Se você me perguntasse qual é o versículo que melhor caracteriza o livro de Juízes, te responderia rapidamente: “Naqueles dias cada um fazia o que parecia bom aos seus próprios olhos” (Jz 21.25). Porém o pior para se ler não é isto, mas sim a descrição contrastante que se repete no livro: “Os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor” (Jz 2.11).
Por que, muitas vezes, o que parece bom aos meus próprios olhos, é mau aos olhos do Senhor? Por que o que penso ser legal, não é aceitável a Deus? Por que faço tantas coisas que, ao mesmo tempo que me agradam, desagradam ao Pai?
Perguntas assim já foram feitas tanto por um teólogo do século I, o Apóstolo Paulo,: “Por que não consigo fazer o bem que eu quero e faço o mal que eu não quero?” (Rm 7.19) quanto por um filósofo do século XXI, o professor Mário Sérgio Cortella,: Por que o que quero, não devo? O que devo, não posso? E o que posso, não quero?”.
A resposta está no começo da história da humanidade, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus e embaçaram a imagem e semelhança do Senhor, que possuíam ao serem criados (Gn 1.26). Desde então “a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façamos o que queremos” (Gl 5.17).
Temos uma natureza carnal, que nos induz ao pecado, nos leva a errar o alvo, nos tenta a desobedecer. Porém a nossa tendência para o mal, explica, mas não justifica o nosso pecado. Assim como ele é repudiado por Deus, precisa o ser também por nós.
É necessário se “achegar a Deus” (Tg 4.8), procurar alcançar a “mente de Cristo” (1 Co 2.16) e ir em busca “da plenitude do Espírito” (Ef 5.18).
Enfim, recorrer à ajuda dos nossos 3 amigos, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para termos condições de vencer os nossos 3 inimigos: o mundo, a carne e o diabo. Temos total recurso para alcançar a vitória, pois “maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4.4) na certeza de que “se Deus é por nós, quem será contra nós” (Rm 8.31).
Aquilo que é ruim pra Deus, não pode, de modo algum, ser bom pra nós. Precisamos tomar muito cuidado para não permitirmos que a nossa consciência diminuía ou relativize o pecado. Precisamos conhecer bem a Bíblia, a fim de saber o que é mau aos olhos do Senhor, e evitar a todo custo fazê-lo.
Quero ter a sabedoria e a postura necessárias para viver de tal modo que aquilo que parecer bom aos meus próprios olhos, seja também bom aos olhos de Deus.
Vou buscar isso pra minha vida. Sugiro você a fazer isso também.
Pr. Josué de Siqueira
Terceira Igreja Batista de Campos dos Goytacazes
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