sábado, 31 de março de 2018

Obrigado Senhor!


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Algo mais sobre Allan Kardec


Na época de Jesus, esse irmão que conhecemos hoje por Allan Kardec, era um sacerdote druída.
O druidismo é uma seita muito antiga, eles centralizavam nos poderes de observação, apercebendo-se dos efeitos que a natureza surtia sobre a vida e a matéria. "Uma visão global do mundo, integrado à natureza".

Em 1369 na época da inquisição, ele reencarna sendo Jon Hun, teólogo importante para sua época, que questionou a igreja sobre como a Doutrina Cristã estava desviada dos princípios de seu Mestre Jesus, e por isso morreu queimado na fogueira.

Em 1804 reencarna como Hippolyte Léon Denizard Rivail, com a missão de codificar as informações trazidas pela espiritualidade.
Ele tinha que resgatar a espiritualidade do mundo através da Doutrina Espírita, pois o materialismo e o antropocentrimo eram firmes pensamentos em voga.
E foi exatamente o que fez para codificar as informações trazidas pelo Espírito da Verdade. "observação e estudo da causa e efeito".

Extraído pág. 147/148/149 do livro O Evangelho dos Animais por Sandra Denise Calado (médium) / Asseama
Imagem Google

ALLAN KARDEC, O MISSIONÁRIO DOS NOSSOS DIAS*
Desde que a Humanidade existe, Deus envia à Terra mensageiros diversos para instruir o homem sobre as Verdades Eternas.
No século 19 antes de Cristo, Abraão, o patriarca dos Hebreus, levou ao povo à conscientização do Deus único.
No século 13 antes de Cristo, Moisés recebeu no Monte Sinai os Dez Mandamentos, que estão registrados no cap. 20, v 2 a 17 do livro Êxodo e no cap. 5, v 6 a 21 do livro Deuteronômio. Além disso, Moisés criou as leis civis ou disciplinares, para orientar o povo da época.
Aproximadamente 1.300 anos depois de Moisés, quando a Humanidade estava apta a usar mais a razão, Jesus simplificou os Dez Mandamentos em dois mandamentos principais: amar a Deus e ao próximo. E as leis civis e disciplinares, que eram baseadas no olho por olho, dente por dente, Jesus as modificou em leis baseadas na caridade, na humildade e no amor ao próximo.
Eis que chega o século 19, século das conquistas científicas, das grandes transformações, mas também de grande vazio no coração do homem.
É nesse panorama que reencarna em Lyon, França, no dia 03/10/1804, aquele que viria codificar uma nova Doutrina, o Espiritismo, que traria as luzes definitivas aos ensinamentos de Jesus. Nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail, filho de Jean Baptiste Antonie Rivail, um magistrado e Jeanne Duhamel.
Hippolute foi educado em Yverdun, Suiça, na escola de João Henrique Pestalozzi, o fundador da educação popular moderna e da pedagogia social. Era um aluno tão brilhante, que substituía Pestalozzi nos seus impedimentos.
Numa outra cidade, Pestalozzi recolheu das ruas 150 crianças totalmente desamparadas e deu-lhes a educação. Mais tarde, ele confessou: "Vivi, durante anos inteiros, rodeado de crianças mendigas; dividi com elas o meu pão; vivi, por minha vez, como um mendigo, par ensinar os mendigos a viver como homens".
De volta a Paris, Hipplyte dedica-se à educação. Aos 51 anos, era um educador consagrado na França e autor de diversos livros sobre educação, bacharel em ciências e letras, sabendo falar e escrever o alemão, o inglês, o espanhol, o italiano e o holandês. Foi grandemente auxiliado pela sua esposa, Amélie Gabriele Boudet, professora de Belas Artes, que desencarnou em 21/01/1883.
Dedicou-se à observação e ao estudo das chamadas mesas girantes, ou falantes, fato comum na época. As mesas respondiam, mediante um número estabelecido de pancadas, "sim"ou "não", a perguntas formuladas. Hippolyte concluiu: "Se uma mesa que não tem boca para falar, cérebro para pensar e nervos para sentir dá respostas inteligentes, é porque atrás dela tem algo inteligente" .
A partir daí, ele adotou o pseudônimo de Allan Kardec, nome que teve em uma reencarnação como sacerdote duida, nas Gálias.
Surgiram, então, as Obras Básicas da Codificação Espírita:
O Livro dos Espíritos, em 18/04/1857, primeira edição, com 501 perguntas de Kardec e as respostas dos Espíritos às questões importantes do conhecimento humano e em algumas questões, em negrito, a explicação de Allan Kardec. Em 16/03/1860, surgiu a segunda (e definitiva) edição,com 1.019 questões;
O Livro dos Médiuns, em 15/01/1861;
O Evangelho Segundo o Espiritismo, em 04/1864;
O Céu e o Inferno, 08/1865;
A Gênese, em 01/1868.
Em 01/04/1858, Allan kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, considerada o primeiro Centro Espírita do mundo. De 1858 a 1869, também fundou e dirigiu a Revista Espírita que circulou de 1958 a 1869.
Em 1890, 21 anos após a desencarnação de Allan Kardec (31/03/1869 em París, pela ruptura de um aneurisma da aorta), surgiu o Livro Obras Póstumas, com escritos que ele não teve a oportunidade de editar.
Os pilares em que se assentam a Doutrina Espírita são: a existência de Deus, a reencarnação ou pluralidade das existência, a pluralidade dos mundos habitados, a intercomunicação entre os dois planos da vida, o código de Moral do Evangelho do Cristo.

por Altamirando Carneiro

PORQUE ALLAN KARDEC POUCO FALOU SOBRE OS ANIMAIS?
Na fase da Codificação, tinha, como primeiro e importante passo, combater o materialismo cravado na sociedade e elucidar sobre as verdades em relação a própria alma humana. Somente depois seria possível falar sobre os animais.

Humildade cietífica do pesquisador, requisito fundamental para quem deseja fazer ciência.**

O Espiritismo nasceu da pesquisa. Empírica, é verdade, pois partiu da curiosidade de um homem de ciências, Hippolyte Léon Denizard Rivail (depois, Allan Kardec, por pseudônimo), que observou criteriosamente o(s) fenômenos(s) e buscou-lhes, depois, atribuir-lhe(s) causas e explicações à luz da racionalidade cartesiana. Enorme dificuldade, pois, uma vez que os chamados fenômenos paranormais ou extrafísicos não podiam (e não podem, até hoje) serem balizados pelas normas e regras do cartesianismo. Veja-se, a propósito, muito liminarmente, quatro pontuais afirmações de Kardec, já no chamado momento maduro e final de sua produção espiritista: "Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental"; "nunca elaborei teorias preconcebidas"; e "observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências"; e, "dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão".

Bibliografia:
Extraído pág. 147/148/149 e 166 do livro O Evangelho dos Animais por Sandra Denise Calado (médium) / Asseama
Imagem Google
*http://www.oconsolador.com.br/ano6/296/altamirando_carneiro.html
por Nilza Garcia
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Gratidão é a palavra chave


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As crianças acham tudo em nada


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Evangelho do dia



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sexta-feira, 30 de março de 2018

O que os historiadores dizem sobre a real aparência de Jesus

© Cícero Moraes/BBC Brasil Concepção artística do designer gráfico especialista em reconstituição facial forense Cícero Moraes mosta que judeus que viviam no Oriente Médio no século 1 tinham a pele, o cabelo e os olhos escuros

Foram séculos e séculos de eurocentrismo - tanto na arte quanto na religião - para que se sedimentasse a imagem mais conhecida de Jesus Cristo: um homem branco, barbudo, de longos cabelos castanhos claros e olhos azuis. Apesar de ser um retrato já conhecido pela maior parte dos cerca de 2 bilhões de cristãos no mundo, trata-se de uma construção que pouco deve ter tido a ver com a realidade.

O Jesus histórico, apontam especialistas, muito provavelmente era moreno, baixinho e mantinha os cabelos aparados, como os outros judeus de sua época.

A dificuldade para se saber como era a aparência de Jesus vem da própria base do cristianismo: a Bíblia, conjunto de livros sagrados cujo Novo Testamento narra a vida de Jesus - e os primeiros desdobramentos de sua doutrina - não faz qualquer menção que indique como era sua aparência.

"Nos evangelhos ele não é descrito fisicamente. Nem se era alto ou baixo, bem-apessoado ou forte. A única coisa que se diz é sua idade aproximada, cerca de 30 anos", comenta a historiadora neozelandesa Joan E. Taylor, autora do recém-lançado livro What Did Jesus Look Like? e professora do Departamento de Teologia e Estudos Religiosos do King's College de Londres.

"Essa ausência de dados é muito significativa. Parece indicar que os primeiros seguidores de Jesus não se preocupavam com tal informação. Que para eles era mais importante registrar as ideias e os papos desse cara do que dizer como ele era fisicamente", afirma o historiador André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro Jesus Histórico - Uma Brevíssima Introdução.

Em 2001, para um documentário produzido pela BBC, o especialista forense em reconstruções faciais britânico Richard Neave utilizou conhecimentos científicos para chegar a uma imagem que pode ser considerada próxima da realidade. A partir de três crânios do século 1, de antigos habitantes da mesma região onde Jesus teria vivido, ele e sua equipe recriaram, utilizando modelagem 3D, como seria um rosto típico que pode muito bem ter sido o de Jesus.

© BBC Ilustração feita por especialista Richard Neave para documentário da BBC em 2001

Esqueletos de judeus dessa época mostram que a altura média era de 1,60 m e que a grande maioria deles pesava pouco mais de 50 quilos. A cor da pele é uma estimativa.

Taylor chegou a conclusões semelhantes sobre a fisionomia de Jesus. "Os judeus da época eram biologicamente semelhantes aos judeus iraquianos de hoje em dia. Assim, acredito que ele tinha cabelos de castanho-escuros a pretos, olhos castanhos, pele morena. Um homem típico do Oriente Médio", afirma.

"Certamente ele era moreno, considerando a tez de pessoas daquela região e, principalmente, analisando a fisionomia de homens do deserto, gente que vive sob o sol intenso", comenta o designer gráfico brasileiro Cícero Moraes, especialista em reconstituição facial forense com trabalhos realizados para universidades estrangeiras. Ele já fez reconstituição facial de 11 santos católicos - e criou uma imagem científica de Jesus Cristo a pedido da reportagem.

"O melhor caminho para imaginar a face de Jesus seria olhar para algum beduíno daquelas terras desérticas, andarilho nômade daquelas terras castigadas pelo sol inclemente", diz o teólogo Pedro Lima Vasconcellos, professor da Universidade Federal de Alagoas e autor do livro O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos.

Outra questão interessante é a cabeleira. Na Epístola aos Coríntios, Paulo escreve que "é uma desonra para o homem ter cabelo comprido". O que indica que o próprio Jesus não tivesse tido madeixas longas, como costuma ser retratado.

"Para o mundo romano, a aparência aceitável para um homem eram barbas feitas e cabelos curtos. Um filósofo da antiguidade provavelmente tinha cabelo curto e, talvez, deixasse a barba por fazer", afirma a historiadora Joan E. Taylor.

Chevitarese diz que as primeiras iconografias conhecidas de Jesus, que datam do século 3, traziam-no como um jovem imberbe e de cabelos curtos. "Era muito mais a representação de um jovem filósofo, um professor, do que um deus barbudo", pontua ele.

"No centro da iconografia paleocristã, Cristo aparece sob diversas angulações: com o rosto barbado, como um filósofo ou mestre; ou imberbe, com o rosto apolíneo; com o pálio ou a túnica; com o semblante do deus Sol ou de humilde pastor", contextualiza a pesquisadora Wilma Steagall De Tommaso, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e do Museu de Arte Sacra de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Teologia e Ciências da Religião.

Imagens
Joan acredita que as imagens que se consolidaram ao longo dos séculos sempre procuraram retratar o Cristo, ou seja, a figura divina, de filho de Deus - e não o Jesus humano. "E esse é um assunto que sempre me fascinou. Eu queria ver Jesus claramente", diz.

A representação de Jesus barbudo e cabeludo surgiu na Idade Média, durante o auge do Império Bizantino. Como lembra o professor Chevitarese, eles começaram a retratar a figura de Cristo como um ser invencível, semelhante fisicamente aos reis e imperadores da época.

"Ao longo da história, as representações artísticas de Jesus e de sua face raras vezes se preocuparam em apresentar o ser humano concreto que habitou a Palestina no início da era cristã", diz o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Nas Igrejas Católicas do Oriente, o ícone de Cristo deve seguir uma série de regras para que a imagem transmita essa outra percepção da realidade de Cristo. Por exemplo, a testa é alta, com rugas que normalmente se agrupam entre os olhos, sugerindo a sabedoria e a capacidade de ver além do mundo material, nas cenas com várias pessoas ele é sempre representado maior, indicando sua ascendência sobre o ser humano normal, e na cruz é representado vivo e na glória, indicando, desde aí, a sua ressurreição."

Como a Igreja ocidental não criou tais normas, os artistas que representaram Cristo ao longo dos séculos criaram-no a seu modo. "Pode ser uma figura doce ou até fofa em muitas imagens barrocas ou um Cristo sofrido e martirizado como nas obras de Caravaggio ou Goya", pontua Ribeiro Neto.

"O problema da representação fiel ao personagem histórico é uma questão do nosso tempo, quando a reflexão crítica mostrou as formas de dominação cultural associadas às representações artísticas", prossegue o sociólogo. "Nesse sentido, o problema não é termos um Cristo loiro de olhos azuis. É termos fiéis negros ou mulatos, com feições caboclas, imaginando que a divindade deve se apresentar com feições europeias porque essas representam aqueles que estão 'por cima' na escala social."


Essa distância entre o Jesus "europeu" e os novos fiéis de países distantes foi reduzida na busca por uma representação bem mais aproximada, um "Jesus étnico", segundo o historiador Chevitarese. "Retratos de Jesus em Macau, antiga colônia portuguesa na China, mostram-no de olhos puxados, com a forma de se vestir própria de um chinês. Na Etiópia, há registros de um Jesus com feições negras."

No Brasil, o Jesus "europeu" convive hoje com imagens de um Cristo mais próximo dos fiéis, como nas obras de Cláudio Pastro (1948-2016), considerado o artista sacro mais importante do país desde Aleijadinho. Responsável por painéis, vitrais e pinturas do interior do Santuário Nacional de Aparecida, Pastro sempre pintou Cristo com rostos populares brasileiros.

Para quem acredita nas mensagens de Jesus, entretanto, suas feições reais pouco importam. "Nunca me ocupei diretamente da aparência física de Jesus. Na verdade, a fisionomia física de Jesus não tem tanta importância quanto o ar que transfigurava de seu olhar e gestos, irradiando a misericórdia de Deus, face humana do Espírito que o habitava em plenitude. Fisionomia bem conhecida do coração dos que nele creem", diz o teólogo Francisco Catão, autor do livro Catecismo e Catequese, entre outros.

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Saber como convém

"E se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 8:2.)

A civilização sempre cuida saber excessivamente, mas, em tempo algum, soube como convém saber.

É por isto que, ainda agora, o avião bombardeia, o rádio transmite a mentira e a morte, e o combustível alimenta maquinaria de agressão.

Assim também, na esfera individual, o homem apenas cogita saber, esquecendo que é indispensável saber como convém.

Em nossas atividades evangélicas, toda a atenção é necessária ao êxito na tarefa que nos foi cometida.

Aprendizes do Evangelho existem que pretendem guardar toda a revelação do Céu, para impô-la aos vizinhos; que se presumem de posse da humildade, para tiranizarem os outros; que se declaram pacientes, irritando a quem os ouve; que se afirmam crentes, confundindo a fé alheia; que exibem títulos de benemerência, olvidando comezinhas obrigações domésticas.

Esses amigos, principalmente, são daqueles que cuidam saber sem saberem de fato.

Os que conhecem espiritualmente as situações ajudam sem ofender, melhoram sem ferir, esclarecem sem perturbar. Sabem como convém saber e aprenderam a ser úteis. Usam o silêncio e a palavra, localizam o bem e o mal, identificam a sombra e a luz e distribuem com todos os dons do Cristo. Informam-se quanto à Fonte da Eterna Sabedoria e ligam-se a ela como lâmpadas perfeitas ao centro da força. Fracassos e triunfos, no plano das formas temporárias, não lhes modificam as energias. Esses sabem porque sabem e utilizam os próprios conhecimentos como convém saber.

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 44.
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Sorria


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Janelas na Alma

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.

De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade.

Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.

Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas.

Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.

É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles.

Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana.

De acordo com a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.

Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.

Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séquito de ocorrências.

O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranquilidade.

A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.

O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinquente, do mau, do alucinado, que te busquem.

A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.

As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem.
*
Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4.ed. LEAL, 2011. Capítulo 12.
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Não se pode ser infeliz


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Caminho certo


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Evangelho do dia



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quinta-feira, 29 de março de 2018

Sobre Jesus e o Espírito da Verdade

O Cristo Consolador - cap. VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O consolador prometido

"Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco:

– O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. – Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e
vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. JOÃO, 14:15 a 17 e 26.)

Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito.

Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido.

O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: O Espírito de Verdade preside ao seu estabelecimento. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para
ouvir.” O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu deixado intencionalmente sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.”

Autor: Allan Kardec
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No silencio, Deus fala


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A felicidade no currículo da escola


Você pensou alguma vez na possibilidade do estudo e a busca da felicidade se tornarem matéria escolar?

E se essa matéria valesse mais do que as notas das demais do currículo escolar?

Pois isso é realidade em instituições de ensino na Holanda. E deverá se concretizar em um colégio na Índia.

A ideia é que os estudantes utilizem espaços de meditação repletos de árvores, um laboratório e cozinhas.

Salas de aula? Nenhuma. Preparação para provas? Pode esquecer. A escola primária Riverbend School quer ensinar felicidade antes das disciplinas tradicionais.

Os fundadores dessa escola, atualmente em construção, vêm do universo do empreendedorismo, e não da educação.

Para eles, essa é a oportunidade de abordar o mundo da aprendizagem de uma maneira radicalmente diferente.

O campus imita uma vila. Em vez de uma praça central, um espaço comum.

Eles acreditam que a felicidade vem das relações, em primeiro lugar.

Ao invés de prédios comerciais, construções acadêmicas.

Escrituras hindus serão utilizadas para ensinar os alunos a viverem uma vida mais feliz e plena.

Segundo o cofundador, a ideia é subverter um conceito ocidental: o de que o ambiente controla a felicidade e, por causa disso, é preciso tomar conta desse espaço.

Ao contrário de seguir uma grade específica, os estudantes decidirão o que querem aprender.

E farão isso através de experiências próprias, seja em um seminário de literatura indiana, meditação ou ajudando a desenvolver um software com colegas, em um laboratório específico para essa função.

A escola deve ser concluída em 2020. O campus também incluirá um instituto de pesquisas para estudar a efetividade das técnicas ali aplicadas.

* * *

A humanidade tem realizado, até o presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material.

Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral.

Não poderiam consegui-lo nem com as suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, restos do passado, boas para certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, havendo dado tudo o que comportavam, seriam hoje um entrave.

Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.

Tal o período em que doravante vão entrar e que marcará uma das fases principais da vida da Humanidade. Essa fase, que neste momento se elabora, é o complemento indispensável do estado precedente, como a idade madura o é da juventude.

Essa fase foi predita, há muito tempo e aguardada por muitos.

A pouco e pouco, ela vai se sedimentando, se concretizando, ora aqui, ora acolá. Isso nos diz que são chegados os tempos determinados por Deus.

Tempos marcados por revoluções de ordem moral, pelo aparecimento de instituições que se preocupam mais com o íntimo do que com a exterioridade, pura e simples.

Preparemo-nos para a boa recepção desses tempos. E façamos a nossa parte para que se acelere a chegada desses melhores dias.

Redação do Momento Espírita, com base em notícia publicada no site www.sonoticiaboa.com.br, em 19 de fevereiro de 2018 e no cap. XVIII, item 5, do livro A gênese – os milagres e as predições segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEP. Em 28.3.2018.
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Luz na escuridão


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Ande de cabeça erguida


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Evangelho do dia



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quarta-feira, 28 de março de 2018

Hegemonia de Jesus

"Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou." - (JOÃO, capítulo 8, versículo 58.)

É impossível localizar o Cristo na História, à maneira de qualquer personalidade humana.

A divina revelação de que foi Emissário Excelso e o harmonioso conjunto de seus exemplos e ensinos falam mais alto que a mensagem instável dos mais elevados filósofos que visitaram o mundo.

Antes de Abraão, ou precedendo os grandes vultos da sabedoria e do amor na História mundial, o Cristo já era o luminoso centro das realizaçôes humanas. De sua misericórdia partiram os missionários da luz que, lançados ao movimento da evolução terrestre, cumpriram, mais ou menos bem, a tarefa redentora que lhes competia entre as criaturas, antecedendo as eternas edificações do Evangelho.

A localização histórica de Jesus recorda a presença pessoal do Senhor da Vinha. O Enviado de Deus, o Tutor Amoroso e Sábio, veio abrir caminhos novos e estabelecer a luta salvadOra para que os homens reconheçam a condição de eternidade que lhes é própria.

Os filósofos e amigos ilustres da Humanidade falaram às criaturas, revelando em si uma luz refratada, como a do satélite que ilumina as noites terrenas; os apelos desses embaixadores dignos e esclarecidos são formosos e edificantes; todavia, nunca se furtam à mescla de sombras.

A vinda do Cristo, porém, é diversa. Em sua Presença Divina temos a fonte da verdade positiva, o sol que resplandece.

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 133.
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Goste primeiro de você


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Madalena

"Disse-lhe Jesus: Maria! - Ela, voltando-se, disse-lhe: Mestre!" - (JOÃO, capítulo 20, versículo 16.)

Dos fatos mais significativos do Evangelho, a primeira visita de Jesus, na ressurreição, é daqueles que convidam à meditação substanciosa e acurada.

Por que razões profundas deixaria o Divino Mestre tantas figuras mais próximas de sua vida para surgir aos olhos de Madalena, em primeiro lugar?

Somos naturalmente compelidos a indagar por que não teria aparecido, antes, ao coração abnegado e amoroso que lhe servira de Mãe ou aos discípulos amados...

Entretanto, o gesto de Jesus é profundamente simbólico em sua essência divina.

Dentre os vultos da Boa Nova, ninguém fez tanta violência a si mesmo, para seguir o Salvador, como a inesquecível obsidiada de Magdala. Nem mesmo "morta" nas sensações que operam a paralisia da alma; entretanto, bastou o encontro com o Cristo para abandonar tudo e seguir-lhe os passos, fiel até ao fim, nos atos de negação de si própria e na firme resolução de tomar a cruz que lhe competia no calvário redentor de sua existência angustiosa.

É compreensível que muitos estudantes investiguem a razão pela qual não apareceu o Mestre, primeiramente, a Pedro ou a João, à sua Mãe ou aos amigos. Todavia, é igualmente razoável reconhecermos que, com o seu gesto inesquecivel, Jesus ratificou a lição de que a sua doutrina será, para todos os aprendizes e seguidores, o código de ouro das vidas transformadas para a glória do bem. E ninguém, como Maria de Magdala, houvera transformado a sua, à luz do Evangelho redentor.

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 92.
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Fique de joelhos


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Caminhe olhando para frente


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Evangelho do dia



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terça-feira, 27 de março de 2018

Balizas Delimitadoras

Quando a amizade unir as criaturas com desinteresse, as paixões desgastantes cederão lugar ao júbilo espontâneo.

Quando a solidariedade mantiver os homens sinceramente interessados no bem, a guerra abandonará os povos e a paz dominará os corações.

Quando o amor lubrificar os sentimentos humanos, o ódio deixará de ser ferrugem destruidora nas engrenagens da vida.

Quando a caridade tomar sobre os ombros as dores dos indivíduos, então se estabelecerá, na Terra, o "Reino de Deus".

Quando os seres sencientes se derem conta de que, somente através da própria transformação moral para melhor, a existência física tem sentido, desaparecerão a loucura e o suicídio dos quadros sociais e morais do planeta.
*
O homem tem como destinação evolutiva a libertação das sombras teimosas que lhe impedem a clara visão do processo santificante.

A aquisição da consciência faculta-lhe compreender os valores que escravizam e aqueloutros que emulam à felicidade.

Diante dos conflitos decorrentes, com sabedoria ele elege os fatores positivos e entrega-se ao esforço de incorporá-los à sua vivência, desse modo avançando sem tropeço para lograr o objetivo à frente.

Enquanto esta decisão não seja tomada, os altibaixos emocionais constituem-lhe a áspera prova que terá de vencer mediante a dedicação integral.

Indecisão é fraqueza moral a soldo da irresponsabilidade.

Definir rumo, vencer distância, avançar com estoicismo, eis as formas de adquirir os títulos de enobrecimento, para cuja finalidade se encontra o homem reencarnado no planeta.
*
"Granjeia amigos com as riquezas da injustiça" — propôs Jesus.

Sê companheiro do necessitado que renteia contigo, repartindo com ele pão, paz e iluminação.

Ama, indiscriminadamente, irradiando esse nobre sentimento que concede elevação ao ser.

Torna-te as mãos da caridade em ação e estarás contribuindo para o mundo melhor de amanhã, cujas balizas devem ser colocadas desde hoje, na condição de marcos delimitadores do que eras ontem, do que és hoje e do que serás amanhã.

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4.ed. LEAL, 2011. Capítulo 16.
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Meu silencio


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O Fim do Mundo

14 - Como compreender a afirmativa dos astrônomos relativamente à morte térmica do planeta?

- É certo que todo organismo material se transformará, um dia, revestindo novas formas. As energias do Sol, como as forças telúricas do orbe terrestre, serão esgotadas aqui, para surgirem noutra parte. Alguns astrônomos calculam a morte térmica do planeta para daqui a um milhão de anos, aproximadamente.

Já se disse, porém, que a vida é o eterno presente. E o nosso primeiro dever não é o de contar o tempo, demarcando, em bases inseguras, a duração das obras conhecidamente sagrada para as edificações definitivas do nosso espírito, as quais são inacessíveis a todas as transformações da matéria, em face do Infinito.

XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Questão 14.
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Colha seu destino


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A vida física passa


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Evangelho do dia



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segunda-feira, 26 de março de 2018

Na assistência social

Aproximar-se do assistido, encontrando nele uma criatura humana, tão humana e tão digna de estima quanto os nossos entes mais caros.
*
Em tempo algum, agir sobrepondo instruções profissionais aos princípios da caridade genuína.
*
Amparar sem alardear superioridade.
*
Compreender que todos somos necessitados dessa ou daquela espécie, perante Deus e diante uns dos outros.
*
Colocar-nos na situação difícil de quem recebe socorro.
*
Dar atenção à fala dos companheiros em privação, ouvindo-os com afetuosa paciência, sem fazer simultaneamente outra cousa e sem interrompê-los com indagações descabidas.
*
Calar toda observação desapiedada ou deprimente diante dos que sofrem, tanto quanto sabemos silenciar sarcasmo e azedume junto das criaturas amadas.
*
Confortar os necessitados sem exigir-lhes mudanças imediatas.
*
Ajudar os assistidos a serem independentes de nós.
*
Respeitar as idéias e opiniões de quantos pretendemos auxiliar.
*
Nunca subordinar a prestação de serviço ou benefício à aceitação dos pontos de vista que nos sejam pessoais.
*
Conservar discrição e respeito ao lado dos companheiros em pauperismo ou sofrimento, sem traçar comentários desprimorosos em torno deles, quando a visita for encerrada.

XAVIER, Francisco Cândido. Sinal Verde. Pelo Espírito André Luiz. CEC.
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Nada é por acaso


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Alimentar o otimismo


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Valores da Vida

Todo intercâmbio entre as almas está em constante processo de renovação no sustento da marcha evolutiva de todos.

Nenhum coração pode viver normalmente sem companhia.

Olhar, gesto e palavra, ocorrências naturais em qualquer recanto da vida terrestre, tem significações profundas para a garantia da felicidade.

O olhar exprime os mais diversos sentimentos na mímica da face.

O gesto pode ser o movimentos inicial de grandes ações.

A palavra constrói ou destrói facilmente e, em segundo, estabelece, por vezes, resultados vitais para muitos anos.

Toda criação da consciência reveste-se de importância particular.

Desde o pensamento isolado a germinar da forja do cérebro à plasmagem respectiva, tudo se afirma com valor específico, registrado, medido e julgado por Leis Inderrogáveis.

Modificam-se os valores da vida externa, segundo os valores do entendimento.

Examinemos semelhante realidade.

O arco e a flecha, preciosos para o selvagem, carecem de proveito nas mãos do homem relativament instruido.

Uma enciclopédia mostra expressão diferente aos olhos do professor e aos olhos do analfabeto.

As notas musicais são melodias para o músico e vibrações sonoras para o físico.

O desespero desconhece a paz que mora invariavelmente no centro da vida.

A teimosia apenas aprova o que lhe convém às cristalizações.

O egoismo vê concorrentes em todas as criaturas.

A fraternidade encontra irmãos em todos os companheiros.

A avaliação do bem e do belo varia, portanto, de espírito a espírito, de acordo com o burilamento íntimo de cada um.

Levantemos o pensamento para Jesus.

O Evangelho reune os valores indestrutíveis.

Aproveita o mínimo ensejo de auxiliar aos semelhantes.

Observa o lado nobre das ocorrências.

Ajusta o colorido do otimismo nas telas do cotidiano.

Confia e espera com paciência.

O objetivo maior da Criação é a felicidade real de todos.

Estuda ao redor de teus passos se os seres e as coisas, os fatos e as vidas premanecem estacionários ou progressistas, na procura de valores eternos e, buscando a tua própria integração com o melhor, caminharás firmemente no rumo da perfeição.

VIEIRA, Waldo. Sol nas Almas. Pelo Espírito André Luiz. CEC.
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Evangelho do dia



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domingo, 25 de março de 2018

Meditação guiada para limpeza energética - plenitude, energias positivas, corpo e alma



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Falsos Profetas

Caracterizam-se pelo verbalismo exagerado, quando utilizando a instrumentalidade mediúnica. Em arroubos dourados comentam, prolixos, os mais variados temas, não obstante chegarem a conclusão nenhuma. Cultores da própria vaidade, comprazem-se em estimular o fanatismo exacerbado, utilizando a palavra com habilidade, através de cujo recurso encorajam os sentimentos infelizes do orgulho entre os seus ouvintes, cumulando-os de referências pomposas embora vazias de significação. Quando se lhes solicitam esclarecimento ou permitem interrogações à cata de informes com os quais seja possível aquilatar-lhes a evolução, rebelam-se ferozes, dizendo-se feridos nos valores que a si se atribuem, traindo a inferioridade em que se demoram.

Arrogantes, estimam a ignorância presunçosa dominadores e arbitrários, com altas doses de empáfia com que se jactam guias e condutores. Outras vezes arremetem-se pela seara do profetismo sensacionalista, enveredando pelo terreno das fantasias, tão do gosto da frivolidade ou da ingenuidade de grande cópia das criaturas humanas. Tecem comentários vastos sobre a vida em outros planetas, discorrendo, levianos, temas controvertidos nos quais, sejam quais forem as conclusões da honesta investigação do futuro, dispõem de válvulas para escapatórias vulgares. Pseudo-sábios conforme os denominou o Codificador do Espiritismo, quando se percebem suspeitos ante os que os ouvem, não se constrangem de utilizar nomes que exornaram personalidades históricas, sábios ou santos para melhor enganarem os espíritos invigilantes, embora encarnados, que se comprazem na ilusão, distantes da responsabilidade pessoal e intransferível da tarefa de renovação interior.

Falsos profetas da Erraticidade, que são!

A desencarnação não os modificou -

Amantes da ficção e sócios da mentira, quando no corpo somático, prosseguem no engôdo a que se permitiram arrastar, sintonizando com outras mentes ociosas do plano físico, a que se vinculam, dando prosseguimento aos programas infelizes que lhes apraz.

Fáceis de identificar, devem evangelicamente receber instrução, advertidos e reprochados fraternalmente.

Às vezes, investem contra grupos respeitáveis, testando a excelência moral dos componentes da atividade espírita em começo - Precipitados, todavia, logo desvelam os propósitos que os inspiram.

*
Também os há no plano físico.

Zelosos, passam como fiscais do labor alheio, preocupados em encontrar em tudo e em todos mistificações e mistificadores, com que traem o estado Íntimo - Acreditam-se encarregados de guardar a Verdade e somente eles a possuem em mais altas expressões, descuidando, como é natural, do próprio comportamento, revelando, assim, nas atitudes apaixonadas e nas posições inamovíveis a que se fixam, a condição de espíritos atormentados, companheiros atormentadores.

Confiam nas fôrças que supõem possuir, jactanciosos, esquecidos de que a Vinha pertence ao Senhor que labora incessantemente -

Preocupados em descobrir falhas e engodos descuram a atividade nobre de ensinar corretamente, relegando como deveriam os irresponsáveis à Lei que deles se encarregará, fiscalizando-se com maior serenidade, a benefício da Causa ou das Ideias que dizem defender.

Expressam uma classe especial de falsos profetas - são os novos zelotes.

*
A mentira, porém, de qualquer procedência, não resiste ao tempo, nem à meridiana luz da autenticidade.

Os que mentem, encarnados ou desencarnados, não desacreditam a verdade: iludem-se, perturbando-se, em decorrência das atitudes e conceitos cultivados.

Por essa razão, ama tu a atitude correta, ora e vigia, para que não sejas vítima daqueles espíritos atormentados e enganadores do Além - Da mesma forma não te faças acusador de ninguém, antes impõe-te a tarefa de proceder com retidão, ensinar com segurança doutrinária e servir sempre, pois que o Senhor até hoje trabalha, sem a excessiva preocupação de eliminar do campo os maus trabalhadores aos quais concede Ele oportunidade e oportunidades, por não desejar que ovelha alguma que o Pai lhe confiou se perca, mas antes seja salva.

*

"Meus bem-amados, NÃO CREAIS EM QUALQUER ESPÍRITO; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo". São João, Epístola 1ª, Capítulo 4º, versículo 1.

*

"O Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios, que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias". Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 21º - Item 7, parágrafo 2.

FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 55.
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