No encerramento de cada exercício e início de um novo é inevitável para as empresas a estruturação de um balanço, em relação aos investimentos estabelecidos.
Receita e despesa, confrontados, resultam no saldo que caracteriza o acerto ou a incapacidade do administrador.
No que diz respeito à economia moral, é imprescindível fazer-se uma avaliação das conquistas realizadas durante a ocorrência de cada período.
Indispensável, para bem se aquilatar de como se vai e de como programar-se a etapa nova.
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Os minutos sucedem-se, gerando as horas.
Os dias passam, estabelecendo meses.
Os anos se acumulam e as estruturas do tempo se alteram.
Quem conhece Jesus é convidado a investir, nos divinos cofres do amor, as moedas que a sabedoria lhe faculta em forma de maior iluminação, pela renúncia, caridade, perdão e esperança.
De tempos em tempos, impostergavelmente, torna-se necessário um cotejo do que foi feito em relação ao programado, para medir-se o comportamento durante o trânsito dos compromissos.
Façamos hoje, no encerramento ou início da experiência, uma avaliação-balanço.
Constatada a presença de equívocos, disponhamo-nos a corrigi-los.
Identificados os êxitos, preparemo-nos para multiplicá-los.
Logrados os sucessos, apliquemo-los em favor do bem geral.
Detectados os malogros e sofrimentos, abençoemos a dor e a dificuldade que nos devem constituir impulso e estímulo para o prosseguimento.
Tenhamos, no entanto, a coragem de uma avaliação honesta, sem desculpas, sem excesso de intransigência.
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Hora de balanço é hora séria.
Proponhamo-nos à pausa da reflexão com a coragem de nos despirmos perante a consciência.
A ajuda dos amores ao redor é preciosa, uma vez que, por vezes, a autovisão poderá estar embaçada por desequilíbrios ou traumas vivenciados.
Perguntar como nos enxergaram durante tal período específico, sobre esse ou aquele aspecto, é bastante válido e propício.
São opiniões que devem ser levadas em conta nesta grande avaliação-balanço produzida em nosso mundo íntimo.
Suponhamos que a desencarnação nos surpreendesse e nos não fosse possível omitir, escamotear ou fugir à responsabilidade que adquirimos perante a vida, face à dádiva da reencarnação.
Experiência que passa, enseja lição que permanece.
E, de aprendizado em aprendizado, o relógio da eternidade nos propiciará o crescimento no rumo de Deus e na aquisição da virtude da paz.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 8, do livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 26.12.2017.
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