“Toda felicidade edificada sobre a desdita alheia, sobre a desonestidade ou a injustiça deixa de ser felicidade para tornar-se fantasma ameaçador para, em oportuna ocasião, desferir o golpe fatal que ameaçava desde o primeiro ato errôneo que a traição criou. Essa fictícia felicidade é como os castelos construídos na areia, os quais o mar carrega em suas poderosas reivindicações. É comum os homens orgulhosos atribuírem à fatalidade e até a Deus as desditas que lhes sobrevêm no decorrer da existência. Mas, o que é certo é que, se todos os que sofrem desgostos e dificuldades vasculhassem os próprios atos anteriores em torno do próximo ou em torno de si mesmos, encontrariam ali a causa das desditas que os ferem, sem necessidade de remontar às existências passadas para explicarem a atualidade que sofrem.”
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