Padre Bantu Mendonça K. Sayla
04/09/2008
Depois de Jesus ter expulsado o demônio, ter curado a sogra de Simão hoje vêmo-Lo no mar da Galiléia. Como que pescador. Só que não de peixes, mas de homens. Subindo na barca, pede que se avance para o lugar mais profundo. É de frisar que o barco era de Simão. Não sem uma razão misteriosa Jesus ensinou da barca de Pedro. Ela é figura da Igreja. Jesus sempre ensinará ao mundo da barca que reconhece Pedro como chefe visível da Igreja de Cristo. Onde está Pedro, o papa, aí está a Igreja. Pedro é piloto da barca da Igreja.
Tiago e João, conforme o v. 10. Queremos entender aqui a dimensão da comunional da Igreja. Ela é mistério de comunhão. Pois Jesus chama Pedro que trabalhava com sócios numa espécie de cooperativa, sendo ele o chefe não como aquele que dá ordens. Mas sim o primeiro e o valente.
E não só isso, mas também podemos ver a opção de Jesus em duplo sentido: O sentido apologético. Que é manifestar a divindade de Jesus. O sentido simbólico é indicar qual seria a missão de Pedro, dos apóstolos e de toda a Igreja em geral: missão de serem pescadores de homens para a fé cristã, usando a rede do Evangelho. Mas, por ter se dirigido a Pedro, por ter escolhido a barca desse apóstolo, por tê-lo mandado ir mais para o alto-mar e lançar suas redes, Jesus demonstra o especial papel de Pedro, que receberá o primado sobre os apóstolos e fiéis. Ainda, como a pesca foi realizada por intervenção de Deus e não pela habilidade dos pescadores, toda vez que se pescar um homem para o Reino de Deus, será sempre obra da graça usando a colaboração do apóstolo.
O peixe tornou-se símbolo dos primeiros cristãos porque nas águas do batismo eles nascem para a fé e nela vivendo se salvam.
Para Pedro, Jesus era o seu mestre. Mas, diante da pesca milagrosa que não se explica por causas naturais, Pedro descobre que Jesus não é um simples mestre ou profeta comum. Já o vê como seu Senhor, nome reservado exclusivamente a Deus. Foi um grande passo na descoberta da verdadeira identidade de Jesus. A admiração atrai Pedro a Jesus; a consciência de seu estado de pecador afasta-o dele.
Diante do milagre presenciado, a fé de Simão começou a tornar-se uma rocha = pedra. Basta ver que Pedro começou a chamar Jesus de “Senhor” e não só de “Mestre”. Pela fé, Simão é transformado em rochedo, e já se põe o fundamento para a sua vocação em “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18) e em “Tu, por tua vez, confirma teus irmãos” (Lc 22,32).
O homem, sozinho em suas tarefas, afadiga-se em vão: Se o Senhor não edificar a casa, em vão labutam seus construtores (SI 127). Mas se acolher com boa disposição a Palavra inspirada, receberá abundante ajuda da mão de Deus.
Quanto mais alguém se aproxima de Deus, tanto mais cresce nele a humildade, esse sentimento de sua pequenez, de seu nada e de seus pecados. Quanto mais distante de Deus alguém vive, tanto menos reconhecerá os próprios erros e limitações. Pedro, tão favorecido pela bondade divina, não pensa senão em sua própria insuficiência e condição de pecador que não merece tanta bondade. E então exclama: Senhor afaste-se de mim, pois eu sou um pecador! Mas Jesus, apesar de reconhecer a fraqueza de Simão confirma-lhe na vocação dizendo: Não tenha medo! De agora em diante você vai pescar gente. É isso que Jesus faz contigo aqui e agora. Não tenha medo! Ele sabe a tua fraqueza, os teus problemas. Mas te quer ver pescador de homens, restaurador de famílias, libertador dos preços, acolhedor dos excluídos e abandonados. Em fim a dar vida e vida em abundância! Portanto, seja firme e não tenhas medo.
04/09/2008
Depois de Jesus ter expulsado o demônio, ter curado a sogra de Simão hoje vêmo-Lo no mar da Galiléia. Como que pescador. Só que não de peixes, mas de homens. Subindo na barca, pede que se avance para o lugar mais profundo. É de frisar que o barco era de Simão. Não sem uma razão misteriosa Jesus ensinou da barca de Pedro. Ela é figura da Igreja. Jesus sempre ensinará ao mundo da barca que reconhece Pedro como chefe visível da Igreja de Cristo. Onde está Pedro, o papa, aí está a Igreja. Pedro é piloto da barca da Igreja.
Tiago e João, conforme o v. 10. Queremos entender aqui a dimensão da comunional da Igreja. Ela é mistério de comunhão. Pois Jesus chama Pedro que trabalhava com sócios numa espécie de cooperativa, sendo ele o chefe não como aquele que dá ordens. Mas sim o primeiro e o valente.
E não só isso, mas também podemos ver a opção de Jesus em duplo sentido: O sentido apologético. Que é manifestar a divindade de Jesus. O sentido simbólico é indicar qual seria a missão de Pedro, dos apóstolos e de toda a Igreja em geral: missão de serem pescadores de homens para a fé cristã, usando a rede do Evangelho. Mas, por ter se dirigido a Pedro, por ter escolhido a barca desse apóstolo, por tê-lo mandado ir mais para o alto-mar e lançar suas redes, Jesus demonstra o especial papel de Pedro, que receberá o primado sobre os apóstolos e fiéis. Ainda, como a pesca foi realizada por intervenção de Deus e não pela habilidade dos pescadores, toda vez que se pescar um homem para o Reino de Deus, será sempre obra da graça usando a colaboração do apóstolo.
O peixe tornou-se símbolo dos primeiros cristãos porque nas águas do batismo eles nascem para a fé e nela vivendo se salvam.
Para Pedro, Jesus era o seu mestre. Mas, diante da pesca milagrosa que não se explica por causas naturais, Pedro descobre que Jesus não é um simples mestre ou profeta comum. Já o vê como seu Senhor, nome reservado exclusivamente a Deus. Foi um grande passo na descoberta da verdadeira identidade de Jesus. A admiração atrai Pedro a Jesus; a consciência de seu estado de pecador afasta-o dele.
Diante do milagre presenciado, a fé de Simão começou a tornar-se uma rocha = pedra. Basta ver que Pedro começou a chamar Jesus de “Senhor” e não só de “Mestre”. Pela fé, Simão é transformado em rochedo, e já se põe o fundamento para a sua vocação em “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18) e em “Tu, por tua vez, confirma teus irmãos” (Lc 22,32).
O homem, sozinho em suas tarefas, afadiga-se em vão: Se o Senhor não edificar a casa, em vão labutam seus construtores (SI 127). Mas se acolher com boa disposição a Palavra inspirada, receberá abundante ajuda da mão de Deus.
Quanto mais alguém se aproxima de Deus, tanto mais cresce nele a humildade, esse sentimento de sua pequenez, de seu nada e de seus pecados. Quanto mais distante de Deus alguém vive, tanto menos reconhecerá os próprios erros e limitações. Pedro, tão favorecido pela bondade divina, não pensa senão em sua própria insuficiência e condição de pecador que não merece tanta bondade. E então exclama: Senhor afaste-se de mim, pois eu sou um pecador! Mas Jesus, apesar de reconhecer a fraqueza de Simão confirma-lhe na vocação dizendo: Não tenha medo! De agora em diante você vai pescar gente. É isso que Jesus faz contigo aqui e agora. Não tenha medo! Ele sabe a tua fraqueza, os teus problemas. Mas te quer ver pescador de homens, restaurador de famílias, libertador dos preços, acolhedor dos excluídos e abandonados. Em fim a dar vida e vida em abundância! Portanto, seja firme e não tenhas medo.
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