18 de janeiro de 2010
Zero Hora
Em meio a duras críticas, o papa Bento XVI defendeu ontem as ações da Igreja Católica frente ao Holocausto dentro da principal sinagoga de Roma. A visita dividiu a comunidade judaica italiana, após ele ter dado continuidade ao processo de beatificação de Pio XII, no mês passado. Líder da Igreja Católica durante a II Guerra Mundial, Pio XII é acusado de ter silenciado sobre as ações nazistas.
Em seu discurso ao Papa, o presidente das Comunidades Judaicas de Roma, Riccardo Pacifici, salientou que os esforços para a beatificação fazem o “silêncio” de Pio XII doer ainda mais.
– Talvez isso não tivesse impedido os trens da morte, mas teria mandado um sinal, uma palavra de extremo conforto, de solidariedade humana, para aqueles nossos irmãos transportados aos fornos de Auschwitz – afirmou Pacifici, em um dos mais explícitos comentários já feitos por um líder judeu em público a um Pontífice.
Zero Hora
Em meio a duras críticas, o papa Bento XVI defendeu ontem as ações da Igreja Católica frente ao Holocausto dentro da principal sinagoga de Roma. A visita dividiu a comunidade judaica italiana, após ele ter dado continuidade ao processo de beatificação de Pio XII, no mês passado. Líder da Igreja Católica durante a II Guerra Mundial, Pio XII é acusado de ter silenciado sobre as ações nazistas.
Em seu discurso ao Papa, o presidente das Comunidades Judaicas de Roma, Riccardo Pacifici, salientou que os esforços para a beatificação fazem o “silêncio” de Pio XII doer ainda mais.
– Talvez isso não tivesse impedido os trens da morte, mas teria mandado um sinal, uma palavra de extremo conforto, de solidariedade humana, para aqueles nossos irmãos transportados aos fornos de Auschwitz – afirmou Pacifici, em um dos mais explícitos comentários já feitos por um líder judeu em público a um Pontífice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.