Para trabalhar a negatividade com os alunos, a professora curitibana Ana Paula Frezatto Martins fez um experimento simples usando dois potes de arroz cozido. Veja o resultado
O pote que recebeu palavras de amor manteve as características e o que recebeu palavras de ódio embolorou. Foto: Divulgação
Para provar que as palavras têm o poder de influenciar fisicamente o ambiente ao redor, a professora curitibana Ana Paula Frezatto Martins fez um experimento simples usando dois potes de arroz cozido. O resultado confirmou que cada pensamento do ser humano gera uma emoção e uma reação bioquímica.
Ana Paula passou a pesquisar o tema quando percebeu que precisava trabalhar a negatividade nas aulas de Educação Física. Ao encontrar um estudo realizado pelo cientista japonês Masaru Emoto, ela envolveu os alunos e partiu para a prática. Sentada na quadra de esportes da escola com os alunos, a educadora inseriu a quantidade exata de arroz cozido dentro de dois potes e os colocou no meio do círculo formado pela turma.
Ela pediu então que as crianças proferissem palavras negativas que normalmente ouvem no dia a dia. Os estudantes falaram, por exemplo, que aquele arroz não servia para nada, que era imprestável, burro e não conseguia fazer nada de bom. O recipiente foi selado.
Para o segundo vidro, Ana Paula pediu que as crianças proferissem palavras que gostariam de ouvir dos professores, da família e da sociedade de um modo geral. “Deixamos os dois potes fechados por 60 dias. Ao abrir os recipientes, pudemos perceber a diferença: para aquele que conteve palavras malditas, o arroz apodreceu e embolorou. Ao contrário do que aconteceu com o outro pote, em que o arroz não sofreu alteração nenhuma”, conta a professora.
O que eles tiraram do experimento é que a proporção de arroz que recebeu as palavras negativas e positivas pode ser revertido para o próprio corpo, que recebe esses estímulos ao longo dos anos e vai repercutir negativamente ou positivamente, dependendo do que escuta. “Eu aprendi que a gente não deve falar coisas ruins e sim coisas boas. Já sinto a diferença”, diz a estudante Bruna Antunes de Lima, 10 anos, que participou do experimento.
Alunos testam poder das palavras com arroz (Foto: Divulgação)
Ana Paula disse que, como professora e mãe, tem se policiado mais no que fala e como fala. Também percebe isso no comportamento dos alunos. “As crianças ainda estão vibrando com o resultado. Vejo que em dia de prova, se um está nervoso, o outro diz ‘calma, você vai conseguir’. Eles têm se ajudado muito nessa questão”, afirma Ana. O importante para ela é deixar claro que a vida é feita de semeadura e colheita.
Sobre o experimento
Um estudo realizado pelo cientista japonês Masaru Emoto confirmou que cada pensamento do ser humano gera uma emoção e uma reação bioquímica e elas se manifestam no organismo através de três sistemas: imunitário, nervoso central e endócrino.
Para testar sua teoria, Emoto congelou água em frascos de vidro com palavras escritas voltadas para o líquido. Em um segundo instante, o cientista fotografou os cristais formados sob a influência das palavras negativas e positivas. O resultado demonstrou que os mais belos cristais foram aqueles que receberam palavras de amor e gratidão, enquanto os outros – que estiveram perante palavras de ódio e rancor – ficaram completamente distorcidos. Sabendo que a água possui uma capacidade para absorver informação na forma de diferentes elementos, Masaru Emoto quis investigar se ela também poderia receber informação a partir das palavras.
Então, o cientista resolveu ir mais fundo e provar que as palavras têm poder e influenciam as direções de vida das pessoas. Foi aí que ele decidiu realizar o experimento com o arroz.
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