“Livros nocivos proliferam em estantes de onde os exemplos moralizadores ou educativos desertaram, corridos pela intromissão comercialista de uma literatura deprimente; criminosa na facilidade com que se expande, viciando ou pervertendo os corações em flor de jovens a quem mães descuidosas não apresentaram leituras adequadas; enquanto revistas levianas, deseducativas, destilando o vírus da inconveniência generalizada, seguem com os moços cujas mentes, muitas vezes dotadas de ardores generosos, se abastardam e estiolam vencidas por irrupções letais, qual plantazinha mimosa à falta do ar e da luz portadores da Vida! Preocupa-se, por isso mesmo, o Mundo Invisível, de onde os olhares amoráveis dos paladinos do Zelador Incomparável contemplam tão melancólicos panoramas, visto que a hora que passa é das mais graves para a Humanidade que há milênios transita pela Terra através de fluxos e refluxos reencarnatórios.”
Espírito Bezerra de Menezes, em “A Tragédia de Santa Maria”, psicografia de Yvonne A. Pereira
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