“Eu sou a luz do mundo” (João 8:12).
Ao longo da História, muitos têm distorcido o caráter de Deus em nome do cristianismo. Um camponês egípcio foi considerado santo por viver quase 90 anos sozinho no deserto. Simon Stylites levou a negação do corpo às últimas consequências. Viver só no deserto não foi o suficiente. Ele construiu uma plataforma a 20 metros de altura, e ali viveu por 37 anos, vestindo peles de animais. Um ermitão chamado Makarios de Alexandria também tornou-se uma lenda. Durante um jejum, permaneceu em um canto de sua cela sem falar ou mover-se por 40 dias.
A ideia de que um cristão não deve ter contato com o mundo, para não ser contaminado pelo mal, é uma perversão; uma compreensão errônea da missão de Cristo. Afinal, Ele mesmo veio até o fosso de serpentes deste mundo para nos salvar do veneno do seu pecado. E pediu ao Pai: “Não peço que os tire do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15).
Alguém disse que os cristãos são como um barco. Não há problema se o barco estiver na água, desde que não haja água dentro do barco. Não há problema estar no mundo enquanto o mundo estiver fora do cristão. A vontade de Deus é que os cristãos transformem o mundo. Temos que ser como a “luz” e o “sal”, causando impacto ao nosso redor.
Deus nos chama para iluminar a escuridão, para dar um sabor positivo ao nosso ambiente. Ele nos chama para ser moldadores do mundo, e não para ser moldados pelo mundo. Cheio do Espírito de Cristo, motivado por Seu amor, vá até o seu mundo e faça a diferença. Não fique encarapitado em seu pedestal de beatice, como Simon Stylites, vendo o mundo marchar para o lago de fogo. Desça e envolva-se com as pessoas. Fale do amor de Cristo e observe como Deus pode operar milagrosamente em favor delas.
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