Cidade do Vaticano, 22 abr (RV) - A Igreja entrou no quarto ano de pontificado de Bento XVI: o papa festejou esse evento em Nova Iorque, neste sábado, dia 19, durante a viagem aos EUA cujo lema "Cristo, nossa esperança" resume bem esses seus primeiros três anos de Ministério petrino.
"Mostrem ao mundo a razão da esperança de vocês": com essas palavras, pronunciadas em Nova Iorque no encontro com os jovens e os seminaristas estadunidenses, no dia 19 do corrente, terceiro aniversário de sua eleição à Cátedra de Pedro, Bento XVI traçou o sentido de sua missão, ou seja, a missão de anunciar Cristo, Salvador do mundo.
Nesses três anos de pontificado Bento XVI encontrou mais de dez milhões de pessoas, realizou oito viagens apostólicas internacionais e oito visitas pastorais pela Itália, escreveu duas encíclicas para dizer que o Amor e a Esperança não são algo, mas Alguém. Publicou o livro Jesus de Nazaré para mostrar que a fé não é um elenco de proibições, mas uma relação de amizade com Deus feito homem que muda a vida: n'Ele nos é dada uma nova esperança, apesar das tribulações do viver, porque a meta é certa. Mas em que consiste essa esperança?
"Consiste substancialmente no conhecimento de Deus, na descoberta de Seu coração de Pai bom e misericordioso. Jesus, com a Sua morte na cruz e a Sua ressurreição revelou-nos a Sua face, a face de um Deus tão grande no amor que nos comunica uma esperança inquebrantável que nem mesmo a morte pode obscurecer, porque a vida de quem confia nesse Pai se abre na perspectiva da eterna bem-aventurança." (Angelus de 2 de dezembro de 2007)
Bento XVI criou em dois Consistórios 38 novos cardeais representando todos os continentes para manifestar a atenção da Igreja por toda a humanidade. O papa invoca paz e justiça para o mundo. Escreveu uma Carta aos católicos chineses. Pensa em particular na África e numa justa distribuição das riquezas da Terra. Mas o mundo opulento deve mudar estilo de vida:
"É preciso uma esperança maior, que permita preferir o bem comum de todos ao luxo de poucos e à miséria de muitos. 'Somente Deus pode ser essa grande esperança... não um deus qualquer, mas aquele Deus que tem uma face humana' (enc. Spe salvi n. 31): o Deus que se manifestou na Criança de Belém e no Crucificado-Ressuscitado. Se há uma grande esperança se pode perseverar na sobriedade. Se falta a verdadeira esperança, se busca então a felicidade na embriaguez, no supérfluo, nos excessos, e se prejudica a si mesmo e o mundo. A moderação não é então somente uma regra ascética, mas também um caminho de salvação para a humanidade". (Homilia de 6 de janeiro de 2008)
Bento XVI é um homem simples e mansueto: a sua palavra é clara e profunda. Ama o diálogo na verdade. Duas vezes visitou uma Sinagoga: em Colônia _ na Alemanha, e em Nova Iorque; entrou na Mesquita Azul de Istambul. Convidou os não-fiéis a alargarem os horizontes da razão, a não se limitarem àquilo que é empiricamente verificável, para não se rejeitar a eternidade, isto é, Deus:
"O ser humano pode apagar em si mesmo a esperança eliminando Deus de sua vida. Como isso pode acontecer? Como é possível que a criatura 'feita para Deus', intimamente orientada para Ele, a mais próxima ao Eterno, possa privar-se dessa riqueza? Deus conhece o coração do homem. Sabe que quem O rejeita não conheceu a Sua verdadeira face, e por isso não cessa de bater à nossa porta, como humilde peregrino em busca de acolhimento. Eis o motivo pelo qual o Senhor concede novo tempo à humanidade: a fim de que todos possam chegar a conhecê-Lo." (RL)
"Mostrem ao mundo a razão da esperança de vocês": com essas palavras, pronunciadas em Nova Iorque no encontro com os jovens e os seminaristas estadunidenses, no dia 19 do corrente, terceiro aniversário de sua eleição à Cátedra de Pedro, Bento XVI traçou o sentido de sua missão, ou seja, a missão de anunciar Cristo, Salvador do mundo.
Nesses três anos de pontificado Bento XVI encontrou mais de dez milhões de pessoas, realizou oito viagens apostólicas internacionais e oito visitas pastorais pela Itália, escreveu duas encíclicas para dizer que o Amor e a Esperança não são algo, mas Alguém. Publicou o livro Jesus de Nazaré para mostrar que a fé não é um elenco de proibições, mas uma relação de amizade com Deus feito homem que muda a vida: n'Ele nos é dada uma nova esperança, apesar das tribulações do viver, porque a meta é certa. Mas em que consiste essa esperança?
"Consiste substancialmente no conhecimento de Deus, na descoberta de Seu coração de Pai bom e misericordioso. Jesus, com a Sua morte na cruz e a Sua ressurreição revelou-nos a Sua face, a face de um Deus tão grande no amor que nos comunica uma esperança inquebrantável que nem mesmo a morte pode obscurecer, porque a vida de quem confia nesse Pai se abre na perspectiva da eterna bem-aventurança." (Angelus de 2 de dezembro de 2007)
Bento XVI criou em dois Consistórios 38 novos cardeais representando todos os continentes para manifestar a atenção da Igreja por toda a humanidade. O papa invoca paz e justiça para o mundo. Escreveu uma Carta aos católicos chineses. Pensa em particular na África e numa justa distribuição das riquezas da Terra. Mas o mundo opulento deve mudar estilo de vida:
"É preciso uma esperança maior, que permita preferir o bem comum de todos ao luxo de poucos e à miséria de muitos. 'Somente Deus pode ser essa grande esperança... não um deus qualquer, mas aquele Deus que tem uma face humana' (enc. Spe salvi n. 31): o Deus que se manifestou na Criança de Belém e no Crucificado-Ressuscitado. Se há uma grande esperança se pode perseverar na sobriedade. Se falta a verdadeira esperança, se busca então a felicidade na embriaguez, no supérfluo, nos excessos, e se prejudica a si mesmo e o mundo. A moderação não é então somente uma regra ascética, mas também um caminho de salvação para a humanidade". (Homilia de 6 de janeiro de 2008)
Bento XVI é um homem simples e mansueto: a sua palavra é clara e profunda. Ama o diálogo na verdade. Duas vezes visitou uma Sinagoga: em Colônia _ na Alemanha, e em Nova Iorque; entrou na Mesquita Azul de Istambul. Convidou os não-fiéis a alargarem os horizontes da razão, a não se limitarem àquilo que é empiricamente verificável, para não se rejeitar a eternidade, isto é, Deus:
"O ser humano pode apagar em si mesmo a esperança eliminando Deus de sua vida. Como isso pode acontecer? Como é possível que a criatura 'feita para Deus', intimamente orientada para Ele, a mais próxima ao Eterno, possa privar-se dessa riqueza? Deus conhece o coração do homem. Sabe que quem O rejeita não conheceu a Sua verdadeira face, e por isso não cessa de bater à nossa porta, como humilde peregrino em busca de acolhimento. Eis o motivo pelo qual o Senhor concede novo tempo à humanidade: a fim de que todos possam chegar a conhecê-Lo." (RL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.