04.02.2011
Meu Deus, deponho aos teus pés
Meu vestido de noivado,
Meus pesares do passado
E as rosas do meu jardim...
Pois, agora, Pai Querido,
Somente vibra, em meu peito,
Teu Amor Santo e Perfeito,
Teu Amor puro e sem fim.
Ah! Meu Pai, guarda contigo
Meu cofre de arminho e ouro,
Onde eu guardava o tesouro
Que me deste ao coração.
Entrego-te as minhas horas
Meus sonhos e meus castelos,
Meus anseios mais singelos,
Minhas capas de ilusão!...
Pai dos Céus, guarda a coroa
Das flores de laranjeira
Que eu teci a vida inteira
Como pássaro a cantar!
Oh! Meu Senhor, como é doce
Partir os grilhões do mundo
E esperar-te o amor profundo
Nas bênçãos do Eterno Lar.
Em troca, Meu Pai, concede,
Agora que me levanto,
Que a Lã do Cordeiro santo
Me agasalha o coração!
Que eu calce a sandália pobre
Para a grande caminhada,
Que me conduzirá à Morada
Da Paz e da Redenção.
Meu Deus, deponho aos teus pés
Meu vestido de noivado,
Meus pesares do passado
E as rosas do meu jardim...
Pois, agora, Pai Querido,
Somente vibra, em meu peito,
Teu Amor Santo e Perfeito,
Teu Amor puro e sem fim.
Ah! Meu Pai, guarda contigo
Meu cofre de arminho e ouro,
Onde eu guardava o tesouro
Que me deste ao coração.
Entrego-te as minhas horas
Meus sonhos e meus castelos,
Meus anseios mais singelos,
Minhas capas de ilusão!...
Pai dos Céus, guarda a coroa
Das flores de laranjeira
Que eu teci a vida inteira
Como pássaro a cantar!
Oh! Meu Senhor, como é doce
Partir os grilhões do mundo
E esperar-te o amor profundo
Nas bênçãos do Eterno Lar.
Em troca, Meu Pai, concede,
Agora que me levanto,
Que a Lã do Cordeiro santo
Me agasalha o coração!
Que eu calce a sandália pobre
Para a grande caminhada,
Que me conduzirá à Morada
Da Paz e da Redenção.
(*) Estes versos foram ditados para uma jovem moribunda, recém casada, que desencarnou alguns dias depois.
Livro: Cartas do Coração...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.