A revista Seleções do Rider´s Digest apresentou , em um de seus números, a impressionante narrativa do escritor Henry Hurt a respeito de um fato real ocorrido com o menino Mark Durrance que teve a vida salva por um Espírito.
O menino e seu cão estavam passeando pela planície coberta de capim seco que rodeava a casa isolada onde moravam, no Sudoeste da Flórida. Era uma tarde de fevereiro, amena mas ventosa. Mark Durrance, de 12 anos de idade, tinha acabado o jantar de domingo com a familia e saíra, levando sua espingarda de ar comprimido, à procura de caça miúda.
Era um garoto bonito, de cabelos louros e olhos azuis brilhantes. Sentia-se à vontade naquela região remota, rodeado de grandes espaços abertos.
Com ele naquela tarde estava Bobo, um vira-lata de tamanho médio, pelo malhado, focinho quadrado e simpático. Os dois passeavam despreocupadamente naquela região agreste, boa para meninos, cachorros... mas também para cobras venenosas.
Mark e Bobo já estavam voltando para casa quando ele viu um pássaro pousando numa palmeira. De olhos cravados na presa, saltou uma vala. Caiu sobre uma coisa que lhe deu a impressão de rolar sob o impacto do seu pé direito. Logo a seguir, sentiu um explosão de dor. A princípio, ficou paralisado com o choque, como se tivesse caído um machado em cima de seu pé. Depois, sentiu um queimadura brusca subir-lhe perna acima. A espingarda escapou das mãos do menino e ele olhou para baixo.
A cabeça de uma cascavel estava como que colada em seu pé. A mandíbula poderosamente musculada se havia cerrado em torno do peito do pe´de Mark, num amplexo feroz. Os dentes haviam furado o couro do sapato e ficados cravados mesmo à frente do osso do tornozelo. Louco de dor, o menino ficou olhando para a cobra, que parecia roer lenta e deliberadamente o seu pé.
Boby Durrance, o pai, estava podando os arbustos do jardim quando Buddy o filho, mais velho, apareceu gritando: "Papai! Mark foi mordido por uma cobra." Homem forte e musculoso, que tinha trabalhado em vários campos petrolíferos, Bobny correu para dentro de casa e foi encontrar Mark inconsciente no chão da sala, com Debbie, a mãe ao lado.
Nas oito horas que se seguiram, uma equipe de quatro médicos e um batalhão de enfermeiros não abandonaram Mark por um instante. "Todo o aparelho cardio vascular dele estava à beira do colapso", conta o Dr. Nycum. " E de repente seus rins pararam de funcionar". O veneno não deixava o sangue coagular, provocando hemorragias internas. Tudo isso foi agravado com a parada de seu aparelho respiratório. "Durante as primeiras doze à quatorze horas, a única coisa que aquele garoto tinha funcionando em condições era o coração, e mesmo este sob um esforço tremendo, diz o Dr. Nycum.
Para Debbie e Bobby, o pormenor mais assustador era o sangue que escorria sem parar dos ouvidos, dos olhos e da boca de Mark. E depois havia ainda a inchação horrível de todo o seu corpo. As mãos estavam três vezes maiores; parecia não ter pescoço. "Os olhos estavam de tal maneira inchados que só conseguíamos ver as pontas das pestanas ao longo das fendas dos olhos". "Escorria sangue por essas fendas". Ao todo recebeu 18 unidades de sangue.
Debbie nunca deixou o hospital. Ficava ali sentada horas seguidas, rezando pelo seu filho e confortando-o. "Ele podia estar em coma, mas eu acreditava que ele pudesse ouvir as palavras que eu lhe dirigia a Deus".
No terceiro dia, Mark começou a recobrar a consciência; ao quarto retiraram-lhe a máscara de oxigênio. Os médicos ficaram por momentos escutando com atenção o que Mark dizia aos pais. Embora a voz dele estivesse rouca, contou com impressionante clareza como tinha saltado a vala e caído em cima da cascavel. O riso misturou-se com lágrimas quando Mark disse que esperava que o pai não estivesse zangado com ele por ter sido tão descuidado. Para os médicos, tal lucidez era sinal de que o cérebro de Mark não havia sido afetado.
Com toda a calma, Mark falou então do vulto de vestes brancas que lhe apareceu quando ele chegou a conclusão de que não conseguiria caminhar até em casa sozinho. Esse tal vulto teria pegado ele no colo, atravessado a planície e subido os degraus da casa.
"Sei que era Deus", diz mark. "Ele tinha uma voz grave. Fiquei calmo. Ele pegou em mim e me levou no colo no caminho todo. Disse que eu ia ficar doente mas que não me preocupasse, porque ia ficar bom. Depois foi embora para o céu. A última coisa que me lembro foi ele ter aberto a porta de nossa casa."
Não sendo uma criança particularmente religiosa, Mark contou sua história com uma seriedade que impressionou profundamente a familia. Sabendo que o filho acabara de atrevessar o vale da morte, Bobby e Debbie Durrance não duvidaram de uma só palavra".
(Anuário Espírita/91)
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
O menino e seu cão estavam passeando pela planície coberta de capim seco que rodeava a casa isolada onde moravam, no Sudoeste da Flórida. Era uma tarde de fevereiro, amena mas ventosa. Mark Durrance, de 12 anos de idade, tinha acabado o jantar de domingo com a familia e saíra, levando sua espingarda de ar comprimido, à procura de caça miúda.
Era um garoto bonito, de cabelos louros e olhos azuis brilhantes. Sentia-se à vontade naquela região remota, rodeado de grandes espaços abertos.
Com ele naquela tarde estava Bobo, um vira-lata de tamanho médio, pelo malhado, focinho quadrado e simpático. Os dois passeavam despreocupadamente naquela região agreste, boa para meninos, cachorros... mas também para cobras venenosas.
Mark e Bobo já estavam voltando para casa quando ele viu um pássaro pousando numa palmeira. De olhos cravados na presa, saltou uma vala. Caiu sobre uma coisa que lhe deu a impressão de rolar sob o impacto do seu pé direito. Logo a seguir, sentiu um explosão de dor. A princípio, ficou paralisado com o choque, como se tivesse caído um machado em cima de seu pé. Depois, sentiu um queimadura brusca subir-lhe perna acima. A espingarda escapou das mãos do menino e ele olhou para baixo.
A cabeça de uma cascavel estava como que colada em seu pé. A mandíbula poderosamente musculada se havia cerrado em torno do peito do pe´de Mark, num amplexo feroz. Os dentes haviam furado o couro do sapato e ficados cravados mesmo à frente do osso do tornozelo. Louco de dor, o menino ficou olhando para a cobra, que parecia roer lenta e deliberadamente o seu pé.
Boby Durrance, o pai, estava podando os arbustos do jardim quando Buddy o filho, mais velho, apareceu gritando: "Papai! Mark foi mordido por uma cobra." Homem forte e musculoso, que tinha trabalhado em vários campos petrolíferos, Bobny correu para dentro de casa e foi encontrar Mark inconsciente no chão da sala, com Debbie, a mãe ao lado.
Nas oito horas que se seguiram, uma equipe de quatro médicos e um batalhão de enfermeiros não abandonaram Mark por um instante. "Todo o aparelho cardio vascular dele estava à beira do colapso", conta o Dr. Nycum. " E de repente seus rins pararam de funcionar". O veneno não deixava o sangue coagular, provocando hemorragias internas. Tudo isso foi agravado com a parada de seu aparelho respiratório. "Durante as primeiras doze à quatorze horas, a única coisa que aquele garoto tinha funcionando em condições era o coração, e mesmo este sob um esforço tremendo, diz o Dr. Nycum.
Para Debbie e Bobby, o pormenor mais assustador era o sangue que escorria sem parar dos ouvidos, dos olhos e da boca de Mark. E depois havia ainda a inchação horrível de todo o seu corpo. As mãos estavam três vezes maiores; parecia não ter pescoço. "Os olhos estavam de tal maneira inchados que só conseguíamos ver as pontas das pestanas ao longo das fendas dos olhos". "Escorria sangue por essas fendas". Ao todo recebeu 18 unidades de sangue.
Debbie nunca deixou o hospital. Ficava ali sentada horas seguidas, rezando pelo seu filho e confortando-o. "Ele podia estar em coma, mas eu acreditava que ele pudesse ouvir as palavras que eu lhe dirigia a Deus".
No terceiro dia, Mark começou a recobrar a consciência; ao quarto retiraram-lhe a máscara de oxigênio. Os médicos ficaram por momentos escutando com atenção o que Mark dizia aos pais. Embora a voz dele estivesse rouca, contou com impressionante clareza como tinha saltado a vala e caído em cima da cascavel. O riso misturou-se com lágrimas quando Mark disse que esperava que o pai não estivesse zangado com ele por ter sido tão descuidado. Para os médicos, tal lucidez era sinal de que o cérebro de Mark não havia sido afetado.
Com toda a calma, Mark falou então do vulto de vestes brancas que lhe apareceu quando ele chegou a conclusão de que não conseguiria caminhar até em casa sozinho. Esse tal vulto teria pegado ele no colo, atravessado a planície e subido os degraus da casa.
"Sei que era Deus", diz mark. "Ele tinha uma voz grave. Fiquei calmo. Ele pegou em mim e me levou no colo no caminho todo. Disse que eu ia ficar doente mas que não me preocupasse, porque ia ficar bom. Depois foi embora para o céu. A última coisa que me lembro foi ele ter aberto a porta de nossa casa."
Não sendo uma criança particularmente religiosa, Mark contou sua história com uma seriedade que impressionou profundamente a familia. Sabendo que o filho acabara de atrevessar o vale da morte, Bobby e Debbie Durrance não duvidaram de uma só palavra".
(Anuário Espírita/91)
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