes; havia classes altas, comprometidas com os romanos na exploração do povo e poderosos ricos que não se importavam com a pobreza dos irmãos; e havia grupos de oposição aos romanos que se identificavam com as aspirações do povo; havia muitos conflitos e tensões sociais com repressão sangrenta que matava sem piedade; havia a religião oficial. Ambígua e opressora, organizada em torno da sinagoga e do templo; e havia a piedade confusa e resistente dos pobres com suas devoções, romarias e práticas seculares. Numa palavra, havia conflitos nos vários níveis da vida da nação: econômico, social, político, ideológico, religioso. Todos muitos parecidos com os conflitos que vivemos hoje.
Jesus não se manteve neutro. Em Nome de Deus, tomou posição. Através da sua atitude, a Boa Nova de Deus se fez presente na vida do povo. O anúncio da Boa Nova é antes de tudo, uma nova prática, fruto da experiência que Jesus tinha do Pai e que o levava a tomar determinadas atitudes.
A novidade da prática evangelizadora de Jesus transparece, sobretudo no novo jeito que ele tem de se relacionar com as pessoas e de ensinar as coisas: atenção às pessoas sem fazer distinção; ensina em qualquer lugar, acolhe todos como ouvintes e permite que mulheres o sigam com discípulas; usa linguagem simples em forma de parábolas; reflete a partir dos fatos da vida; confronta os discípulos com os problemas do povo; ensina com autoridade sem citar “autoridades”; apresenta crianças como professoras de adultos; sendo livre, comunica liberdade aos que o cercam, e estes, por sua vez, criam coragem para transgredir tradições velhas. Jesus vive o que ensina; passa noites em oração e suscita nos outros a vontade de rezar.
A Boa Nova do Reino se encarna numa convivência humana. A prática de Jesus revela uma nova visão das coisas, um novo ponto de partida, uma nova ordem. Os valores básicos dessa nova ordem aparecem encarnados na pequeno grupo de mulheres itinerante que se formou ao seu redor e que com ele e os discípulos partilha os bens. Poderia chamar de uma convivência amiga a ponto de não ter mais segredos; Criou-se entre eles um novo relacionamento homem e mulher partilhando e vivendo em sadia convivência. Estes pontos nos dão uma idéia de como era a prática evangelizadora de Jesus. Através da prática de Jesus, Deus se tornou uma Boa Nova para o povo.
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