sábado, 31 de março de 2018

Algo mais sobre Allan Kardec


Na época de Jesus, esse irmão que conhecemos hoje por Allan Kardec, era um sacerdote druída.
O druidismo é uma seita muito antiga, eles centralizavam nos poderes de observação, apercebendo-se dos efeitos que a natureza surtia sobre a vida e a matéria. "Uma visão global do mundo, integrado à natureza".

Em 1369 na época da inquisição, ele reencarna sendo Jon Hun, teólogo importante para sua época, que questionou a igreja sobre como a Doutrina Cristã estava desviada dos princípios de seu Mestre Jesus, e por isso morreu queimado na fogueira.

Em 1804 reencarna como Hippolyte Léon Denizard Rivail, com a missão de codificar as informações trazidas pela espiritualidade.
Ele tinha que resgatar a espiritualidade do mundo através da Doutrina Espírita, pois o materialismo e o antropocentrimo eram firmes pensamentos em voga.
E foi exatamente o que fez para codificar as informações trazidas pelo Espírito da Verdade. "observação e estudo da causa e efeito".

Extraído pág. 147/148/149 do livro O Evangelho dos Animais por Sandra Denise Calado (médium) / Asseama
Imagem Google

ALLAN KARDEC, O MISSIONÁRIO DOS NOSSOS DIAS*
Desde que a Humanidade existe, Deus envia à Terra mensageiros diversos para instruir o homem sobre as Verdades Eternas.
No século 19 antes de Cristo, Abraão, o patriarca dos Hebreus, levou ao povo à conscientização do Deus único.
No século 13 antes de Cristo, Moisés recebeu no Monte Sinai os Dez Mandamentos, que estão registrados no cap. 20, v 2 a 17 do livro Êxodo e no cap. 5, v 6 a 21 do livro Deuteronômio. Além disso, Moisés criou as leis civis ou disciplinares, para orientar o povo da época.
Aproximadamente 1.300 anos depois de Moisés, quando a Humanidade estava apta a usar mais a razão, Jesus simplificou os Dez Mandamentos em dois mandamentos principais: amar a Deus e ao próximo. E as leis civis e disciplinares, que eram baseadas no olho por olho, dente por dente, Jesus as modificou em leis baseadas na caridade, na humildade e no amor ao próximo.
Eis que chega o século 19, século das conquistas científicas, das grandes transformações, mas também de grande vazio no coração do homem.
É nesse panorama que reencarna em Lyon, França, no dia 03/10/1804, aquele que viria codificar uma nova Doutrina, o Espiritismo, que traria as luzes definitivas aos ensinamentos de Jesus. Nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail, filho de Jean Baptiste Antonie Rivail, um magistrado e Jeanne Duhamel.
Hippolute foi educado em Yverdun, Suiça, na escola de João Henrique Pestalozzi, o fundador da educação popular moderna e da pedagogia social. Era um aluno tão brilhante, que substituía Pestalozzi nos seus impedimentos.
Numa outra cidade, Pestalozzi recolheu das ruas 150 crianças totalmente desamparadas e deu-lhes a educação. Mais tarde, ele confessou: "Vivi, durante anos inteiros, rodeado de crianças mendigas; dividi com elas o meu pão; vivi, por minha vez, como um mendigo, par ensinar os mendigos a viver como homens".
De volta a Paris, Hipplyte dedica-se à educação. Aos 51 anos, era um educador consagrado na França e autor de diversos livros sobre educação, bacharel em ciências e letras, sabendo falar e escrever o alemão, o inglês, o espanhol, o italiano e o holandês. Foi grandemente auxiliado pela sua esposa, Amélie Gabriele Boudet, professora de Belas Artes, que desencarnou em 21/01/1883.
Dedicou-se à observação e ao estudo das chamadas mesas girantes, ou falantes, fato comum na época. As mesas respondiam, mediante um número estabelecido de pancadas, "sim"ou "não", a perguntas formuladas. Hippolyte concluiu: "Se uma mesa que não tem boca para falar, cérebro para pensar e nervos para sentir dá respostas inteligentes, é porque atrás dela tem algo inteligente" .
A partir daí, ele adotou o pseudônimo de Allan Kardec, nome que teve em uma reencarnação como sacerdote duida, nas Gálias.
Surgiram, então, as Obras Básicas da Codificação Espírita:
O Livro dos Espíritos, em 18/04/1857, primeira edição, com 501 perguntas de Kardec e as respostas dos Espíritos às questões importantes do conhecimento humano e em algumas questões, em negrito, a explicação de Allan Kardec. Em 16/03/1860, surgiu a segunda (e definitiva) edição,com 1.019 questões;
O Livro dos Médiuns, em 15/01/1861;
O Evangelho Segundo o Espiritismo, em 04/1864;
O Céu e o Inferno, 08/1865;
A Gênese, em 01/1868.
Em 01/04/1858, Allan kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, considerada o primeiro Centro Espírita do mundo. De 1858 a 1869, também fundou e dirigiu a Revista Espírita que circulou de 1958 a 1869.
Em 1890, 21 anos após a desencarnação de Allan Kardec (31/03/1869 em París, pela ruptura de um aneurisma da aorta), surgiu o Livro Obras Póstumas, com escritos que ele não teve a oportunidade de editar.
Os pilares em que se assentam a Doutrina Espírita são: a existência de Deus, a reencarnação ou pluralidade das existência, a pluralidade dos mundos habitados, a intercomunicação entre os dois planos da vida, o código de Moral do Evangelho do Cristo.

por Altamirando Carneiro

PORQUE ALLAN KARDEC POUCO FALOU SOBRE OS ANIMAIS?
Na fase da Codificação, tinha, como primeiro e importante passo, combater o materialismo cravado na sociedade e elucidar sobre as verdades em relação a própria alma humana. Somente depois seria possível falar sobre os animais.

Humildade cietífica do pesquisador, requisito fundamental para quem deseja fazer ciência.**

O Espiritismo nasceu da pesquisa. Empírica, é verdade, pois partiu da curiosidade de um homem de ciências, Hippolyte Léon Denizard Rivail (depois, Allan Kardec, por pseudônimo), que observou criteriosamente o(s) fenômenos(s) e buscou-lhes, depois, atribuir-lhe(s) causas e explicações à luz da racionalidade cartesiana. Enorme dificuldade, pois, uma vez que os chamados fenômenos paranormais ou extrafísicos não podiam (e não podem, até hoje) serem balizados pelas normas e regras do cartesianismo. Veja-se, a propósito, muito liminarmente, quatro pontuais afirmações de Kardec, já no chamado momento maduro e final de sua produção espiritista: "Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental"; "nunca elaborei teorias preconcebidas"; e "observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências"; e, "dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão".

Bibliografia:
Extraído pág. 147/148/149 e 166 do livro O Evangelho dos Animais por Sandra Denise Calado (médium) / Asseama
Imagem Google
*http://www.oconsolador.com.br/ano6/296/altamirando_carneiro.html
por Nilza Garcia
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