“Perguntaram eles: ‘Então, por que Moisés mandou dar uma certidão de divórcio à mulher e mandá-la embora?’ Jesus respondeu: ‘Moisés lhes permitiu divorciar-se de suas mulheres por causa da dureza de coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio. Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério’” (Mateus 19:7-9, NVI).
As palavras de Jesus não deixam dúvida de que o divórcio é um ato que não corresponde ao ideal de Deus. Por isso, Jesus concorda com o Antigo Testamento, onde Deus disse: “Eu odeio o divórcio” (Ml 2:16, BLH). Todo cristão deve odiá-lo. Divórcio significa fracasso no cumprimento do ideal de Deus para duas pessoas.
Entretanto, acontecem divórcios neste mundo imperfeito, e acontecem também novos casamentos. O estigma do fracasso e a terrível realidade das famílias esfaceladas pesam tremendamente sobre a mente de muitas pessoas. A família é o bloco fundamental na edificação tanto da sociedade como da igreja. Temos todo o direito de nos entristecermos e até nos aborrecermos com o alto índice de divórcios na igreja.
O que deve ser feito? Tudo o que for possível, individualmente e como igreja, para conservar as famílias unidas. Seguramente precisamos dar apoio a famílias que estão enfrentando tempos difíceis. Muitos de nós necessitamos oferecer um coração amorável e um ouvido atento àqueles que lutam para manter seu casamento.
Mas o que dizer de maridos e esposas que fracassaram? Estão eles totalmente perdidos, especialmente se casarem com outra pessoa? Não, se cremos no Novo Testamento.
Assim como os mexeriqueiros e aqueles que se orgulham de sua espiritualidade, os que sofrem por causa de casamentos desfeitos são conduzidos de volta às bem-aventuranças da pobreza de espírito, do choro, da humildade e da fome e sede de justiça. Esses serão fartos.
De fato, as pessoas divorciadas têm talvez maior probabilidade de voltarem-se às bem-aventuranças e à cruz do que os mexeriqueiros e espiritualmente orgulhosos, porque as faltas e pecados do divorciado estão mais expostos e têm menos possibilidade de serem encobertos pela religiosidade do que os dos outros grupos, que podem não sentir sua necessidade. Todos, porém, precisam da purificação.
por Amilton Menezes
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