10 de junho de 2010
diario catarinenseCorpo de religiosa morta há 18 anos foi exposto em igreja baiana antes de sepultamento definitivo
Pelo menos 400 fiéis passaram a madrugada de ontem na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Salvador (BA), em uma vigília em homenagem a Irmã Dulce.
O evento, no qual os restos mortais – ou relíquias, segundo a definição dos católicos – foram expostos, foi uma etapa do processo de beatificação da religiosa.
Após a missa, o corpo da baiana foi sepultado em definitivo, na Capela das Relíquias, construída dentro da mesma igreja – exumado da igreja no último 27 de maio, estava mumificado e seu traje de freira, preservado.
O local vai ficar aberto a visitas, mas o túmulo da religiosa será mantido lacrado, segundo a Igreja.
A celebração foi comandada pelo arcebispo primaz do Brasil e cardeal de Salvador, dom Geraldo Majella Agnelo. Ele elegiou o comprometimento social da religiosa.
Em abril de 2009, o papa Bento XVI assinou o decreto que elevou o “anjo bom da Bahia”, como era conhecida Irmã Dulce, morta em 1992, à condição de venerável, o primeiro passo no processo de canonização.
Segundo a sobrinha de Dulce e coordenadora das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, a expectativa é de que a beatificação seja aprovada até o fim do ano e reconhecida pelo Papa no início do ano que vem.
A elevação de Irmã Dulce à condição de beata tem como base um milagre ocorrido em Sergipe e validado juridicamente pela Santa Sé em 2003.
Após a beatificação, o Vaticano precisa reconhecer mais um milagre atribuído à religiosa – deve ser avaliado por especialistas – para que ela possa ser considerada santa.
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