Quando a amizade unir as criaturas com desinteresse, as paixões desgastantes cederão lugar ao júbilo espontâneo.
Quando a solidariedade mantiver os homens sinceramente interessados no bem, a guerra abandonará os povos e a paz dominará os corações.
Quando o amor lubrificar os sentimentos humanos, o ódio deixará de ser ferrugem destruidora nas engrenagens da vida.
Quando a caridade tomar sobre os ombros as dores dos indivíduos, então se estabelecerá, na Terra, o "Reino de Deus".
Quando os seres sencientes se derem conta de que, somente através da própria transformação moral para melhor, a existência física tem sentido, desaparecerão a loucura e o suicídio dos quadros sociais e morais do planeta.
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O homem tem como destinação evolutiva a libertação das sombras teimosas que lhe impedem a clara visão do processo santificante.
A aquisição da consciência faculta-lhe compreender os valores que escravizam e aqueloutros que emulam à felicidade.
Diante dos conflitos decorrentes, com sabedoria ele elege os fatores positivos e entrega-se ao esforço de incorporá-los à sua vivência, desse modo avançando sem tropeço para lograr o objetivo à frente.
Enquanto esta decisão não seja tomada, os altibaixos emocionais constituem-lhe a áspera prova que terá de vencer mediante a dedicação integral.
Indecisão é fraqueza moral a soldo da irresponsabilidade.
Definir rumo, vencer distância, avançar com estoicismo, eis as formas de adquirir os títulos de enobrecimento, para cuja finalidade se encontra o homem reencarnado no planeta.
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"Granjeia amigos com as riquezas da injustiça" — propôs Jesus.
Sê companheiro do necessitado que renteia contigo, repartindo com ele pão, paz e iluminação.
Ama, indiscriminadamente, irradiando esse nobre sentimento que concede elevação ao ser.
Torna-te as mãos da caridade em ação e estarás contribuindo para o mundo melhor de amanhã, cujas balizas devem ser colocadas desde hoje, na condição de marcos delimitadores do que eras ontem, do que és hoje e do que serás amanhã.
FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4.ed. LEAL, 2011. Capítulo 16.
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