segunda-feira, 30 de julho de 2018

O amor é capaz de tudo


O amor é o sentimento mais puro que podemos ter em nosso coração, porque somente o amor é capaz de proporcionar em nós, as mudanças necessárias para sermos melhores.
Com o amor temos o perdão e através do perdão exercitamos a caridade e através da caridade temos a oportunidade de nos doarmos ao nosso próximo.
O amor é capaz de desenvolver em nós as nossas virtudes e desta forma nos dá a oportunidade de corrigirmos os nossos defeitos.
Somente o amor constrói em nós as nossas mudanças e ele é a chave da porta que nos leva a felicidade que tanto buscamos.
O amor não é egoísta ele é altruísta e por isso todos nós podemos senti-lo de forma intensa e revigorante em nossa vida.
O amor não é orgulhoso, porque quando se tem o amor sem ilusões ele nos proporciona o perdão de nossas faltas.
O amor não é vaidoso, ele apenas quer que sejamos o que realmente somos.
O amor é luz, porque ilumina nossa vida, quando acharmos que não temos mais luz.
O amor é alegria, porque contagia nossa vida nos proporcionando momentos inesquecíveis.
O amor é música, porque canta aos nossos corações.
O amor é saúde, porque senti-lo verdadeiramente nos dá a força necessária para não adoecermos.
O amor é Divino e senti-lo nos aproxima do Criador.

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Evangelho do dia



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sábado, 14 de julho de 2018

Gaia, a grande!


Você pode se perguntar por que a consciência humana subitamente começou a aumentar em freqüência nos anos 60. As pessoas começaram a questionar os velhos modos de corrupção e conflito e muitos começaram a buscar respostas espirituais nos ensinamentos do Oriente. A data real de início desse renascimento na consciência humana foi em 8 de julho de 1964.

Naquele dia, em 1964, a Mãe Terra estava imbuída de uma enorme quantidade de energia cósmica. Agora, porque ela tem bilhões de seres humanos sob seus cuidados e proteção, ela escolheu armazenar essa energia cósmica dentro de seu corpo e depois liberá-la gradualmente durante um longo período de tempo para que pudéssemos nos adaptar a ela..

Para o bem da humanidade, ela mediu essa edificante energia cósmica de um modo que nos permitiu adaptar-nos às frequências mais altas de uma maneira equilibrada. Ela podia ver que precisávamos ser capazes de atualizar a nossa consciência em preparação para os novos ciclos positivos que começariam a se revelar.

Gaia, a Mãe Terra, é uma alma altamente avançada, baseada na existência da sétima dimensão.. Ela mantém corpos como esferas de consciência na quinta e sexta dimensões, assim como corpos físicos na quarta dimensão e em nosso reino da terceira dimensão.

No nosso nível físico, o corpo dela parece minúsculo na vasta escuridão do espaço e, no nível da alma, a imagem é bem diferente. Acabou a escuridão do espaço. Lá, ela é uma joia brilhante dentro do corpo sólido de luz que preenche nosso sistema solar.

Há muito tempo, quando a humanidade precisava de um lar no espaço, Gaia ofereceu-se para reter sua luz espiritual, de modo que nossa raça humana pudesse existir confortavelmente em suas costas, em seu próprio nível de consciência.

O dia 8 de julho é o dia ideal para lembrar a grandeza e a compaixão desta deusa da luz, e para expressar nossa profunda gratidão pelo lar que ela nos oferece sem egoísmo..

Reserve um tempo para se interiorizar, conectar-se com a alma espiritual de Gaia e lhe enviar o seu amor, luz e gratidão.

Inspire a energia vital universal a cada inspiração. A cada expiração, envie o seu amor, luz e gratidão como um raio de luz branca do seu coração para o coração da Mãe Terra.

Aproveite o tempo para fazer a conexão e você ficará surpreso com a qualidade da energia edificante que voltará para você da Mãe Terra.

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Formatação - DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
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Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

por Patrizia Gardona
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Lutar sempre


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O mal e o bem


“Não importa o mal que você me fez, mas o bem que eu te fiz”, é uma das afirmações mais eloquentes, a propósito que não basta não fazer o mal, mas é imperioso e muito gratificante fazer o bem. Desvencilharmos do mal é um grande passo rumo a nosso progresso evolutivo, mas praticar o bem, é algo que transcende qualquer tipo de caridade que podemos exercer. Procure sempre observar o bem praticado, e verá que está se afastando de fazer o mal a tudo e a todos. Notará como se sentirá feliz, vendo a alegria e satisfação no rosto dos semelhantes pelo bem recebido.



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Mensagens espíritas


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Mensagem de bom dia


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sexta-feira, 13 de julho de 2018

Saber como convém


"E se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 8:2.)

A civilização sempre cuida saber excessivamente, mas, em tempo algum, soube como convém saber.

É por isto que, ainda agora, o avião bombardeia, o rádio transmite a mentira e a morte, e o combustível alimenta maquinaria de agressão.

Assim também, na esfera individual, o homem apenas cogita saber, esquecendo que é indispensável saber como convém.

Em nossas atividades evangélicas, toda a atenção é necessária ao êxito na tarefa que nos foi cometida.

Aprendizes do Evangelho existem que pretendem guardar toda a revelação do Céu, para impô-la aos vizinhos; que se presumem de posse da humildade, para tiranizarem os outros; que se declaram pacientes, irritando a quem os ouve; que se afirmam crentes, confundindo a fé alheia; que exibem títulos de benemerência, olvidando comezinhas obrigações domésticas.

Esses amigos, principalmente, são daqueles que cuidam saber sem saberem de fato.

Os que conhecem espiritualmente as situações ajudam sem ofender, melhoram sem ferir, esclarecem sem perturbar. Sabem como convém saber e aprenderam a ser úteis. Usam o silêncio e a palavra, localizam o bem e o mal, identificam a sombra e a luz e distribuem com todos os dons do Cristo. Informam-se quanto à Fonte da Eterna Sabedoria e ligam-se a ela como lâmpadas perfeitas ao centro da força. Fracassos e triunfos, no plano das formas temporárias, não lhes modificam as energias. Esses sabem porque sabem e utilizam os próprios conhecimentos como convém saber.

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 44.
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Fale hoje


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Recado de Amigo


Não se amedronte. Prossiga
Em seu trabalho no bem.
Prestando serviço a todos
Não menospreza a ninguém.

Cultive perdão e amor
Esqueça qualquer espinho...
Tribulações e problemas
Isto é de todo caminho.

Se você caiu em falta,
Para erguer-se, volte atrás.
Só não erra neste mundo
Aquele que nada faz.

XAVIER, Francisco Cândido. Loja de alegria. Pelo Espírito Jair Presente. GEEM.
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Desistir nunca


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quinta-feira, 12 de julho de 2018

A Desgraça Real


Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta consequências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as arvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.

Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as consequências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as consequências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.

Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.

Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? - Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 5. Item 24. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br.
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O seu peso é bem menor


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Oportunidade de Servir


Não se detenha diante da oportunidade de servir. Mobilize o pensamento para criar vida nova.

Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre.

Não permita que a dificuldade lhe abra a porta ao desânimo porque a dificuldade é o meio de que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.

Nunca desconsidere o valor de sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças.

Pelo Espírito André Luiz
XAVIER, Francisco Cândido. Agenda de Luz. Espíritos Diversos. IDEAL.
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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Confia em Deus


Nunca percas a esperança, por pior a situação em que te vejas. E jamais condenes alguém que se haja embarafustado no labirinto da provação...

O momento mais áspero de um problema pode ser aquele em que se lhe descobre a solução. E, em casos numerosos, a pessoa que te parece mais censurável, no mais grave delito, será talvez aquela que menos culpa carregue na trama do mal que as sombras entreteceram.

Decerto haverá corrigenda para o erro nas trevas, pelos mecanismos da ordem, tanto quanto surgirá remédio para os enfermos pelos recursos da medicina.

Observa, no entanto, o poder misericordioso de Deus, nos menores distritos da Natureza.

A semente sufocada é a que te sustentará o celeiro.

A pedra colocada em disciplina é o agente que te assegura firmeza na construção.

Aflições e lágrimas são processos da vida, em que se te acrescentam as energias, a fim de que sigas a frente, na quitação dos compromissos esposados, para que se te iluminem os olhos, no preciso discernimento.

Nos dias difíceis de atravessar, levante-te para a vida, ergue a fronte, abraça o dever que as circunstâncias te deram e abençoa a existência em que a Providência Divina te situou.

Por maiores se façam a dor que te visite, o golpe que te fira, a tribulação que te busque ou o sofrimento que te assalte, não esmoreças na fé e prossegue fiel as próprias obrigações, porque se todo o bem te parece perdido, na face da tarefa em que te encontras, guarda a certeza de que Deus está contigo, trabalhando no outro lado.

XAVIER, Francisco Cândido. Alma e Coração. Pelo Espírito Emmanuel. Pensamento.
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Problemas do mundo


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Busquemos o Equilíbrio


"Aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou". João (I João, 2:6)

Embora devas caminhar sem medo, não te cases à imprudência, a pretexto de cultivar desassombro.

Se nos devotamos ao Evangelho, procuremos agir segundo os padrões do Divino Mestre, que nunca apresentam lugar à temeridade.

Jesus salienta o imperativo da edificação do Reino de Deus, mas não sacrifica os interesses dos outros em obras precipitadas.

Aconselha a sinceridade do "sim, sim não, não", entretanto, não se confia à rudeza contundente.

Destaca as ruínas morais do farisaísmo dogmático, todavia, rende culto à Lei de Moisés.

Reergue Lázaro do sepulcro, contudo, não alimenta a pretensão de furtá-lo, em definitivo, à morte do corpo.

Consciente do poder de que se acha investido, não menospreza a autoridade política que deve reger as necessidades do povo e ensina que se deve dar "a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".

Preso, e sentenciado ao suplício, não se perde em bravatas labiais, não obstante reconhecer o devotamento com que é seguido pelas entidades angélicas.

Atendamos ao Modelo Divino que não devemos esquecer, desempenhando a nossa tarefa, com lealdade e coragem, mas, evitemos o arrojo desnecessário que vale por leviandade perigosa.

Um coração medroso congela o trabalho.

Um coração temerário incendeia qualquer serviço, arrasando-o.

Busquemos, pois, o equilíbrio com Jesus e fugiremos, naturalmente, ao extremismo, que é sempre o escuro sinal da desarmonia ou da violência, da perturbação ou da morte.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 134.
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Batalhas da vida


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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Madeiros Secos


"Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?" - Jesus. (LUCAS, capítulo 23, versículo 31.)

Jesus é a videira eterna, cheia de seiva divina, espalhando ramos fartos, perfumes consoladores e frutos substanciosos entre os homens, e o mundo não lhe ofereceu senão a cruz da flagelação e da morte infamante.

Desde milênios remotos é o Salvador, o puro por excelência.

Que não devemos esperar, por nossa vez, criaturas endívidadas que somos, representando galhos ainda secos na árvore da vida?

Em cada experiência, necessitamos de processos novos no serviço de reparação e corrigenda.

Somos madeiros sem vida própria, que as paixões humanas inutilizaram, em sua fúria destruidora.

Os homens do campo metem a vara punitiva nos pessegueiros, quando suas frondes raquíticas não produzem. O efeito é benéfico e compensador.

O martírio do Cristo ultrapassou os limites de nossa imaginação. Como tronco sublime da vida, sofreu por desejar transmitir-nos sua seiva fecundante.

Como lenhos ressequidos, ao calor do mal, sofremos por necessidade, em favor de nós mesmos.

O mundo organizou a tragédia da cruz para o Mestre, por espírito de maldade e ingratidão; mas, nós outros, se temos cruzes na senda redentora, não é porque Deus seja rigoroso na execução de suas leis, mas por ser Amoroso Pai de nossas almas, cheio de sabedoria e compaixão nos processos educativos.

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 82.
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Aquilo que nos fere, é aquilo, que nos cura


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Chico Xavier discorre sobre Aborto em Entrevistas


"[...] há nações de vanguarda que estão legalizando o aborto, e este problema é um problema muito grave diante da vida espiritual, porque nós não podemos desconhecer que a criança-embrião é um ser vivo". (Xavier, F.C. Francisco Cândido Xavier no "Pinga Fogo". Piedade: Ed. Culturesp, 1971, p. 29-30; Chico Xavier, Pinga-Fogo com Chico Xavier, DVD Duplo, São Paulo: VideoSpirite/Versátil).

*

"A criança-embrião é um ser vivo, e um ser vivo indefeso. O aborto é um delito difícil de ser classificado, porque a vítima está absolutamente incapaz de operar na própria defesa. Acreditamos que à prática do aborto consciente, indiscriminado, e até mesmo apoiado por leis, devemos preferir os anticoncepcionais que poderão merecer estudos específicos da ciência e beneficiar a Humanidade dentro de um campo de limitação razoável na família, nos tempos que correm, quando os filhos dão trabalho e exigem muitos esforços dos pais".

(Xavier, F.C./Emmanuel. Entrevistas. Araras: Ed. IDE, 1972, p.99-100).
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A vida continua


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A arte da vida


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terça-feira, 3 de julho de 2018

A Psicologia da Oração


Convencionou-se, ao longo do tempo, que a oração é um recurso emocional e psíquico para rogar e receber benefícios da Divindade, transformando-a em instrumento de ambição pessoal, realmente distante do seu alto significado psicológico.

A oração é um precioso recurso que faculta a aquisição da autoconsciência, da reflexão, do exame dos valores emocionais e espirituais que dizem respeito à criatura humana.

Tornando-se delicado campo de vibrações especiais, faculta a sintonia com as forças vivas do Universo, constitui veículo de excelente qualidade para a vinculação da criatura com o seu Criador.

Todos os seres transitam vibratoriamente em faixas especiais que correspondem ao seu nível evolutivo, ao estágio intelecto-moral em que se encontram, às suas aspirações e aos seus atos, nos quais se alimentam e constroem a existência.

A oração é o mecanismo sublime que permite a mudança de onda para campos mais sensíveis e elevados do Cosmo.

Orar é ascender na escala vibratória da sinfonia cósmica.

Em face desse mecanismo, torna-se indispensável que se compreenda o significado da prece, sua finalidade e a maneira mais eficaz pela qual se pode alcançar o objetivo desejado.

Inicialmente, orar é abrir-se ao amor, ampliar o círculo de pensamentos e de emoções, liberando-se dos hábitos e vícios, a fim de criar-se novos campos de harmonia interior, de forma que todo o ser beneficie-se das energias hauridas durante o momento especial.

A melhor maneira de alcançar esse parâmetro é racionalmente louvar a Divindade, considerando a grandeza da Criação, permitindo-se vibrar no seu conjunto, como seu filho, assimilando as incomparáveis concessões que constituem a existência.

Considerar-se membro da família universal, tendo em vista a magnanimidade do Pai e Sua inefável misericórdia, enseja àquele que ora o bem-estar que propicia a captação das energias saudáveis da vida.

Logo depois, ampliar o campo do raciocínio em torno dos próprios limites e necessidades imensas, predispondo-se a aceitar todas as ocorrências que dizem respeito ao seu processo evolutivo, mas rogando compaixão e ajuda, a fim de errar menos, acertar mais, e de maneira edificante, o passo com o bem.

Nesse clima emocional, evitar a queixa doentia, a morbidez dos conflitos e exterioridades ante a magnitude das bênçãos que são hauridas, apresentando-se desnudado das aparências e circunlóquios da personalidade convencional.

Não é necessário relacionar sofrimentos, nem explicitar anseios da mente e do coração, porque o Senhor conhece a todos os Seus filhos, que são autores dos próprios destinos e ocorrências, mediante o comportamento mantido nas multifárias experiências da evolução.

Por fim, iluminado pelo conhecimento da própria pequenez ante a grandeza do Amor, externar o sentimento de gratidão, a submissão jubilosa às leis que mantêm o arquipélago de astros e a infinitude de vidas.

*

Tudo ora no Cosmo, desde a sinfonia intérmina dos astros em sua órbita, mantendo a harmonia das galáxias, até os seres infinitesimais no mecanismo automático de reprodução, fazendo parte do conjunto e da ordem estabelecidos.

Em toda parte vibra a vida nos aspectos mais complexos e simples, variados e uniformes.

Sem qualquer esforço da consciência, circula o sangue por mais de 150 mil quilômetros de veias, vasos, artérias, em ritmo próprio para a manutenção do organismo humano tanto quanto de todos os animais.

Funções outras mantidas pelo sistema nervoso autônomo obedecem a equilibrado ritmo que as preserva em atividade harmônica.

As estações do tempo alternam-se facultando as variadas manifestações dos organismos vivos dentro de delicadas ondas de luz e de calor que lhes possibilitam a existência, a manifestação, o desabrochar, o adormecimento, a espera.

O ser humano, enriquecido pela faculdade de pensar e dotado do livre-arbítrio, que lhe propicia escolher, atado às heranças do primarismo da escala animal ancestral pela qual transitou, experiencia mais as sensações do imediato do que as emoções da beleza, da harmonia, da paz, da saúde integral,

Reconhece o valor incalculável do equilíbrio, no entanto, estigmatizado pela herança do prazer hedonista, entrega-se-lhe à exorbitância pela revolta nos transtornos de conduta, como forma de imposição grotesca.

Ao descobrir a oração, logo se permite exaltar falsas ou reais necessidades, desejando respostas imediatas, soluções mágicas para atendê-las, distantes do esforço pessoal de crescimento e de reabilitação.

É claro que aquele que assim procede não alcança as metas propostas, pois que elas ainda não podem apresentar-se por nele faltarem os requisitos básicos para o estabelecimento da harmonia interior.

A oração é campo no qual se expande a consciência e o Espírito eleva-se aos páramos da luz imarcescível do amor inefável.

Quem ora ilumina-se de dentro para fora, tornando-se uma onda de superior vibração em perfeita consonância com a ordem universal.

O egoísmo, os sentimentos perversos não encontram lugar na partitura da oração.

Torna-se necessário desfazer-se desses acordes perturbadores, para que haja sincronização do pensamento com as dúlcidas notas da musicalidade divina.

A psicologia da oração é o vasto campo dos sentimentos que se engrandecem ao compasso das aspirações dignificadoras, que dão sentido e significado à existência na Terra.

Inutilmente, gritará a alma em desespero, rogando soluções para os problemas que lhe compete equacionar, mesmo que atraindo os numes tutelares sempre compadecidos da pequenez humana.

Desde que não ocorre sintonia entre o orante e a Fonte exuberante de vida, as respostas, mesmo quando oferecidas, não são captadas pelo transtorno da mente exacerbada.

*

Quando desejares orar, acalma o coração e suas nascentes, assumindo uma atitude de humildade e de aceitação, a fim de que possas falar àquele que é o Pai de misericórdia, que sempre providencia todos os recursos necessários à aquisição humana da sua plenitude.

Convidado a ensinar aos seus discípulos a melhor maneira de expressar a oração, Jesus foi taxativo e gentil, propondo a exaltação ao Pai em primeiro lugar, logo após as rogativas e a gratidão, dizendo:

- Pai Nosso, que estais nos Céus...

Entrega-te, pois, a Deus, e nada te faltará, pelo menos tudo aquilo que seja importante à conquista da harmonia mediante a aquisição da saúde integral.

Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 29 de outubro de 2012, em Sydney, Austrália. Fonte: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=322.
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Deus coloca pessoas erradas para valorizarmos as certas


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Que Tendes?


"Quantos pães tendes? E disseram-lhe: - Sete." (Marcos, 8:5)

Quando Jesus, à frente da multidão faminta, indagou das possibilidades dos discípulos para atendê-la, decerto procurava uma base, a fim de materializar o socorro preciso.

- "Quantos pães tendes?"

A pergunta denuncia a necessidade de algum concurso para o serviço da multiplicação.

Contanos o evangelista Marcos que os companheiros apresentaram-lhe sete pãezinhos, dos quais se alimentaram mais de quatro mil pessoas, sobrando apreciável quantidade.

Teria o Mestre conseguido tanto se não pudesse contar com recurso algum?

A imagem compele-nos a meditar quanto ao impositivo de nossa cooperação, para que o Celeste Benfeitor nos felicite com os seus dons de vida abundante.

Poderá o Cristo edificar o santuário da felicidade em nós e para nós, se não puder contar com os alicerces da boa-vontade em nosso coração?

A usina mais poderosa não prescinde da tomada humilde para iluminar um aposento.

Muitos esperam o milagre da manifestação do Senhor, a fim de que se lhes sacie a fome de paz e reconforto, mas a voz do Mestre, no monte, continua ressoando, inesquecível: Que tendes?

Infinita é a Bondade de Deus, todavia, algo deve surgir de nosso "eu", em nosso favor.

Em qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos convictos de que o Senhor fará o resto.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 133.
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