“Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra” (Provérbios 24:29).
É sempre perigoso pegar um verso aqui, outro ali, e dizer que isso é o que a Bíblia ensina sobre o assunto. É importante conseguir o quadro completo.
Ontem consideramos alguns versos nos quais a lei de talião ou do “olho por olho” era ensinada. Percebemos que aquilo que parecia ser uma lei brutal, era, na verdade, um aspecto de misericórdia da legislação, no sentido de que ela limitava o grau da vingança.
Mas o ideal de misericórdia divina é muito mais amplo do que isso no Antigo Testamento. Esse pode ter sido o limite legal da vingança, mas o verdadeiro ideal de Deus para Seu povo era um ideal de graça. Por isso, como vemos no texto bíblico de hoje, as pessoas são aconselhadas a não dar o troco aos outros pelo que eles lhes fizeram, não desforrar-se à moda da lei de talião. Em Levítico 19:18, lemos: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”. E em Provérbios 25:21: “Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer”.
Assim sendo, mesmo no Antigo Testamento, o ideal de Deus para Seu povo individualmente era de misericórdia e não de justiça estrita. Graça é a nota tônica em ambos os testamentos. Deus a concede a nós. Nosso dever é passá-la adiante.
Prejuízos não imagináveis sobrevieram ao povo de Deus por meio daqueles que estavam em seu meio escolhendo as mais fortes declarações da Bíblia para impô-las sobre outras pessoas, sem levar em consideração o contexto ou o equilíbrio dos fatores.
Por isso, considere todos os fatos a respeito de determinado assunto.
por Amilton Menezes
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