Mesmo sem perceber somos o tempo todo bombardeados por informações exteriores e padrões cobrados pela sociedade. Diante desses modelos e barreiras que nos induzem a fazer escolhas, será que estamos atentos a elas? Essas atendem ao mundo das aparências ou trazem preenchimento interior ao coração?
Desde as simples opções como utilizar o tempo vago até decisões mais complexas como trabalho, relações afetivas, opção sexual, credo, comportamento social, entre tantas outras. Até que ponto somos livres se vivemos em um mundo cercado de tantas regras e movido por um sistema de tradições.
Segundo o filósofo francês Jean Paul Sartre, “não há nada que possa eximir o homem da sua condição de ser livre e, consequentemente, da sua condição de responsabilidade diante de seus atos”.
Sobre essa indagação destaca-se o pensamento do apóstolo Paulo de Tarso: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”. Mostrando que a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória, como esclarece a Doutrina Espírita em relação ao livre arbítrio.
Essas observações esclarecedoras nos fazem refletir que a maturidade espiritual está diretamente ligada às escolhas de cada um, pois a evolução direciona os caminhos a percorrer, mostrando que conforme evoluímos, nossos gostos buscas e focos de atenção vão modificando.
Embora ainda muito presos a ilusões e formas de escravidão criadas pelo sistema que nos cerca, a luz dos ensinamentos espirituais são capazes de nos despertar para escolhas mais libertadoras.
Sendo o tempo algo tão significativo ao aprimoramento, um questionamento surge, o que estamos valorizando ao fazer escolhas? Esclarece a questão 785 de O Livro dos Espíritos sobre o maior obstáculo ao progresso: O orgulho e o egoísmo. Nessa resposta encontramos inspiração na avaliação de cada escolha, porque “Além do gozo dos bens terrenos, existe uma felicidade infinitamente maior e infinitamente mais durável”, revelam os espíritos de luz.
Erika SIlveira
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