sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Triunfo da Imortalidade

"O Vale da Morte sempre esteve coberto de sombras e de desconhecimento na mentalidade terrestre. Graças à misericórdia de Jesus, foi possível que os residentes além do portal de cinzas da Terra voltassem ao mundo físico para proclamar a vida exuberante, facultando que a paisagem lentamente fosse se modificando.

E hoje o trânsito entre os habitantes do Além-Túmulo e os da organização fisiológica da Terra permanece fácil, cantando as glórias da Vida. Nada obstante, ainda permanecem muitas interrogações e muitas dificuldades de entendimento da Verdade em larga fatia da mentalidade humana."

Espírito João Cléofas em “Triunfo da Imortalidade”, psicografia de Divaldo Franco
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O que é importante na vida


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A vida do outro lado


Como médium e espiritualista, vovó estava certa de que o inferno e suas possessões diabólicas eram criações do homem e não tinham nada a ver com Deus, e que satã era tão real quanto o bicho-papão.

O problema é que todo o processo da confissão me parecia ilógico. Se precisasse de algum intermediário entre mim e Deus, eu não devia mais me preocupar em rezar. (…) E se Deus ama a todos nós da mesma maneira, por que Ele daria mais atenção a esse padre pedindo perdão por mim do que se eu pedisse diretamente?

Talvez o mais confuso dos tópicos para mim fosse a vida após a morte. Conforme me explicaram, a cada um de nós é dada uma existência na Terra, após a qual ou somos banidos para a eternidade do inferno devido a qualquer infração – de assassinato ao uso de anticoncepcionais – ou somos aceitos no céu, onde passaremos a eternidade contemplando a Visão Beatífica, o que parece ótimo, mas não muito produtivo.

Levei sempre as minhas dúvidas a Francine e a vovó Ada. Nas inúmeras conversas que tivemos, elas me ensinaram a nunca desrespeitar o catolicismo ou qualquer outra religião, pois, no final, concordando ou não com cada um de seus detalhes, em essência todas elas ensinam a mesma lição: ame a Deus, faça bem ao próximo e retorne ao Lar.

O Outro Lado não é um paraíso distante além das nuvens. Ele existe realmente, logo aqui entre nós, a apenas noventa centímetros acima do chão, porém em outra dimensão cuja vibração é muito mais alta do que a nossa.

Nosso verdadeiro Lar é o Outro Lado, e não a Terra. É de lá que todos viemos, e nossa viagem para lá é a volta a um lugar conhecido, onde nos lembramos completamente do motivo pelo qual nos ausentamos e o que esperávamos cumprir com essa ausência.

Já fizemos a viagem de ida e volta muitas vezes e a faremos muitas outras, por isso sabemos exatamente como sair daqui e chegar lá.

Sentimos tanta saudade do Outro Lado, que cada um de nós faz viagens astrais para lá durante o sono pelo menos duas ou três vezes por semana, embora não nos lembramos delas no nível consciente.

O Outro lado não é um lugar místico “em algum ponto lá em cima”. Ele está logo aqui entre nós, a meros noventa centímetros do chão.

No Outro Lado, onde o tempo não existe, onde tudo o que tem vida sempre esteve e estará, nada envelhece, nada apodrece, nada se corrói. Cada milímetro quadrado de terra, cada gota de água, tudo é magnificamente, eternamente novo.

Será possível acreditar que Deus está esperando ansiosamente para ouvir de um daqueles comitês a sua decisão sobre o que é ou não um milagre, ou quem é santo e quem perdeu a vez?
(…) Existem cerca de seis bilhões de indivíduos na Terra. (…) deve haver nesse mundo pessoas extraordinárias, generosas e dedicadas que realizam milagres todos os dias em silêncio, excedendo todas as qualificações necessárias à santidade, sem fazer alarde, sem a atenção da mídia, pessoas sobre as quais o comitê jamais ouviu falar. Garanto que você conhece algumas. Posso garantir que no Outro Lado elas são tão reconhecidas, respeitadas e valorizadas quanto aquelas que possuem um certificado provando que foram “oficialmente” beatificadas.

Sugerir que qualquer nível, inclusive a santidade, tenha mais valor aos olhos de Deus é o mesmo que sugerir que Deus ama mais os universitários do que as crianças do jardim-de-infância.

Tudo o que estava acontecendo havia sido escrito por mim em meu planejamento antes de eu iniciar esta existência.

Podemos considerar as coincidências apenas como situações pitorescas, mas elas são algo muito mais interessante: uma memória consciente, uma antevisão de um momento do mapa que elaboramos, mais provas do Lar e do fato de que, naquele instante, nossa vida estava em perfeita harmonia com os planos que fizemos.

Sylvia Browne com Lindsay Harrison
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Faça a diferença


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Desafios


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Evangelho do dia



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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Livro aberto


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Será que há espíritos de crianças nos domínios do além tumba?

Um objeto de estudo instigante, cuja explicação devemos ao Espiritismo, diz respeito à situação da “criança” no além após a sua morte. Será que há “crianças” no além? E o “bebê” , como será a sua forma perispiritual quando desencarna? ,,Será que o seu perispírito retoma a forma “adulta” ou por quanto tempo permanece “bebê” e ou “criança” no Além-túmulo? Há tantas interrogações sobre o que ocorre com as “crianças” recém-desencarnadas. Como “ela” se adapta no Mundo dos Espíritos? Sim, são inúmeras dúvidas.

Cremos que “crianças” no além são imediatamente recolhidas por familiares ou mentores, que lhes darão ampla assistência. Se são Espíritos com ótima bagagem moral retomam a personalidade anterior. Se são de mediana evolução, acreditamos que conservam a condição infantil, que será superada com o decorrer do tempo, como sucede com as “crianças” na Terra. Podem, também, retornar à reencarnação.

Porém, pasme! Segundo um famoso escritor espírita “não há uma única manifestação mediúnica de criança nas obras de Allan Kardec”. Portanto, afirma que não existem “Espíritos “crianças”, pois o período de infância, adolescência, maturidade e envelhecimento, é uma condição do corpo físico, que obedece a esse processo orgânico de maturação, próprio dos nativos do planeta Terra.

Será? É urgente contar ao notório e equivocado confrade, que o Codificador publicou comunicação do Espírito de uma criança na Revista Espírita de 1859. E ainda registrou a manifestação do Espírito do menino Marcel, conforme publicado na obra “O Céu e o Inferno” cap. 8, Parte II. Aliás, antes de Kardec, encontramos personagens históricos que mencionam os espíritos de “crianças” no além. A exemplo de Swedenborg que descreve “crianças” sendo bem recebidas no além nas instituições onde adolescem e são cuidadas por jovens mulheres. Há distintos precursores do Espiritismo que fazem alusões às “crianças” no além, a saber: Louis Alphonse Cahagnet, na França e Andrew Jackson Davis, nos EUA.

André Luiz apresenta no cap.X do livro “Entre a Terra e o Céu” acurados painéis de crianças desencarnadas. Cairbar Schutel apresenta as “crianças” no além tumba no seu livro “A Vida no Outro Mundo”, Frederico Figner (Irmão Jacob) faz menções a “crianças” no além, conforme agenda no livro “Voltei”. Informações confirmadas por Yvonne Pereira em “Cânticos do Coração, Vol II”e George Vale owen, na obra “A vida Além do véu” , dentre outros.

Na questão 381 de O Livro dos Espíritos o Codificador questiona aos Espíritos se na morte da criança, o ser readquire, imediatamente, o seu antecedente vigor? Os Benfeitores aclaram o tema afirmando que o Espírito não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado do envoltório físico. E nas questões 197, 198, 199, 346 e 347, da mesma obra básica é informado que o Espírito da “criança” não é infantil, e, sim, reencarnação de Espírito que teve outras existências na Terra ou em outros orbes. Especificamente na questão “199-a” Os Espíritos inquiridos por Kardec sobre o destino espiritual da criança que morre bebezinho, anotaram que o Espírito “recomeça outra existência”.

No entanto, antes do reinício de nova existência física, tais Espíritos são recolhidos em Instituições apropriadas. Há apresentações psicográficas citando Escolas, parques, colônias e instituições diversas consagradas ao acolhimento e amparo às “crianças” desencarnadas. E ademais ao reencarnar o Espírito entorpece a consciência e somente finalizará o processo reencarnatório a partir dos sete anos aproximadamente, quando se remata a reencarnação. Por isso, se a criança desencarnar no meio do processo reencarnatório , ou seja, entre os 3 anos e 4 anos o Espírito possivelmente possa retomar imediatamente a forma adulta precedente.

Também devemos considerar o seguinte: Se a “criança” desencarnada possui grande experiência no campo intelecto e moral, readquire rapidamente os valores parciais da memória, logo após a desencarnação, conseguindo, por isso, ordenar conceitos e anotações de acordo com a maturação intelectual alcançada com seus empenhos.

O mesmo não sucede com “criança” desencarnada que ainda não possui condição moral elevada. Em tal estágio, o desenvolvimento no além-túmulo é idêntico ao que se processa no plano físico, quando o Espírito é constrangido a aprender pausadamente as lições da vida e avançar gradualmente, segundo as injunções do tempo.

Morre o corpo infantil (em qualquer faixa etária), e sobrevive o Espírito imortal e eterno, com toda uma bagagem de aquisições intelectuais e morais, advindas das múltiplas experiências reencarnatórias, e que integram a sua individualidade.

Recordemos que a almas ainda prisioneiras no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno. Em face disso, permanecem transportados pela Natureza, à maneira de bebês no colo materno. É por esse motivo que não se pode prescindir de períodos de recuperação, para quem desencarna na fase infantil. Porquanto precisarão continuar aprendendo, estudando e recebendo esclarecimentos espirituais adaptados à sua idade e compreensão e serão separadas por faixas de idade e entendimento (tal como ocorre aqui na Terra).

Nas fontes que examinamos não encontramos informações de Espíritos de “crianças” nas regiões “umbralinas”. Ainda bem!

Temos muito que aprender com os Espíritos.

Jorge Hessen
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Amar é...


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Mensagens bíblicas


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Evangelho do dia



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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Dádivas de Deus


Você já se deu conta, alguma vez, de quantas pessoas já passaram por sua vida?

Já percebeu que algumas entram em sua vida por uma razão, outras por uma estação e algumas permanecem a vida inteira?
Quando alguém penetra em sua vida por uma razão, é geralmente para suprir uma necessidade que você demonstrou.
Esse alguém vem para auxiliá-lo numa dificuldade. Para lhe fornecer orientação e apoio e ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente.
Tão importante se faz a presença dele que você acredita que ele é uma dádiva de Deus. E é.

Depois, um dia, da mesma forma que entrou em sua vida, assim também ele se vai.
Pode ir através da porta da morte ou simplesmente partir para outros lugares.
Mas a sua necessidade foi atendida e o trabalho daquela pessoa foi feito. As suas orações foram atendidas e agora é tempo de ir.
Por outro lado, existem pessoas que entram em sua vida por uma estação. É um período mais longo. Trazem a experiência da paz, da tranquilidade. Ensinam alguma coisa que você nunca havia feito antes.

Essas são a dádiva de Deus mais prolongada, manifestando-se em semanas e meses.
Permanecem com você por um período. Por vezes, são as que encaminham os seus primeiros passos na profissão e, tão pronto o conseguem, desaparecem das suas vistas. Mudam-se para outras estâncias, tomam outros caminhos e é possível que você nem mais as encontre nesta vida.
De outras vezes, são aqueles que amparam os anos da sua infância ou da sua juventude e tão logo percebam suas pernas firmes, as ações seguras, também se vão, deixando somente as marcas da sua presença no seu caráter: honestidade, honradez, perseverança.
Finalmente, existem os que penetram sua vida durante toda a sua duração, nesta Terra.
Esses ensinam lições para a vida inteira. Coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida.

São irmãos que crescem com você e, mesmo depois de formarem seus próprios lares, continuam a realizar com você muitas coisas.

São pais que atravessam os anos, até a velhice, acompanhando os seus passos, incentivando sempre.
É o cônjuge que se transforma em parceiro das lutas mais acerbas e dos momentos mais doces.
Todos eles, os que chegam por uma razão, uma estação ou a vida inteira são as dádivas de Deus na sua vida. Saiba reconhecê-las e apreciá-las.

Você está mergulhado no oceano do amor de Deus. Todos os dias, gotículas Desse amor alcançam você, no sorriso do seu filho, no abraço do amigo, na palavra confiante de um colega, no incentivo de quem ama e confia em você.

Em sua vida, não deixe de olhar ao seu redor e descobrir essas preciosidades que Deus envia ao seu caminho por uns dias, uns meses ou até para além da morte.
São expressivas bênçãos de Deus, presentes da Divindade aos Seus filhos, mergulhados na carne, sempre carentes de cuidados e amor.

Redação Momento Espírita
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Estudo: pensar em Deus pode fazer as pessoas suarem de nervoso, mesmo se não forem religiosas


A religião é algo profundamente enraizado na mente das pessoas.
Por exemplo, um estudo realizado na Finlândia sugere que até mesmo ateístas ficam ansiosos ou nervosos quando pensam em Deus.

Esse comportamento aparentemente contraditório, ao lado de outras descobertas de diversas pesquisas que mostram efeitos sociais e de saúde da religião, aponta para uma tendência inconsciente da crença em Deus nos seres humanos.

O estudo
A pesquisa da Universidade de Helsinque (Finlândia) explorou como pessoas religiosas e não religiosas respondem à ideia de Deus.

Os pesquisadores mediram o suor produzido quando os participantes leram declarações como “Eu desafio Deus a fazer meus pais se afogarem” ou “Eu desafio Deus a me fazer morrer de câncer”.

Inesperadamente, quando não crentes leram as declarações, produziram tanto suor quanto os crentes, sugerindo que estavam igualmente preocupados com as consequências de seus “desafios”.

Uma explicação possível é de que os não crentes simplesmente ficaram ansiosos ao ler as declarações porque não queriam prejudicar os outros. Porém, um estudo complementar mostrou que desafios semelhantes que não envolviam Deus (como “Desejo que meus pais se afoguem”) não produziram aumentos comparáveis nos níveis de suor.

Juntas, essas descobertas sugerem que, apesar de negar a existência de um Deus, não crentes podem se comportar inconscientemente como se Deus existisse.

A religião permeia a sociedade
Enquanto a religião está em declínio em muitos países ao redor do mundo, a crença em algum Deus ainda pode ser uma força poderosa.

Os cultos, além de afetarem o psicológico, moldam a cultura e a política de várias sociedades, desde feriados até valores oficialmente defendidos pelos governos.

A palavra-chave, no âmbito dos resultados deste novo estudo, é “inconscientemente”: as descobertas não significam que os ateístas estão mentindo quando dizem que rejeitam Deus, apenas que esses comportamentos contraditórios provavelmente surgem, em parte, devido ao fato de que eles vivem em uma cultura teísta que martela constantemente a ideia de que Deus existe.

Isso pode levar os não crentes a formar atitudes “implícitas” que estão em desacordo com suas atitudes “explícitas”.

Dissonância cognitiva
Atitudes explícitas são aquelas que afirmamos de forma consciente, por exemplo, “cenouras são boas para a saúde”. Em contraste, as pessoas têm pouca ou nenhuma consciência de suas atitudes implícitas – as associações aprendidas entre ideias em suas mentes, como a facilidade com que o conceito “cenoura” traz à mente um outro conceito como “sem graça”.
Logo, é comum que atitudes implícitas e explícitas entrem em conflito. É possível que uma pessoa diga que “adora cenouras”, mas faça inconscientemente associações negativas com cenouras.

Essa “contradição” entre atitudes explícitas e implícitas é consistente com a teoria da dissonância cognitiva e pode, pelo menos em partes, explicar porque ateístas ficam nervosos com o pensamento de ousar Deus a fazer mal a alguém.

Contradição mental e suas consequências negativas
O fenômeno psicológico da dissonância cognitiva já foi estudado por pesquisadores anteriormente.

Algumas pessoas possuem conflitos entre o comportamento que exibem e sua própria percepção de quem são. Por exemplo, uma mulher pode se comportar de maneira a satisfazer as expectativas dos seus pais de ser uma filha submissa, mas ter uma própria ideia de si como uma mulher independente.

Essa “dissonância” é associada a instabilidade emocional (tendência para experimentar emoções negativas, como raiva e ansiedade) e depressão, bem como baixa autoestima. O mesmo não é visto em pessoas cujos comportamentos e autopercepções se alinham melhor.

Ou seja, de maneira geral, pessoas cujas atitudes implícitas e explícitas estão desalinhadas podem sofrer diversas consequências negativas. E os pesquisadores acreditam que a dissonância cognitiva também pode desempenhar um papel no contexto da religião.

Religião e saúde
A dissonância cognitiva e o grau de alinhamento das crenças implícitas e explícitas podem nos ajudar a entender as relações entre religião e saúde.

Vários estudos mostraram consequências positivas da crença religiosa na saúde. Por exemplo, um estudo com mais de 400 homens americanos brancos mostrou que aqueles que frequentavam a igreja tinham pressão arterial mais baixa. Outra pesquisa descobriu que ter uma afiliação religiosa está associado a uma maior sensação de bem-estar.

A “quantidade de fé” parece importar, entretanto. Pessoas com crenças religiosas “moderadas” relatam menor bem-estar do que pessoas com crenças muito fortes ou muito fracas.

De acordo com os cientistas, vários fatores podem estar em jogo nessa associação, mas é preciso considerar que os “crentes moderados” são mais propensos a ter atitudes implícitas e explícitas conflitantes.

Ateu, mas…
“Crentes moderados” podem ser, por exemplo, pessoas que foram criadas em ambientes religiosos, tendo desenvolvido fortes elos entre Deus e conceitos de existência durante sua educação, mas que começaram a duvidar explicitamente dessas ideias mais tarde.

Se você é um não crente, você pode ter, ao mesmo tempo, crenças persistentes em Deus que inconscientemente o colocam em risco de autocontradições e até pior saúde.

Como os vínculos entre crenças religiosas e bem-estar ainda não são tão bem compreendidos pela ciência, os pesquisadores não sabem o que as pessoas podem fazer para diminuir tais riscos. [ScienceAlert]

por Natasha Romanzoti
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Ninguém conhece ninguém


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Obreiros da Vida Eterna

“De nossos amigos encarnados não podemos esperar, por enquanto, concurso maior e mais eficiente nesse sentido. Presos nas grades sensoriais, progridem lentamente na aprendizagem das leis que regem a matéria e a energia. Quando convidados a visitar nossos círculos de edificação, fora da instrumentalidade fisiológica, regressam ao corpo assombrados pelas visões rápidas que lhes foi possível arquivar e, em transmitindo suas lembranças aos contemporâneos, operam a coloração da água simples e pura da verdade com os seus “pontos de vista” e predileções pessoais no terreno da Ciência, da Filosofia e da Religião.”

Espírito Albano Metelo, em “Obreiros da Vida Eterna”, obra do Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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A fé


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Adversidades


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Evangelho do dia



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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A humildade

"A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos daquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas."

O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec
Espírito Lacordaire, Constantine, 1863.
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Só ele enxuga seu pranto


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Momento de avaliação

No encerramento de cada exercício e início de um novo é inevitável para as empresas a estruturação de um balanço, em relação aos investimentos estabelecidos.

Receita e despesa, confrontados, resultam no saldo que caracteriza o acerto ou a incapacidade do administrador.

No que diz respeito à economia moral, é imprescindível fazer-se uma avaliação das conquistas realizadas durante a ocorrência de cada período.

Indispensável, para bem se aquilatar de como se vai e de como programar-se a etapa nova.

* * *

Os minutos sucedem-se, gerando as horas.

Os dias passam, estabelecendo meses.

Os anos se acumulam e as estruturas do tempo se alteram.

Quem conhece Jesus é convidado a investir, nos divinos cofres do amor, as moedas que a sabedoria lhe faculta em forma de maior iluminação, pela renúncia, caridade, perdão e esperança.

De tempos em tempos, impostergavelmente, torna-se necessário um cotejo do que foi feito em relação ao programado, para medir-se o comportamento durante o trânsito dos compromissos.

Façamos hoje, no encerramento ou início da experiência, uma avaliação-balanço.

Constatada a presença de equívocos, disponhamo-nos a corrigi-los.

Identificados os êxitos, preparemo-nos para multiplicá-los.

Logrados os sucessos, apliquemo-los em favor do bem geral.

Detectados os malogros e sofrimentos, abençoemos a dor e a dificuldade que nos devem constituir impulso e estímulo para o prosseguimento.

Tenhamos, no entanto, a coragem de uma avaliação honesta, sem desculpas, sem excesso de intransigência.

* * *

Hora de balanço é hora séria.

Proponhamo-nos à pausa da reflexão com a coragem de nos despirmos perante a consciência.

A ajuda dos amores ao redor é preciosa, uma vez que, por vezes, a autovisão poderá estar embaçada por desequilíbrios ou traumas vivenciados.

Perguntar como nos enxergaram durante tal período específico, sobre esse ou aquele aspecto, é bastante válido e propício.

São opiniões que devem ser levadas em conta nesta grande avaliação-balanço produzida em nosso mundo íntimo.

Suponhamos que a desencarnação nos surpreendesse e nos não fosse possível omitir, escamotear ou fugir à responsabilidade que adquirimos perante a vida, face à dádiva da reencarnação.

Experiência que passa, enseja lição que permanece.

E, de aprendizado em aprendizado, o relógio da eternidade nos propiciará o crescimento no rumo de Deus e na aquisição da virtude da paz.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 8, do livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 26.12.2017.
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Auto estima


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Atitudes


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Evangelho do dia



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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Resposta do livro dos Espíritos

399. A natureza das vicissitudes e das provas que sofremos também nos podem esclarecer acerca do que fomos e do que fizemos, do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo castigo que lhe inflige a lei. Assim, o orgulhoso será castigado no seu orgulho, mediante a humilhação de uma existência subalterna; o mau rico, o avarento, pela miséria; o que foi cruel para os outros, pelas crueldades que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão de seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado, etc.

O Livro dos Espíritos de Allan Kardec
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Cuide de sua plantação


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E será Natal para sempre

Toda realização grandiosa começou com uma ideia, um sonho e uma vontade.

Tudo começa no pensamento para depois ganhar vida no mundo das possibilidades.

Pensar bem, pensar grande, é construir antes da construção, é acreditar no que pode vir a ser, é mover o mundo para que o melhor se realize.

Carlos Drummond de Andrade construiu seu futuro, acreditando na melhoria dos homens, dizendo:

Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de dez meses. Imperfeitamente embora, o resto é Natal.

É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: dez meses de Natal e dois meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas.

Será bom. Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente.

Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade.

Os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura, nem de suicídio.

O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som.

Para que livros? Perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a Terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram. Equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semiarmadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo.

Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas.

Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas.

E será Natal para sempre.

Redação do Momento Espírita, com base
em texto do livro Cadeira de balanço, de
Carlos Drummond de Andrade.
Em 25.12.2017.
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Busco o amor


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Amar alguém


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Evangelho do dia



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domingo, 24 de dezembro de 2017

Reflexões de um padre depois da morte

“Morrer é partir para nossa verdadeira casa, embora a casa de Deus seja em todo lugar, mas o nosso habitat natural é o lado de cá. Aqui somos iguais. Uns mais materializados porque não se libertaram ainda do vínculo carnal, mas somos iguais em espíritos. Como curtir este novo estado d'alma é outro aprendizado constante. Quanta coisa a descobrir. É muito interessante. Não tem professor, a não ser a sua própria consciência. Os instrutores do lado de cá facilitam o aprendizado, mas é você, no final das contas, que tem que tirar as conclusões e seguir adiante.”

Espírito Dom Helder Camara, na obra “Novas Utopias – Reflexões de um padre depois da morte”, psicografia de Carlos Pereira.
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Amar e ser amado


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A prevenção da depressão de Natal à luz do Espiritismo

As festas natalinas e os dias que as antecedem, para muitas pessoas pode ser uma época triste, que vem acompanhada por sentimentos de solidão, desamparo e desânimo, onde são tomadas por uma angústia e uma tristeza aparentemente sem motivo. Uma melancolia crescente que chega a incomodar, sintomas que se assemelham a um quadro depressivo. Essa condição é chamada Depressão de Natal ou “Christmas Blues”.
Mas o que é a Depressão de Natal? Por que isso ocorre? Como a luz do conhecimento espírita pode ajudar em sua prevenção?
A psicóloga Ercília Zilli, fundadora da ABRAPE – Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas e comunicadora da Rádio Boa Nova, fala sobre a depressão de natal e a sua prevenção à luz do Espiritismo

O que é depressão?
Ercilia Zilli: A palavra depressão tem a sua origem no latim deprimire e significa prensar de alto a baixo, comprimir. A depressão, bem como os transtornos mentais são preocupações que datam de 2.600 AC.
Hipócrates (460-370 a.C.), o pai da medicina e seus discípulos, foram os primeiros a falar sobre “melancolia”, descrevendo um conjunto de sintomas próximo do atual conceito de depressão.
A depressão é um estado patológico de sofrimento psíquico com gravidade de ânimo, tristeza, sentimento de menos valia e sensação de impotência para trabalhar e pensar. Pode ser causada por traumas emocionais, envelhecimento, ou ser conseqüência de uma predisposição genética.
A depressão surge a partir de uma alteração na comunicação entre as células cerebrais, que são os neurônios, realizada, principalmente, por dois neurotransmissores: a serotonina e a noradrenalina. Quando os níveis desses neurotransmissores se desequilibram, causam alterações químicas e fisiológicas.
O que os especialistas chamam de depressão, é algo muito mais grave do que sentir-se triste, eventualmente, pois o indivíduo não consegue ter controle sobre o seu estado emocional.

E a depressão de Natal?
Ercilia Zilli: Como vimos, a depressão é resultado de alguma pressão e o Natal tem um profundo significado de união, amor e trocas afetivas. Portanto, pode ser ocasião de percepção de solidão, sensação de não ser amado, carências afetivas, entre outras, conscientes ou inconscientes, reconhecidas ou não. A obrigação de sorrir, de perdoar e de ser fraterno pode não ser compatível com os sentimentos de uma pessoa nessa época do ano, fazendo com que ela se sinta falsa e inadequada.

Quais são os principais sintomas da depressão?
Ercilia Zilli: A depressão é uma doença que se caracteriza por um estado de humor deprimido, no qual a pessoa fica angustiada, profundamente triste, entediada, e, às vezes, indiferente a estímulos. Como os sentimentos são embotados e confusos, o indivíduo não demonstra afetividade em relação às pessoas que o cercam. As atividades cotidianas parecem não ter significado e mesmo aquelas mais simples, demandam um grande esforço.
Os sintomas mais frequentes são a sensação de vazio, tristeza, choro, irritabilidade, pressão no peito, ansiedade, perda ou ganho de peso significativos, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo motor, dores de estômago, nas costas e espalhadas pelo corpo. Dores de cabeça, redução da libido, falta de concentração, indecisão, sentimento de culpa e aparente perda do amor pela família, são queixas muito relatadas. O desejo de morrer pode acontecer, resultando numa tentativa de suicídio. O indivíduo deixa de ter a percepção do outro e fecha-se em si mesmo e a vida parece totalmente desinteressante, da mesma forma que os familiares, amigos, passeios, hobbies e sexo.

Existem maneiras de lidar com a depressão de Natal?
Ercilia Zilli: A maneira de lidar com a depressão de Natal é a mesma que para outros tipos de depressão. O diagnóstico precisa ser realizado por profissionais especializados, bem como o tratamento. Nenhuma depressão pode ser banalizada e, se necessário, é importante tomar medicação apropriada. A solução, no entanto, é o autoconhecimento e um novo posicionamento diante de si próprio e da vida. Em algum momento, a pessoa vai precisar se olhar com coragem, reconhecer as suas carências e necessidades, entender o que está acontecendo e buscar a solução através de uma nova forma de pensar e agir. A psicoterapia é de grande valia nesse processo e a sua função é ajudar o paciente a entender o seu quadro, buscar e analisar fatos da sua vida que possam ter contribuído para o surgimento da depressão, fortalecer e potencializar esse indivíduo para que ele possa reassumir a direção de sua vida, realizar escolhas, elaborar perdas, vencer medos e fantasias e buscar o eixo da sua existência.

Quais são as principais razões para que a depressão cresça a cada ano?
Ercilia Zilli: A depressão sempre existiu, porém hoje, temos mais conhecimento para entender melhor esse transtorno. Também está deixando de ser tabu reconhecer o problema, buscar tratamento adequado e falar sobre esse tema. A vida moderna, agitada, apressada, competitiva, vai quebrando vínculos e afogando afetos. A depressão é uma manifestação de imaturidade emocional, aliada a outros fatores. Com o acúmulo de cobranças externas e internas, é possível que o indivíduo não tenha equilíbrio para fazer as escolhas mais coerentes com o que sente. Vai se sobrecarregando, se estressando e, quando não da conta, sente-se fracassado.

Na época das festas de final de ano aumenta a busca por psicoterapia?
Ercliia Zilli: É inevitável que se faça um balanço no final do ano, com revisão dos acontecimentos e das metas estabelecidas anteriormente. Nem sempre alcançamos o sucesso almejado no início do ano, portanto, é importante que as metas estabelecidas sejam viáveis, caso contrário, estaremos plantando decepções, frustrações. Por vezes, é alcançado um bom resultado nesse balanço, mas sabemos que o bom é inimigo do ótimo. Se não for, ótimo é frustrante. Quando estabelecemos uma meta, fazendo um projeto de vida, é importante sabermos que correções de rota terão que ser feitas, bem como adequações diante de fatos novos. Na minha experiência clínica, é comum a busca de psicoterapia no começo do ano, parte do projeto de uma “nova vida”. O objetivo do tratamento psicológico é “trazer para hoje” a emoção e o entendimento de algo que aconteceu no passado próximo ou distante. Um autor muito querido dizia que “a neurose é uma mentira esquecida, na qual ainda acreditamos”.

Algumas pesquisas dizem que o período entre o Natal e o Ano Novo é o que apresenta o maior número de suicídios. Esse fato é real?
Ercilia Zilli: Faltam dados conclusivos para que possamos afirmar que aumenta o número de suicídios entre o Natal e o Ano Novo, mas podemos, sim, dizer que muitas pessoas se sentem deprimidas pelo inevitável olhar para dentro de si próprio nessa época do ano. É comum a saudade de pessoas que já desencarnaram e a falta de formação religiosa leva a uma grande sensação de perda.O distanciamento do objetivo da celebração do Natal, que é a vinda de Jesus ao plano material, contribui para uma grande perda de significado. A figura que mais se vê é a do Papai Noel, e lamentavelmente, não celebramos Jesus. O simbolismo dos presentes que Jesus teria recebido foi substituído pelo consumismo desenfreado.

Como a luz do conhecimento espírita pode ajudar no combate à depressão?
Ercilia Zilli: O conhecimento do espiritismo e os tratamentos espirituais podem ser extremamente importantes no tratamento da depressão. Saber que não estamos abandonados e condenados a um eterno sofrimento, mas no caminho do crescimento espiritual, nos leva a entender as provas que passamos, faz uma grande diferença. Reconhecer que a mente em desequilíbrio é porta aberta a influencia espiritual negativa, leva o ser humano a reconhecer o que é seu e o que não é da sua mente, bem como a uma busca de equilíbrio de pensamentos e ações. Os resultados dos tratamentos combinados: psicoterapia + medicação (quando necessária) e tratamento espiritual são excelentes. A conscientização de uma pessoa quanto ao fato dela ser um espírito em busca de evolução, juntamente com o autoconhecimento propiciado pela psicoterapia, faz uma enorme diferença quando ela se defronta com alguma frustração, decepção ou perda.Muitas vezes, um ego imaturo se frustra com facilidade, porque acha que a vida deve corresponder às suas expectativas infantis. Com o amadurecimento, o indivíduo pára de brigar com a vida e passa a buscar o entendimento e a ação produtiva correspondente. A fé transformadora é luz que clareia os nossos territórios íntimos.

Para saber mais sobre o assunto:
Leia: O Espírito em Terapia – Ercília Zilli – Mundo Maior Editora.
Ouça: Novos Rumos – na Rede Boa Nova de Rádio. Todas as quartas-feiras às 11 horas com reprise às quintas-feiras, às 2 horas.
Em Busca do Equilíbrio: Depressão – Ercília Zilli – Rádio Boa Nova.
por Ana Maria Teodoro Massuci
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Nada é em vão


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Feliz natal


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Evangelho do dia



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sábado, 23 de dezembro de 2017

Desperte e Seja Feliz

“Vestígio das fases iniciais da evolução, na luta pela vida, o ser racional permanece, quando assim se encontra, em atitude de autodefesa, em razão da insegurança em que se demora, partindo para a agressividade, para o litígio perturbador, no qual o ego predomina e se satisfaz.

À medida que o adversário vê o triunfo do outro, aquele a quem combate, mais impiedoso se torna, recorrendo a expedientes de desmoralização, pela impossibilidade de superá-lo através dos valores do Espírito.

Ontem, eram utilizados a tocaia, o duelo, o combate físico para atender as paixões inferiores.

Hoje, guardadas as proporções, ainda se utilizam de equivalentes recursos, à socapa, sob disfarces de defesa dos nobres ideais, para alijamento dos perigosos inimigos, que são aqueles aos quais combatem.

Os litígios são reminiscências do passado, sinais de identificação do atraso em que permanece grande número de membros da sociedade humana.”

Espírito Joanna de Ângelis em “Desperte e Seja Feliz”, psicografia de Divaldo Franco.
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Eu gosto de tudo que é leve


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Jesus

Você já parou para pensar, algum dia, como era o homem Jesus?

Se nos inspirarmos nos Evangelhos podemos esboçar Sua aparência física e espiritual.
Verdadeiramente, Sua aparência física não está descrita nos Evangelhos, mas Ele sempre se mostra simpático e atraente. Causava profunda impressão na multidão, quando se apresentava em público.
Tinha um corpo sadio, resistente ao calor e ao frio, à fome e à sede, aos cansaços das longas jornadas a pé, pelas trilhas das montanhas da Palestina.

Também ao cansaço por Sua atividade ininterrupta junto ao povo, que não lhe deixava tempo nem para se alimentar.
Embora nascido em uma estrebaria, oculto aos olhos dos grandes do mundo, teve Seu nascimento anunciado aos pequenos, que traziam os corações preparados para O receber.
A orquestra dos céus se fez presente e a ópera dos mensageiros celestiais O anunciou a quem tivesse ouvidos de ouvir.

Antes de iniciar o Seu messianato, preparou-lhe os caminhos um homem rude, vestido com uma pele de animal e que a muitos, com certeza, deve ter parecido esquisito ou perturbado.
Principalmente porque, num momento em que o povo aguardava um libertador que fosse maior que o próprio Moisés, ele falava de Alguém que iria ungir as almas com fogo.
Enquanto todos aguardavam um guerreiro, que surgisse com Seu exército numeroso para subjugar o dominador romano, João, o Batista, lhes falava do Cordeiro de Deus. E cordeiro sempre foi símbolo de mansuetude, de delicadeza.

Quando Ele se fez presente, às margens do Jordão, a sensibilidade psíquica de João O percebeu e O apresentou ao mundo.
Este Ser tão especial tomou de um grão de mostarda e o fez símbolo da fé que move montanhas. Utilizou-se da água pura, jorrada das fontes cristalinas, para falar da água que sacia a sede para todo o sempre.
Tomou do pão e o multiplicou, simbolizando a doação da fraternidade que atende o irmão onde esteja e com ele reparte do pouco que tem.
Falou de tesouros ocultos e de moedas perdidas. Recordou das profissões menos lembradas e as utilizou como exemplo, ele mesmo denominando-se o Bom Pastor, que conhece as Suas ovelhas.

Ninguém jamais O superou na poesia, na profundidade do ensino, na doce entonação da voz, cantando o poema das bem-aventuranças, no palco sublime da natureza.
Simples, mostrava Sua sabedoria em cada detalhe, exemplificando que os grandes não necessitam de ninguém que os adjetive, senão sua própria condição.
Conviveu com os pobres, com os deserdados, com os considerados párias da sociedade, tanto quanto visitou e privou da amizade de senhores amoedados e de poder.

Jesus, ontem, hoje e sempre prossegue exemplo para o ser humano que caminha no rumo da perfeição.

Você sabia?
Você sabia que, embora visando sempre as coisas do Espírito, Jesus jamais descurou das coisas pequenas e mínimas da Terra?
É assim que Seu coração se alegra pelas flores do campo, as quais toma para exemplo em Sua fala, da mesma forma que as pequeninas aves do céu.

Você sabia que o Seu amor se dirigia sobretudo aos pobres, aos humildes, aos oprimidos, aos desprezados e aos párias?
E, justamente por conhecer a fraqueza e a malícia dos homens, sempre perdoa, enquanto Ele mesmo alimenta a Sua vida pelo cumprimento da vontade e do agrado de Deus, o Pai.

Redação do Momento Espírita, com informações colhidas no verbete Jesus, do Dicionário enciclopédico da Bíblia, de A. Van Den Born, ed. Vozes. Disponível no CD Momento Espírita, v. 21, ed. FEP. Em 22.12.2017.
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