“Malgrado a advertência prudente do Alto, o menino Jesus expunha demasiadamente o seu corpo aos perigos do meio agressivo do mundo, enquanto se deixava ficar absorto, em sua meditação espiritual, horas dentro da noite.
Por diversas vezes, Maria o encontrou curvado sobre a serpente enrodilhada na moita de capim, ou então afagando o filhote da fera, a qual, em vez de ameaçadora, mostrava-se eufórica sob tal carinho. A serpente, cuja crendice diz que não morde a mulher gestante nem agride a mãe de bons propósitos, ou mesmo a leoa ciumenta dos filhos não se mostravam agressivas ante a presença daquele garoto transbordante de ternura por todos os seres!”
Espírito Ramatís na obra “O Sublime Peregrino”, psicografia de Hercílio Maes.
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