“O menino Jesus sentia dificuldades para estudar à maneira dos alunos comuns, que aceitam e decoram, sem protestos, tudo o que lhes diz o mestre-escola. Custava-lhe absorver-se na nomenclatura convencional do mundo, quanto ao sistema primitivo de memorização maquinal. Assim, ele mal tomava contato com as lições áridas da escola hebraica, quase desatento aos símbolos das ciências terrenas, nos quais seu espírito ilimitado sentia-se embaraçado, como pequeninas teias que lhe cerceavam o voo pelo Cosmo. No entanto, à simples observação de uma bolota, ele concebia o carvalho florescente e ante o fiapo de nuvem que passava célere pelo céu, não lhe era difícil antever o fragor da tempestade.”
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