segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O mais sublime amor

Na época do final de ano, a figura de Jesus costuma ser muito lembrada.

Fala-se em Sua vida, em Seus exemplos e em Suas lições.

Ele geralmente é apontado como o exemplo de amor mais consumado de que se tem notícia.

Afinal, dispôs-Se a morrer em holocausto de amor à Humanidade.

Estar disposto a morrer por alguém ou por uma causa é sinal de grande dedicação e desprendimento.

Entretanto, os mártires não são raros nos registros da História.

Muitos são os que morreram inocentes, no contexto humano.

Mas nenhum deles sequer se aproximou da excelsa magnitude do Messias Divino.

Por grande que seja uma figura histórica, perante Jesus ela se apequena e desvanece.

Bem se vê que a grandeza do Cristo não reside apenas em Sua morte, mas primordialmente em Sua vida, em um contexto muito amplo.

A sublimidade do amor que Ele dedica à Humanidade transcende tudo o mais que já foi vivido na Terra.

A fim de valorizá-Lo devidamente, convém raciocinar sobre esse maravilhoso afeto que a todos ampara.

Conforme ensina a Espiritualidade Maior, a perfeição de Jesus se perde na noite dos tempos.

Muito antes de o planeta Terra existir, Ele já havia completado todos os processos e Se tornado perfeito.

Na plenitude de todos os dons, recebeu do Criador a tarefa de presidir à criação do orbe terreno.

Amorosamente Se desincumbiu da tarefa, providenciando um lar para Espíritos necessitados de experiências materiais.

Mas foi além disso e Se tornou Pastor dos bilhões de almas internadas na nova escola sideral em que se converteu o planeta.

Seres primitivos aqui ensaiaram seus primeiros passos em destinação à vida moral.

Entidades antigas e rebeldes às leis divinas também aportaram no orbe terreno, em sua necessidade de ajuste e aprendizado.

Jesus desde sempre preside os processos de aprendizado e redenção que se desenrolam no planeta.

Periodicamente, envia professores, na figura de Espíritos mais avançados, que exemplificam virtudes e impulsionam as artes e as ciências.

Além dessa dedicação incansável e milenar, também desejou partilhar das dores da Humanidade encarnada.

Habituado a conviver com seres angélicos, em esferas sublimes, tomou um corpo de carne e habitou entre rústicos e ignorantes.

Em Sua perfeição, era consciente de Sua natureza e da esfera de que provinha.

Isso certamente Lhe permitia diariamente medir a fraqueza e a ignorância existente nos que O rodeavam.

Mas não Se agastou, não condenou, a ninguém desprezou.

Em Sua grandeza, demonstrou que o verdadeiro amor desconhece barreiras, por colossais que se afigurem.

O exemplo desse Sublime Amor persiste até hoje como um convite a que Lhe sigamos os passos.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário.